sem título

No céu de pedra cheio de lava com curvas ardentes numa reta interminável coberto por um arco ires inverso vago em um tornado de calmaria, na beleza de tudo que me cega e sob nuvens carregadas chuviscando bem de leve, num ritmo que não molha e não seca sem trégua, as vezes vejo uma saída perfeita dentre ondas coloridas de sol e de lua no final do horizonte da exaustão por onde caminho para o inconsciente do mundo, de tudo que tem nele e tudo que não tem fundo em busca do novo através de palavras caóticas em um dialeto sem tradução que está escondido na beleza e na luz dos rios de lava que cortam o céu e nos raios que correm pelo chão, tudo como um turbilhão de sentimentos inomináveis.