A Borboleta Azul
Alexandre d’ Oliveira
Interessante que tudo que ocorre neste espaço, é corriqueiro e muito instantâneo. Ela, a Borboleta Azul, se encontrava do outro lado da tela conversando comigo a milhas e milhas de distância, e bastava apenas um clique quando enviei a seguinte mensagem.
Não vá com muita sede ao pote minha Borboleta Azul. E nem na onda de forasteiros. Essa gente só quer festa. E quem poderá vir se machucar é você. Não entregue o ouro ao bandido.
Claro que ela ficou pensativa sem ao menos saber o porquê. No entanto na altura do campeonato, no fundo, no fundo a mensagem tinha serventia quando em si a pretensão era de orientar, aconselhar aquela menina. Mesmo a contragosto deixei a mesma refletir. Caso que não me custaria tanto esperar. Esperei, um mês, depois outro, e lá pelo quinto ou sexto mês eu soube que ela me procurava. Quando de súbito recebi seu feedback.
_ Depois de muitos anos contando estórias para crianças carentes, estou num lugar que só soube que existia em livros, e este foi propriedade de um artista bastante conhecido pela mídia. Não tem outro lugar igual a este. É lindo! ... pode espalhar a boa nova entre amigos...
E nisto eu digitei, e ela mais uma vez brincou.
_ que esta notícia não chegue à Feiticeira...
Era assim que ela tratava aquela que estava sempre ao meu lado na minha lida diária. Sabes como é que é a gente quando sabe de algo que faz alguém feliz, quer contar a todos que acaso encontre. E, ela por ser minha irmã eu queria era poder publicar a ótima notícia. Já que todo dia não é dia santo, e nem tem por lá feriado prolongado. O casamento de uma poetisa, que sairá da terra do nunca não acontece sempre, e nem todos os dias. Essa estória de príncipe virar sapo, eu nunca acreditei. Mas como, minha irmã era muito na dela, e andava zen. Eu comecei a acreditar nas suas histórias do Gato de Botas, e do Soldadinho de Chumbo. Ela de fato tinha tudo para ser a protagonista da novela que quisesse. Tudo dependeria somente dela.
Que ela seja feliz no que faça. Apesar de ser integra, e merecedora de aplausos a cortina tão cedo cairá porque ela com toda certeza tem muito amor para dar aquém dela precise. E nisto eu recordei de suas criancinhas. Se, assim, era uma vez.
Interessante que tudo que ocorre neste espaço, é corriqueiro e muito instantâneo. Ela, a Borboleta Azul, se encontrava do outro lado da tela conversando comigo a milhas e milhas de distância, e bastava apenas um clique quando enviei a seguinte mensagem.
Não vá com muita sede ao pote minha Borboleta Azul. E nem na onda de forasteiros. Essa gente só quer festa. E quem poderá vir se machucar é você. Não entregue o ouro ao bandido.
Claro que ela ficou pensativa sem ao menos saber o porquê. No entanto na altura do campeonato, no fundo, no fundo a mensagem tinha serventia quando em si a pretensão era de orientar, aconselhar aquela menina. Mesmo a contragosto deixei a mesma refletir. Caso que não me custaria tanto esperar. Esperei, um mês, depois outro, e lá pelo quinto ou sexto mês eu soube que ela me procurava. Quando de súbito recebi seu feedback.
_ Depois de muitos anos contando estórias para crianças carentes, estou num lugar que só soube que existia em livros, e este foi propriedade de um artista bastante conhecido pela mídia. Não tem outro lugar igual a este. É lindo! ... pode espalhar a boa nova entre amigos...
E nisto eu digitei, e ela mais uma vez brincou.
_ que esta notícia não chegue à Feiticeira...
Era assim que ela tratava aquela que estava sempre ao meu lado na minha lida diária. Sabes como é que é a gente quando sabe de algo que faz alguém feliz, quer contar a todos que acaso encontre. E, ela por ser minha irmã eu queria era poder publicar a ótima notícia. Já que todo dia não é dia santo, e nem tem por lá feriado prolongado. O casamento de uma poetisa, que sairá da terra do nunca não acontece sempre, e nem todos os dias. Essa estória de príncipe virar sapo, eu nunca acreditei. Mas como, minha irmã era muito na dela, e andava zen. Eu comecei a acreditar nas suas histórias do Gato de Botas, e do Soldadinho de Chumbo. Ela de fato tinha tudo para ser a protagonista da novela que quisesse. Tudo dependeria somente dela.
Que ela seja feliz no que faça. Apesar de ser integra, e merecedora de aplausos a cortina tão cedo cairá porque ela com toda certeza tem muito amor para dar aquém dela precise. E nisto eu recordei de suas criancinhas. Se, assim, era uma vez.
João Pessoa 01 de julho de 2018