JOAQUIM:
O fazedor de bonecos!
Joaquim entra em sua idade adulta, ao menos cronologicamente, pois o seu espírito infantil, criativo e lúdico, este só se renova,dia após dia, viajando cada vez mais em sua arte angelical.
Este o termo usado pelo padre Manoel, vigário e amigo da família, sempre quando se referia ao trabalho do jovem, na feitura de seus bonequinhos!
Atualmente conta com 38 anos de idade, se dedicando integralmente a sua arte e tendo por todas as crianças, independente da condição financeira, uma afinidade, um carinho que emanava de seus olhos. E isso era recíproco pelos pequeninos e por seus pais.
Era costumeiro, quando da confecção de seus bonequinhos estar rodeado de meninos e meninas, sendo que uns aventuravam-se á viajar neste mundo, tentando e muitos até conseguindo criar alguns brinquedinhos com sobras que ele propositalmente deixava espalhada, por todo seu ateliê.
Ele além de um mestre da arte tornou-se um professor espontâneo e natural da molecada sem cobrar um vintem sequer, por isso.
Podem estar se perguntando de como Joaquim fazia para sobreviver, se tudo que produzia doava gratuitamente, pelo simples prazer de servir e ver quem sabe o mundo transformar-se num paraíso ingênuo, infantil e colorido (se pudesse resumi-lo, diria que este é seu grande sonho...).
Mas voltando a questão, Joaquim recebia um salário justo de uma pequena loja de artigos infantis confecionando brinquedinhos em madeira, intercalando sua arte com seu ganha pão.
A grandiosidade deste "ser" era tamanha que apenas ficava com a parte que lhe fosse suficiente dos seus proventos para sobreviver, sendo que todo o restante usava para comprar matéria-prima e assim fazer mais de seus amiguinhos (assim ele chamava os bonequinhos que confeccionava com toda a sua dedicação e amor pela infância e pelo próximo, já que como ele mesmo se intitulava ser, uma criança grande).
Vinte anos se passaram, já sem seu pai, falecido a dez anos por complicações respiratórias e ao lado de sua inseparável mãezinha, também já bem debilitada, Joaquim segue na sua nobre missão de alegrar e fazer feliz as criancinhas do seu lugar.
Bem, pensava ele por sua simplicidade, ser só conhecido e respeitado na sua cidadezinha e pelas redondezas. Mas não, sua boa fama viajou longe, muito longe mesmo...!
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O fazedor de bonecos!
Joaquim entra em sua idade adulta, ao menos cronologicamente, pois o seu espírito infantil, criativo e lúdico, este só se renova,dia após dia, viajando cada vez mais em sua arte angelical.
Este o termo usado pelo padre Manoel, vigário e amigo da família, sempre quando se referia ao trabalho do jovem, na feitura de seus bonequinhos!
Atualmente conta com 38 anos de idade, se dedicando integralmente a sua arte e tendo por todas as crianças, independente da condição financeira, uma afinidade, um carinho que emanava de seus olhos. E isso era recíproco pelos pequeninos e por seus pais.
Era costumeiro, quando da confecção de seus bonequinhos estar rodeado de meninos e meninas, sendo que uns aventuravam-se á viajar neste mundo, tentando e muitos até conseguindo criar alguns brinquedinhos com sobras que ele propositalmente deixava espalhada, por todo seu ateliê.
Ele além de um mestre da arte tornou-se um professor espontâneo e natural da molecada sem cobrar um vintem sequer, por isso.
Podem estar se perguntando de como Joaquim fazia para sobreviver, se tudo que produzia doava gratuitamente, pelo simples prazer de servir e ver quem sabe o mundo transformar-se num paraíso ingênuo, infantil e colorido (se pudesse resumi-lo, diria que este é seu grande sonho...).
Mas voltando a questão, Joaquim recebia um salário justo de uma pequena loja de artigos infantis confecionando brinquedinhos em madeira, intercalando sua arte com seu ganha pão.
A grandiosidade deste "ser" era tamanha que apenas ficava com a parte que lhe fosse suficiente dos seus proventos para sobreviver, sendo que todo o restante usava para comprar matéria-prima e assim fazer mais de seus amiguinhos (assim ele chamava os bonequinhos que confeccionava com toda a sua dedicação e amor pela infância e pelo próximo, já que como ele mesmo se intitulava ser, uma criança grande).
Vinte anos se passaram, já sem seu pai, falecido a dez anos por complicações respiratórias e ao lado de sua inseparável mãezinha, também já bem debilitada, Joaquim segue na sua nobre missão de alegrar e fazer feliz as criancinhas do seu lugar.
Bem, pensava ele por sua simplicidade, ser só conhecido e respeitado na sua cidadezinha e pelas redondezas. Mas não, sua boa fama viajou longe, muito longe mesmo...!
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