As Travessuras do lagarto Lelê e o Ataque dos Urubus
Capítulo 1: Travessuras e Desconfiança
Lelê, o lagarto sapeca, adorava aprontar. Um dia, ele viu a cobra enrolada em um galho, cochilando ao sol. Uma ideia travessa lhe ocorreu.
Lelê se aproximou sorrateiramente e sussurrou: "Cuidado, dona Cobra! Ouvi dizer que o macaco está planejando roubar suas maçãs hoje!"
A cobra, com seus olhos semicerrados, ergueu a cabeça desconfiada. "Lelê, já não caio mais nas suas histórias. Vá procurar outra para enganar!"
Lelê riu e se afastou, pensando em sua próxima brincadeira.
Viu o coelho distraído e escondeu as suas cenouras no buraco do galho da árvore e ficou de longe rindo do coelho procurando as cenouras.
Ao passar próximo a lagoa espantou o sapo que se preparava para pegar uma mosca. O sapo ficou com muita raiva dele , pois , acabará de perder seu lanche vida tarde.
Assim, Lelê passava o dia fazendo suas travessuras.
Capítulo 2: O Aviso Ignorado e o Terror dos Céus
De repente, Lelê avistou no céu um bando de urubus, aves de rapina com bicos afiados e olhos famintos. Ele correu desesperado para avisar os outros animais.
Ao encontrar o macaco brincando com o papagaio, Lelê gritou: "Amigos, precisamos nos unir! Um bando de urubus está vindo para atacar nosso vale!"
O macaco, com um sorriso arrogante, virou as costas e disse: "Ah, Lelê, sempre com suas histórias. Não vou cair nessa."
O papagaio, intrigado, perguntou: "Hmm, talvez devêssemos investigar isso, Lelê. Conte-me mais."
Lelê narrou com detalhes o que vira, mas seus amigos ainda duvidavam.
O papagaio ficou atento a quela situação né não dormiu, ficou escondido na guia da árvore maís alta do vale observando tudo.
Quando o vale dormia, os urubus chegaram saqueando tudo, levando toda a comida armazenada para o inverno. Ele seguiu os urubus e descobriu o esconderijo das aves de rapina.
Capítulo 3: A Batalha Aérea e a Perda Dolorosa
O papagaio de manhã chamou o rei leão e contou tudo o que presenciou e sabia bonde era o esconderijo dos malvados urubus.
O leão reuniu a bicharada e organizaram um contra ataque. O papagaio bebo gavião ficaram responsáveis para reunir todos os pássaros para a batalha e os outros atacariam por terra.
Na hora marcada o conflito aconteceu.
Os urubus, impulsionados pelo vento, lançaram-se em um ataque feroz. Os animais, despreparados e desorganizados, tentavam se defender como podiam.
O macaco, ágil e forte, lutou com bravura, mas foi cercado por vários urubus. Em um golpe cruel, um urubu gigante o atingiu com o bico, e o macaco caiu no chão, gravemente ferido.
Lelê, testemunhando a cena, sentiu um aperto no coração. A culpa e a tristeza o consumiam.
Capítulo 4: A Dor da Perda e a Lição Aprendida
O macaco não resistiu aos ferimentos e faleceu. Os animais, em luto, se reuniram em torno de seu corpo.
O leão, líder do vale, com voz grave, disse: "Precisamos aprender com nossos erros. Lelê tentou nos avisar, e nós não ouvimos."
Lelê, com lágrimas nos olhos, lamentou: "Eu prometo que daqui para frente serei honesto. Minhas brincadeiras foram longe demais."
O papagaio, com convicção, propôs: "Vamos honrar a memória do macaco e trabalhar juntos para proteger nosso lar."
Os animais do vale, unidos pela dor da perda, aprenderam a valorizar a verdade e a importância de se unirem. Eles se tornaram mais fortes e vigilantes, garantindo que o vale estivesse sempre protegido.