CONDENADO
Condenado fora, por sua maldade e feitiçaria, a vagar pela eternidade até que uma mulher lhe dissesse, do profundo do seu coração: Eu te amo!
Isto fora já há 400 anos. De brinde recebera feições horríveis, que provocavam asco a todos que a viam.
Hoje trabalhava há trinta anos para a mesma família, cuidando dos cavalos. Foi no estábulo, enquanto cuidava da filha do patrão que recebera um coice, que ouviu a tão sonhada frase. Esvaneceu no ar.
Ela, mesmo cega, enxergou a beleza daquele coração arrependido.