É festa e eu não vou?
Nanu, onça pequenina, tenta pegar, no rio, um peixe em vão.
Vem um biguá formoso, negro emplumado, olha a cena risonho e pergunta curioso, o que a criatura está fazendo num rio tão perigoso.
— Pescando, ora! Não está vendo?
— Estou, criatura malcriada. E para seu governo, essa postura está errada.
— Não importa a postura e sim o resultado. Não posso chegar na festa da floresta apenas balançando o rabo.
— A festa será nos galhos do grande carvalho. Se subir, vai cair. É pequena em demasia. Dará trabalho para todos. Ave Maria!
Nanu chateada deixa o biguá falando sozinho.
— Vou provar a esse emplumado que nada atrapalha o meu caminho.
No carvalho, a festa corre solta. E lá vem Nanu correndo… Um, dois, três e opa! Sobe a onça. De galho em galho, ela prova que tamanho não é documento.
Vem um biguá formoso, negro emplumado, olha a cena risonho e pergunta curioso, o que a criatura está fazendo num rio tão perigoso.
— Pescando, ora! Não está vendo?
— Estou, criatura malcriada. E para seu governo, essa postura está errada.
— Não importa a postura e sim o resultado. Não posso chegar na festa da floresta apenas balançando o rabo.
— A festa será nos galhos do grande carvalho. Se subir, vai cair. É pequena em demasia. Dará trabalho para todos. Ave Maria!
Nanu chateada deixa o biguá falando sozinho.
— Vou provar a esse emplumado que nada atrapalha o meu caminho.
No carvalho, a festa corre solta. E lá vem Nanu correndo… Um, dois, três e opa! Sobe a onça. De galho em galho, ela prova que tamanho não é documento.