Uma janela para a vida
João Pedro e Andréia conheceram-se por acaso num quarto de hospital: estavam internados, muito doentes, no mesmo quarto. Acabaram tornando-se amigos e conversavam durante longo tempo todos os dias. Falavam sobre tudo que gostavam de fazer, sobre seus familiares e amigos, sobre seus professores e viagens que haviam feito.
Como a cama de Andréia ficava ao lado da única janela que havia ali, ela sempre contava sobre as coisas que via do lado de fora. O sol batendo nas árvores no parque, as pessoas caminhando no caminho de pedras do entorno de um grande lago onde muitas crianças faziam navegar barquinhos de papel. Às vezes famílias faziam piqueniques colocando toalhas quadriculadas sobre a grama. Havia cisnes no lago e muita gente trazia seus cães para passear. Todo dia havia cães diferentes, fazendo arte.
Enquanto Andréia dava vida ao que via lá fora, João Pedro fechava os olhos e imaginava cada cena que ela descrevia. Numa tarde houve um desfile e João chegou até a ouvir a banda que animava a festa.
Passaram-se dias, semanas, meses.
Numa manhã fria e silenciosa, a enfermeira chegou para medir a temperatura dos dois e encontrou Andréia inerte. Havia morrido. João ficou muito triste.
O quarto sofreu uma mudança, pois ia receber outro paciente. Por conta disso, colocaram a cama de João ao lado da janela, onde ficava a cama de Andréia. Foi quando João conseguiu ver o que havia lá fora, com seus próprios olhos: apenas um enorme muro branco.
Conversando com a enfermeira, perguntou o que poderia ter levado Andréia a descrever para ele de maneira tão linda o que via pela janela. A enfermeira respondeu que Andréia não podia nem ver o muro, pois era cega. “Talvez quisesse dar coragem a você. Dar apoio e esperança aos outros traz felicidade para si mesmo”, disse a enfermeira enquanto colocava uma manta sobre as pernas de João.
João Pedro e Andréia conheceram-se por acaso num quarto de hospital: estavam internados, muito doentes, no mesmo quarto. Acabaram tornando-se amigos e conversavam durante longo tempo todos os dias. Falavam sobre tudo que gostavam de fazer, sobre seus familiares e amigos, sobre seus professores e viagens que haviam feito.
Como a cama de Andréia ficava ao lado da única janela que havia ali, ela sempre contava sobre as coisas que via do lado de fora. O sol batendo nas árvores no parque, as pessoas caminhando no caminho de pedras do entorno de um grande lago onde muitas crianças faziam navegar barquinhos de papel. Às vezes famílias faziam piqueniques colocando toalhas quadriculadas sobre a grama. Havia cisnes no lago e muita gente trazia seus cães para passear. Todo dia havia cães diferentes, fazendo arte.
Enquanto Andréia dava vida ao que via lá fora, João Pedro fechava os olhos e imaginava cada cena que ela descrevia. Numa tarde houve um desfile e João chegou até a ouvir a banda que animava a festa.
Passaram-se dias, semanas, meses.
Numa manhã fria e silenciosa, a enfermeira chegou para medir a temperatura dos dois e encontrou Andréia inerte. Havia morrido. João ficou muito triste.
O quarto sofreu uma mudança, pois ia receber outro paciente. Por conta disso, colocaram a cama de João ao lado da janela, onde ficava a cama de Andréia. Foi quando João conseguiu ver o que havia lá fora, com seus próprios olhos: apenas um enorme muro branco.
Conversando com a enfermeira, perguntou o que poderia ter levado Andréia a descrever para ele de maneira tão linda o que via pela janela. A enfermeira respondeu que Andréia não podia nem ver o muro, pois era cega. “Talvez quisesse dar coragem a você. Dar apoio e esperança aos outros traz felicidade para si mesmo”, disse a enfermeira enquanto colocava uma manta sobre as pernas de João.