A FORMIGA E O TAMANDUÁ
Assim que o sol iniciava o dia iluminando a terra, as cortadeiras num trabalho de equipe, organizado e em prol do coletivo, já desempenhavam suas tarefas diárias. Naquela colónia tinha uma formiga que sempre fazia corpo mole no desempenho de sua tarefa, fingia-se de doente, machucada, entre outras desculpas. O sentido de cooperação entre as formigas fazia com que outras terminassem a tarefa, por ela, apenas começado.
Em reunião decidiram atribuir tarefas diferentes e ver se o problema era de adaptação ao trabalho a desempenhar. Embora muitas ali desconfiassem da doença que acometia a companheira: preguiça.
Por fim, decidiram que o contato direto com a natureza, caminhar pelas trilhas em busca de alimento, inspirasse a disposição ao trabalho, a ser útil ao formigueiro.
No entanto, mais de uma vez a encontraram fora da trilha, dormindo tranquilamente, encostada no tronco de uma árvore. Justificava dizendo que perdera-se da trilha e de tanto procurar o caminho de volta, ficara exausta, encostou-se na árvore para descansar e dormiu.
Até que um dia, numa destas saidinhas da trilha, não teve a precaução de observar cuidadosamente a árvore. Instantes depois descia dela um tamanduá faminto e aquela formiga num sono profundo, era presa fácil.
Moral da História: quem tanto suga do esforço de outros, um dia por outro, sem esforço, será sugado.