O LOBO E A OVELHA

Havia, naquele bosque perto de um rio, um lobo faminto. Além de faminto, magrelo e sem forças para correr atrás de uma mosca. Precisava comer com urgência. Já estava ficando parado, desanimado e quase desmaiando. Às vezes reclamava da fome.

– Ai que fome, se encontrasse uma ovelha seria um banquete para mim.

Havia também uma ovelha mansa. Além de mansa, era bem bobinha e fácil de ser enganada. Ela acreditava em tudo que falassem com ela.

Até que o lobo era bonzinho, ela acreditava.

Na tranquilidade daquele bosque era fácil viver. Todos os dias a ovelha saia de casa, ia pastar tranquilamente perto do rio. Voltava para o bosque sem pensar em nada. De vez em quando ela até reclamava da monotonia.

– Que vida fácil. Não tenho nada para fazer!

Um dia, se encontraram frente a frente: lobo e ovelha. O lobo salivando e sem forças ia arrastando para perto da ovelha. A ovelha tranquila e sem medo permanecia no mesmo lugar.

O lobo na sua esperteza falou:

– Ai pobre de mim. Estou tão fraquinho. Chega mais pertinho ovelhinha. Venha ver seu amiguinho. Quem sabe me ajuda a me levantar. Nem forças tenho nas pernas.

A ovelha, sem maldade, foi chegando perto. Quando faltava apenas um metro para chegar próximo do lobo ela disse:

– Pobre lobinho. Está tão doentinho. Vou chamar o doutor leão para achar uma solução.

O lobo, que já estava desanimado, agora ficou amedrontado. Desmaiou de vez, mas não de fome e sim de medo.

A ovelhinha saiu bem serelepe dar o seu passeio habitual.

Moral da história: As aparências enganam.

NEUZA DRUMOND
Enviado por NEUZA DRUMOND em 26/09/2018
Reeditado em 28/09/2018
Código do texto: T6460596
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