Árvore de Natal na Floresta Encantada
Era uma manhã ensolarada de novembro, na floresta encantada, mas o amigo vento já trazia notícias fresquinhas do Natal. Vovó Onça acordou cedo com o som animado dos passarinhos na janela. Nina, a bem-te-vi, e Zé, o pássaro preto, já estavam reunidos cantando com alegria. Os netinhos JPzinho e Leia correram para o quintal, empolgados, pois sabiam que aquele era um dia especial.
— Hoje vamos montar nossa Árvore de Natal da floresta! — anunciou Vovó Onça com entusiasmo, colocando seu avental decorado com sininhos dourados.
Os animais começaram a chegar ao clareira. Luar, o lobo bonzinho, trouxe sua família, e os jabutis Januário e Catarina vieram devagarinho, carregando nas costas pequenas sacolas com enfeites. Dona Jararaca, a boa conselheira, trouxe fitas brilhantes enroladas na cauda. Até a cadelinha Tica Bernardes veio ajudar, abanando o rabo alegremente.
No centro da clareira, havia um enorme pinheiro natural que parecia ter sido escolhido pela própria natureza para aquele momento.
— Vamos começar pelos enfeites! — disse Leia, segurando uma estrela dourada que havia feito com papel brilhante.
Nina e Zé voaram até os galhos mais altos para pendurar a estrela e algumas bolinhas vermelhas que JPzinho havia pintado. Os jabutis colocaram pequenas casquinhas de nozes decoradas com lantejoulas na base da árvore, enquanto a família de Luar amarrou sinos que tilintavam ao vento.
Enquanto isso, Vovó Onça organizava todos, contando histórias de Natais passados.
— Sabem por que decoramos a árvore? — perguntou.
— Por quê, Vovó? — quis saber Leia.
— Porque ela simboliza a união. Cada enfeite representa a alegria de cada um de nós, e quando colocamos tudo junto, a árvore se torna especial, assim como nossa floresta!
Dona Jararaca trouxe um toque mágico, enrolando as fitas brilhantes ao redor do pinheiro com movimentos graciosos. E então, o toque final: JPzinho subiu nos ombros de Luar para colocar uma estrela iluminada no topo, feita com pedrinhas brilhantes coletadas no rio.
Ao anoitecer, a árvore estava pronta. Os vagalumes começaram a aparecer, iluminando a clareira com sua luz natural, como se fossem pequenas luzes pisca-pisca. A família de Zé e Maria Pretinha cantou uma melodia natalina, enquanto todos se reuniam ao redor da árvore para admirar sua beleza.
Vovó Onça ergueu um cálice de suco de frutas.
— Que este Natal traga paz, amor e união para todos nós, meus queridos amigos da floresta e netinhos amados!
A noite foi repleta de risadas, histórias e músicas, mostrando que o verdadeiro espírito do Natal era a amizade e o carinho compartilhados por todos ali.