O sapo
Na noite clara, o cantar do sapo.
Estavam eles a chamar a chuva tão esperada.
O sapo boi era o soprano maior, grande e imponente.
Pequeninos sapinhos cantavam Só, tão pequenos e belos.
Todos na maestria de um sapo rei, Raí.
Aquele brejo já não era o mesmo, noite de lua cheia.
Como em um cortejo, os enamorados e seus amores.
Ali era encontro de seus familiares e amigos.
Brejo este animado, a lua era a luz até o sol raiar ao dia.
Prazer sapo Lion, sou um simples cantor poeta.
Os peixes são dançarinos, ao bailar das águas.
Dona coruja era a convidada ilustre, trazia sempre o senhor bacurau.
A dama da noite era o urapuru, em seu lindo terno triunfal
Senhoras e senhores, ao tardar do dia...
Uma galha de árvore, se tornava o camarote.
Começa assim o ilustre show..
_DÓ...RÉ...Sá...sapo canta no luar!
_DÓ...RÉ...Sá...sapo cantam natureza!
_Dó...Ré...Sá...sapo canta no luar!
_DÓ...RÉ...Sá... viva a natureza!!!
Como num fechar das cortinas, o amanhecer chegando.
Junto do amanhecer vinha um fino sereno de chuva.
E em meio as gotinhas de chuva, todo aplauso da natureza.
Fim!!!