O NATAL DE DEIJANIRA
O NATAL DE DEIJANIRA
Deijanira ficou órfã de mãe com apenas cinco anos de idade.
O pai endividado com a longa enfermidade da esposa, mal tinha dinheiro para alimentar a filha. Embora o capataz da fazenda e a esposa fossem padrinhos da pequena deija, como era carinhosamente tratada. Ele com seu coração de pedra não permitia que a esposa a adotasse, como ela sempre desejou. Ciumento ao extremo não permitia que esposa visitasse a casa do compadre, dando para afilhada um pouco de carinho e certa assistência. Firmino o pai levantava de madrugada preparava a refeição da filha e seguia para a lida no curral da fazenda. só retornado ao por do sol levando para casa um pouco de leite e os gravetos de lenha para cosumir no fogão.na madrugada seguinte. Deija apesar da tenra idade mantinha linda aquela choupana. Quem por lá passava nem acrditava no que via, ali tinha algum mistério, deija era uma criancinha...Dois cômodos apenas, mas limpinha parecia uma joia rara pendurada na garganta da natureza desabrochando em flores. As vasilhas brilhando, o chão de uma brancura ímpar, com o reboco de argila branca que a seu pedido, o pai lhe trazia juntamente com o estrume fresco do curral. Sobre um toco de madeira aparado, um pote de água pura e cristalina que o pai fazia questão de mantê-lo cheio facilitado para sua filhimha que parecia gente grande, mas sem força para manuciá-lo. Uma mesinha de madeira com um forro bordado a mão pela falecida mãe, embora desbotado pelo uso, mas sempre limpinho, sobre ela um conjunto de imagens da sagrada familia,o menino Jesus, a virgem Maria e São José, ornados por uns potinhos de cerâmica repletos de líryos do campo, colhidos por aquelas mãozinhas angelical..A fé naquelas imagens era o bem mais valiosa que a peqena deija herdou da mãe... Que parecia nunca tê-la abndonado e estar presente ali naquele santuario realizando através da filhinha, os afazeres domésticos naquela choupana encantada. Esta, era a unica explicaçao que as vizitas encontravam para definir com que magia, uma criança tão frágil coseguia realizar aquele belo trabalho .
Era véspera de natal quando Dr. Benedito o proprietário da fazenda chegou com a esposa para passar alí, alguns dias até a virada do ano. Ele que mal conhecia sua fazenda, muito menos seu capataz administrador. Ao adquirir apropriedade de o seu irmão deixou a ele a supervisão de todo aquele patrimônio confiado ao capataz.Embora tendo sua origem campestre sendo filho de fazendeiro, mas criado na cidade grande desde criança onde estudou e exercia sua profissão, não tinha o minimo conhecimento da vida rural.
Instalados na casa grande recém reformada a propósito para aquela ocasião. O médico e a esposa que não tiveram filhos, resolveram passear por ali naquela tarde e conhecer um pouco nos derredores da luxuosa casa grande da fazenda. Passaram pelo curral e desceram por uma trilha numa pequena encosta. Marília a esposa,ao avistar um pequeno bosque, com impressão de ter ouvido algo meio mágico levado até ela pelas asas da brisa,apurou os ouvidos e percebeu que se tratava de o borbulhar deslizante das corrente de um regato, fez uma pequena pausa e esperou pelo marido um pouco retardatário na caminhada.
- Ouça meu bem, parece uma queda d’água ou talvez uma pequena cachoeira!
- A gente tira a dúvida e só acredita vendo meu amor respodeu ele !
Caminharam até ao pequeno bosque, e qual não foi à surpresa ao ver aquela obra prima que ilustrava a paisagem !
Ao deparar com aquele quadro ecológico, Marília exclamou: meu bem será isto um santuário?
- Vejamos meu amor, se houver algum anjo no seu interior, com certeza é a réplica de um presépio natalino!
Naquele momento deija apareceu na porta e disse:
- Feliz Natal...! Boa tarde e sejam bem vindos senhores visitantes.!
Surpresos com a saudação daquele anjo, o casal adentrou o casebre. Quando as flores que enfeitavam aquele pequeno oráculo invadiram de forma mágica inebriando-os de perfume... Eles sentiram que ali estava o verdadeiro espírito do natal. Admirados com a sabedoria da pequena deija eles sairam tocados por uma estranha sensação de paz e magia, imaginaram que tudo aquilo não passava de um sonho. Mas mesmo assim, procuraram pelo Firmino e deixaram de lado o luxo de sua casa.
Passaram a noite de natal com ele e sua filha comendo batata doce, aipim,tomando leite adoçado com rapadura e licor de jenipapo!
