A REALIDADE DE UM SONHO
Durante um bom tempo vi minha vida em queda livre, após uma situação muito difícil e de diversos acontecimentos desagradáveis em efeito dominó. As desilusões levaram-me ao caos, mas mesmo assim, apesar de abatido não me entreguei ao desespero, porém, em alguns momentos de solidão, as lágrimas eram inevitáveis.
No auge daquela dolorosa experiência, o que mais me intrigava eram os pesadelos constantes que me atormentavam e curiosamente eram sempre os mesmos, todas as noites. O pesadelo se passava sempre no mesmo cenário, onde durante uma forte tempestade, sempre aparecia uma criança com um semblante de tristeza e medo.
Aparentemente, parecia ter uns cinco anos de idade, estava completamente abandonada em uma pequena cobertura, sozinha esperando por socorro. Eu acordava durante a madrugada, sempre angustiado com aquele pesadelo que se repetia todas as noites.
Sentia-me impotente, de mãos atadas por não conseguir ajudar aquela criança. Apesar de ser um pesadelo, a situação parecia tão real. Havia necessidade de fazer alguma coisa, eu queria entender a razão daquilo tudo, não queria mais conviver todas as noites com aquele tormento.
O tal pesadelo me impressionava tanto, que eu não dava mais importância aos meus problemas da vida real. Foi então que uma idéia surgiu à minha mente; decidi orar pela criança, pedir a Deus que a socorresse.
Com o passar do tempo, apesar de continuar com o pesadelo, a tempestade perdia sua força até se transformar em uma garoa fina.
O pesadelo também perdia sua intensidade, se transformando apenas em um sonho. Os meus problemas reais também se perderam no tempo, dissolveram-se no passado.
Mas ainda com muita freqüência, os sonhos eram constantes e então passei a chamá-lo de “minha criança interna”. Começamos a nos interagir e nos entender... Seu semblante já havia mudado, transmitindo serenidade. Seu sorriso me acalmava e transmitia tranquilidade. Passei a dormir mais tranqüilo e a descansar em paz.
Durante certa noite ao sonhar, o cenário já não era mais o mesmo, havia um amanhecer de primavera onde o nascer do sol dava um brilho colorido entre as nuvens. A criança já não estava mais lá. Então, “O mensageiro da Luz” com suas palavras de conforto e sabedoria, me fez compreender a vida ao dizer:
“A tempestade do pesadelo, na verdade eram os problemas pelo qual tu passavas. O semblante de tristeza e medo da criança, era a amargura que tu sentias na alma. O amanhecer de primavera com o nascer do sol colorindo as nuvens, mostra o quanto a vida é bela. E, a criança era o anjo que te revelara toda a verdade”.
Fiquei muito surpreso com toda aquela revelação, e então compreendi que ao orar pela criança, estava orando por mim mesmo. Às vezes me pergunto: “Foi a realidade de um sonho? Ou foi o sonho da minha realidade?”
Durante um bom tempo vi minha vida em queda livre, após uma situação muito difícil e de diversos acontecimentos desagradáveis em efeito dominó. As desilusões levaram-me ao caos, mas mesmo assim, apesar de abatido não me entreguei ao desespero, porém, em alguns momentos de solidão, as lágrimas eram inevitáveis.
No auge daquela dolorosa experiência, o que mais me intrigava eram os pesadelos constantes que me atormentavam e curiosamente eram sempre os mesmos, todas as noites. O pesadelo se passava sempre no mesmo cenário, onde durante uma forte tempestade, sempre aparecia uma criança com um semblante de tristeza e medo.
Aparentemente, parecia ter uns cinco anos de idade, estava completamente abandonada em uma pequena cobertura, sozinha esperando por socorro. Eu acordava durante a madrugada, sempre angustiado com aquele pesadelo que se repetia todas as noites.
Sentia-me impotente, de mãos atadas por não conseguir ajudar aquela criança. Apesar de ser um pesadelo, a situação parecia tão real. Havia necessidade de fazer alguma coisa, eu queria entender a razão daquilo tudo, não queria mais conviver todas as noites com aquele tormento.
O tal pesadelo me impressionava tanto, que eu não dava mais importância aos meus problemas da vida real. Foi então que uma idéia surgiu à minha mente; decidi orar pela criança, pedir a Deus que a socorresse.
Com o passar do tempo, apesar de continuar com o pesadelo, a tempestade perdia sua força até se transformar em uma garoa fina.
O pesadelo também perdia sua intensidade, se transformando apenas em um sonho. Os meus problemas reais também se perderam no tempo, dissolveram-se no passado.
Mas ainda com muita freqüência, os sonhos eram constantes e então passei a chamá-lo de “minha criança interna”. Começamos a nos interagir e nos entender... Seu semblante já havia mudado, transmitindo serenidade. Seu sorriso me acalmava e transmitia tranquilidade. Passei a dormir mais tranqüilo e a descansar em paz.
Durante certa noite ao sonhar, o cenário já não era mais o mesmo, havia um amanhecer de primavera onde o nascer do sol dava um brilho colorido entre as nuvens. A criança já não estava mais lá. Então, “O mensageiro da Luz” com suas palavras de conforto e sabedoria, me fez compreender a vida ao dizer:
“A tempestade do pesadelo, na verdade eram os problemas pelo qual tu passavas. O semblante de tristeza e medo da criança, era a amargura que tu sentias na alma. O amanhecer de primavera com o nascer do sol colorindo as nuvens, mostra o quanto a vida é bela. E, a criança era o anjo que te revelara toda a verdade”.
Fiquei muito surpreso com toda aquela revelação, e então compreendi que ao orar pela criança, estava orando por mim mesmo. Às vezes me pergunto: “Foi a realidade de um sonho? Ou foi o sonho da minha realidade?”