Ser ou não ser. Há humanos que imitam muito bem.
Vamos lembrar uma ave de capoeira. Muito linda. Muito mesmo. Até faz lembrar certos humanos. Vamos lembrar o PAVÃO! Todos o conhecem, no vulgar galinheiro, não se vê diferença alguma. Como no poema agora publicado, todos falam á sua maneira. Do Pavão não se ouve ruído algum. Mas certos dias há, quando entende, aí ele se mostra soberbo, orgulhoso, vaidoso. Arrogante até. Eis que sai do galinheiro todo emplumado. Aí sim. Mostra toda a sua beleza, Fica lindo o pavão, Passeia toda a sua beleza por entre todos os da capoeira. Cabeça ao alto, não olha para nenhum dos outros que há pouco lhe faziam companhia. Passa por eles mostrando toda a beleza com que vem adornados. São mesmo lindos os pavões. Mas Óh santo DEUS! Não se lembrou que era apenas uma ave de capoeira, vulgar como as outras, esqueceu que os bonitos adornos, a beleza das suas plumas, eram isso somente. Adornos. Esqueceu. Olhou para as patas e viu o negrume das mesmas,aí se lembrou que era uma ave como as outras, recolheu a beleza que algum tempo ostentou.. Voltou a ser aquilo que sempre foi. Uma vulgar ave de capoeira! Sem vós.