(imagem Googlo)
O NATAL DE DEIJANIRA
Deijanira ficou órfã de mãe com apenas cinco anos de idade.
O pai endividado com a longa enfermidade da esposa, mal tinha dinheiro para alimentar a filha. Embora o capataz da fazenda e a esposa fossem padrinhos da pequena deija, como era carinhosamente tratada. Ele com seu coração de pedra não permitia que a esposa a adotasse, como ela sempre desejou. Ciumento ao extremo não permitia que esposa visitasse a casa do compadre, dando para afilhada um pouco de carinho e certa assistência. Firmino o pai levantava de madrugada preparava a refeição da filha e seguia para a lida no curral da fazenda. só retornado ao por do sol levando para casa um pouco de leite e os gravetos de lenha para cosumir no fogão.na madrugada seguinte. Deija apesar da tenra idade mantinha linda aquela choupana. Quem por lá passava nem acrditava no que via, ali tinha algum mistério, deija era uma criancinha...Dois cômodos apenas, mas limpinha parecia uma joia rara pendurada na garganta da natureza desabrochando em flores. As vasilhas brilhando, o chão de uma brancura ímpar, com o reboco de argila branca que a seu pedido, o pai lhe trazia juntamente com o estrume fresco do curral. Sobre um toco de madeira aparado, um pote de água pura e cristalina que o pai fazia questão de mantê-lo cheio facilitado para sua filhimha que parecia gente grande, mas sem força para manuciá-lo. Uma mesinha de madeira com um forro bordado a mão pela falecida mãe, embora desbotado pelo uso, mas sempre limpinho, sobre ela um conjunto de imagens da sagrada familia,o menino Jesus, a virgem Maria e São José, ornados por uns potinhos de cerâmica repletos de líryos do campo, colhidos por aquelas mãozinhas angelical..A fé naquelas imagens era o bem mais valiosa que a peqena deija herdou da mãe... Que parecia nunca tê-la abndonado e estar presente ali naquele santuario realizando através da filhinha, os afazeres domésticos naquela choupana encantada. Esta, era a unica explicaçao que as vizitas encontravam para definir com que magia, uma criança tão frágil coseguia realizar aquele belo trabalho .
Era véspera de natal quando Dr. Benedito o proprietário da fazenda chegou com a esposa para passar alí, alguns dias até a virada do ano. Ele que mal conhecia sua fazenda, muito menos seu capataz administrador. Ao adquirir apropriedade de o seu irmão deixou a ele a supervisão de todo aquele patrimônio confiado ao capataz.Embora tendo sua origem campestre sendo filho de fazendeiro, mas criado na cidade grande desde criança onde estudou e exercia sua profissão, não tinha o minimo conhecimento da vida rural.
Instalados na casa grande recém reformada a propósito para aquela ocasião. O médico e a esposa que não tiveram filhos, resolveram passear por ali naquela tarde e conhecer um pouco nos derredores da luxuosa casa grande da fazenda. Passaram pelo curral e desceram por uma trilha numa pequena encosta. Marília a esposa,ao avistar um pequeno bosque, com impressão de ter ouvido algo meio mágico levado até ela pelas asas da brisa,apurou os ouvidos e percebeu que se tratava de o borbulhar deslizante das corrente de um regato, fez uma pequena pausa e esperou pelo marido um pouco retardatário na caminhada.
- Ouça meu bem, parece uma queda d’água ou talvez uma pequena cachoeira!
- A gente tira a dúvida e só acredita vendo meu amor respodeu ele !
Caminharam até ao pequeno bosque, e qual não foi à surpresa ao ver aquela obra prima que ilustrava a paisagem !
Ao deparar com aquele quadro ecológico, Marília exclamou: meu bem será isto um santuário?
- Vejamos meu amor, se houver algum anjo no seu interior, com certeza é a réplica de um presépio natalino!
Naquele momento deija apareceu na porta e disse:
- Feliz Natal...! Boa tarde e sejam bem vindos senhores visitantes.!
Surpresos com a saudação daquele anjo, o casal adentrou o casebre. Quando as flores que enfeitavam aquele pequeno oráculo invadiram de forma mágica inebriando-os de perfume... Eles sentiram que ali estava o verdadeiro espírito do natal. Admirados com a sabedoria da pequena deija eles sairam tocados por uma estranha sensação de paz e magia, imaginaram que tudo aquilo não passava de um sonho. Mas mesmo assim, procuraram pelo Firmino e deixaram de lado o luxo de sua casa.
Passaram a noite de natal com ele e sua filha comendo batata doce, aipim,tomando leite adoçado com rapadura e licor de jenipapo!
(imagem Googlo)