Morais da história

Ela não se chamava chapeuzinho, ela apenas tinha um chapeuzinho vermelho, mas é verdade que ela tinha uma avó, que morava depois do bosque.

Com saudades da velha vovó, ela preparou uma cesta com iguarias também apreciadas por lobos, e levou para a anciã, que detestava ser chamada de anciã, e por isso doravante será chamada de Senhorinha.

Vestiu-se a caráter, como pede todo bom livro de carochinhas, não se esquecendo do bom e velho adereço de cor vermelha, que deu nome ao bom e velho conto, que contamos.

“Pela estrada à fora, eu vou bem sozinha, levar estes doces para a Senhorinha”, sem querer fazer retoques em contos alheios, observo que Senhorinha rima melhor com sozinha. No caminho ela se deparou com uma tartaruga, que dava sinais de exaustão, visíveis mostras de esgotamento:

-O que faz por aqui, Dona Tartaruga, perguntou a menina.

-Saí para um pic-nic (convescote), mas o calor está me atordoando, respondeu a tartaruga.

-Tome o meu chapéu, com ele terá sombra para aproveitar seu passeio... ofereceu a bondosa menina, que continuou seu caminho.

Foi então que apareceu o velho lobo, que conhecendo a história de sobra, cumpriu seu papel, que seria o de engolir tudo o que estivesse com um chapéu vermelho, e até os seus afins, enfim, a tartaruga foi engolida, com chapéu e tudo.

MORAIS DA HISTÓRIA:

1- quem conta um conto, aumenta um ponto, no conto original não tinha tartaruga

2- nunca faça pic-nic com chapéu alheio

Ps: Coloque-a em sua cabeça, a quem a carapuça, ou carapaça, servir

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 14/10/2018
Reeditado em 14/10/2018
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