O sapo

Na noite clara, o cantar do sapo.

Estavam eles a chamar a chuva tão esperada.

O sapo boi era o soprano maior, grande e imponente.

Pequeninos sapinhos cantavam Só, tão pequenos e belos.

Todos na maestria de um sapo rei, Raí.

Aquele brejo já não era o mesmo, noite de lua cheia.

Como em um cortejo, os enamorados e seus amores.

Ali era encontro de seus familiares e amigos.

Brejo este animado, a lua era a luz até o sol raiar ao dia.

Prazer sapo Lion, sou um simples cantor poeta.

Os peixes são dançarinos, ao bailar das águas.

Dona coruja era a convidada ilustre, trazia sempre o senhor bacurau.

A dama da noite era o urapuru, em seu lindo terno triunfal

Senhoras e senhores, ao tardar do dia...

Uma galha de árvore, se tornava o camarote.

Começa assim o ilustre show..

_DÓ...RÉ...Sá...sapo canta no luar!

_DÓ...RÉ...Sá...sapo cantam natureza!

_Dó...Ré...Sá...sapo canta no luar!

_DÓ...RÉ...Sá... viva a natureza!!!

Como num fechar das cortinas, o amanhecer chegando.

Junto do amanhecer vinha um fino sereno de chuva.

E em meio as gotinhas de chuva, todo aplauso da natureza.

Fim!!!

Juliana Netto
Enviado por Juliana Netto em 27/11/2023
Código do texto: T7941363
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