O RATO E O HOMEM

Esta é uma história sobre um filho rato e pai homem. Tudo começou na Cidade dos Ratos, uma cidade em que todos os cidadãos saíram por haver mais ratos do que pessoas. Alguns a chamam de cidade deserta, mas os ratos preferem: “A cidade dos ratos”.

Um dia, um dos ratos disse que a comida/queijo havia acabado. Os ratos em desespero, sem pensar duas vezes, foram à Right City. Era chamada assim, porque, naquele lugar, não habitava nenhum rato, nenhuma barata, nenhuma aranha, etc. Era o lugar certo, e como diz o nome “A Cidade Certa”.

Quando os ratos chegaram, viram uma rua de cada coisa, por exemplo: uma rua de calçados, de esportes, de cinemas, de roupas, de sítios, etc. Mas, a que lhes chamou mais atenção foi a rua de queijo, que era conhecida como: King of the Mice. Então, os ratos partiram correndo atrás de suas delícias. Estavam com tanta fome, que comeram tudo mais rápido que um relâmpago, porém, quando os donos das lojas viram toda aquela bagunça, foram averiguar se faltava algo e ficaram com espantados, porque todo o queijo havia sumido. Como lá não havia ratos, e só os cientistas sabiam da sua existência, todos os donos pensaram que ladrões haviam dados sumiço nos queijos.

Quando os ratos estavam fugindo, Javé, um dos ratos, olha para trás e se depara com um humano, o rato vê algo verde, volta correndo e pesquisa em livros de que se trata, descobre que é dinheiro, e que é feito da árvore, mas, quando é transformado em nota, algumas de suas partes viram diamantes, então, para seu bando não furtar, ele decidiu criar um robô com aparência de humano para dançar e pedir esmola. Mas aí você me pergunta: para que um robô com aparência de humano? Bem, como Javé achou que seria estranho um rato dançando, criou um robô. O problema é que não acharam muito interessante, então Javé decidiu manter sua aparência. Como os seres humanos daquele lugar não sabiam o que eram ratos, pensaram que era criativo “inventar” um animal para dançar. O primeiro a colaborar com dinheiro foi o mesmo homem que Javé encontrara, Henry, que, por acaso, era cientista e conhecia a espécie rato.

Javé conseguiu muito dinheiro/diamantes, então ficou feliz. Só faltava extrair os diamantes do dinheiro. O problema é que o diamante não deu nem 1k e eram 57 notas de 1. Javé perdeu as esperanças, até que, em um de seus livros, estava escrito a seguinte frase: um dia alguém irá ganhar o maior presente que poderiam dar, e um povo iria ajudar, porque sua família seria constituída.

Depois de um tempo, Javé avistou Henry e descobriu que ele era órfão e disse: “- Agora tudo faz sentido! Ele é quem irá nos salvar!” Javé, mesmo não parecendo, era má pessoa, ganancioso e mal, só se importava consigo e com sua família. Um dia Henry foi falar com Javé para ajudá-lo. Depois de 1 mês, Javé considerava Henry como um pai, e todo o mal que havia em seu coração desapareceu, e Henry considerava os ratos como a família que ele nunca teve e Javé como o filho que nunca teve. Depois, Javé encontrou uma folha voando, nela estava escrito o seguinte: “Nada te faltará, pois eu sempre estarei aqui”. Era uma mensagem de Henry, um modo de dizer: “Eu te amo, filho!”

Fernanda Lauck Jablonski
Enviado por Fernanda Lauck Jablonski em 02/04/2019
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