O BEZERRO E SUA MAMÃE
O bezerro era muito esperto. Vivia na fazenda com sua mamãe. Gostava de aprender coisas novas e estava sempre querendo ir para a escola. Todos os dias aprendia um pouco mais.
Assim que chegava da escola a mãe sempre perguntava para ele como havia sido a aula naquele dia. E ele contava tudo o que havia aprendido, com alegria e entusiasmo. A mãe ouvia com atenção.
Um dia ele chegou triste e a mãe percebeu que o filho não queria falar sobre o assunto.
Deixou o filho almoçar um capim fresquinho e esperou um pouco até que ele tomasse a água que estava no cocho. Mas, sempre atenta percebeu que o filho estava tenso e nervoso.
- Oi filho! Percebi que hoje não quis contar como foi a escola. Aconteceu algo com você?
O filho começou a chorar. E contou para a mãe.
- Mamãe, estão me chamando de cara de vaca - disse tristemente.
A mãe se sensibilizou.
Era difícil para os filhotes compreenderem características próprias de cada espécie. Explicou isso para o filho, mas ele chorava insistentemente. Percebeu que o problema era maior do que pensava. Estava tomando proporções tão grandes que o filho já não queria mais ir à escola.
A mãe tomou o rumo da escola. Mas, possuía um plano. Conversou com a diretora Corujita. Combinaram tudo.
No outro dia de manhã lá estavam todas as mães na porta da escola. A diretora Corujita pediu que cada mãe ficasse próxima de seu filho.
- Filhotes! - começou a diretora - Olhem para vocês. Vejam como cada um é, e a semelhança que tem com suas mamães.
Cada filhote olhou para sua mãe. Cada mãe olhou para seu filhote.
Assim, os filhotes compreenderam, aquilo que as mamães já sabiam: que cada animal se assemelha aos de sua espécie.
Os outros animais pediram desculpas ao bezerro e voltaram felizes para suas brincadeiras habituais.
MORAL DA HISTÓRIA: DEVEMOS RESPEITAR AS CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DAS PESSOAS.