Era uma vez uma grande floresta, cheia de arvores e muitas com frutos maduros e suculentos.  Naquela floresta viviam vários animais, todos se davam muito bem, eram muito afáveis, partilhavam o que tinham e se respeitavam uns aos outros, mas tinha três macacos que a coisa era muito feia.
O Timão, o Zangão e o Trapalhão eram os três macacos irmãos, que cedo ficaram sem a sua mãe e claro logo entre eles começaram com as suas competições de quem era o melhor.
Era uma festa de barulho e dores de cabeça para os outros habitantes da floresta, andavam sempre ao barulho entre eles, sempre queriam o mesmo lugar e a mesma fruta, mas que ao lado tivesse um lugar melhor e uma fruta mais madura.
Todos eles eram movidos pela inveja e pela competitividade de quem era o melhor em tudo, mas um dia uma velha coruja entreviu e conversou com eles sobre os seus comportamentos estranhos e muito mal vistos pelos seus companheiros, dizendo que logo seriam expulsos daquele lugar.
O Timão dono de uma arrogância atroz falou que não queria saber e ai daquele que tentasse o expulsar. O Zangão era o sabichão e torrão olhou para a sábia coruja e encolheu os seus ombros num eu não quero saber de nada. O pobre Trapalhão coçou a  sua cabeça e gentilmente pediu um conselho a ela do qual escutou e o levou a letra...
Dos três irmãos dois ficaram juntos e um se afastou e mudou as suas maneiras de estar em grupo. Os outros passaram a perseguir o Trapalhão, mas de nada valeu, ele não ligava e ficou muito amigo dos outros colegas da floresta e tudo tinha.
Era chamado para festas, partilhavam tudo o que tinham com ele e vice-versa... Os dois irmãos estavam se mordendo de inveja, conspirando vingança... Tudo lhes saia errado, tudo o que eles tramavam em segredo chegava até aos ouvidos do Trapalhão.
Decididos os outros animais queriam expulsar os dois irmãos, pois estavam cansados das confusões deles, reunira-se e em votação quase unânime á exceção de um único voto de não os expulsar do seu irmão Trapalhão.
Muito admirados os habitantes queriam saber a razão do seu voto e ele explicou com lágrimas nos seus olhos, que nunca se sentiu tão amado por todos e que foram eles que o tocaram no amor o ajudando a enturmar com todos  e só assim conheceu a felicidade e o amor. Os seus irmãos precisavam sentir o mesmo e só precisavam de uma oportunidade.
 
Escondido atrás de umas arvore os dois estavam escutando tudo, com lagrimas escorrendo e  saltando dos seus olhos, e não é que a velha coruja estava em cima do galho da velha arvore os observando, voou até ao Trapalhão e o abraçou feliz, comovida do seu amor e deu os parabéns.
Saindo do esconderijo os dois macacos pediram perdão pelas suas falhas e abraçaram o seu irmão feliz por voltarem a estar juntos.  Todos fizeram uma grande festa e a floresta voltou a reinar em paz.
 
 

 
Betimartins
Enviado por Betimartins em 21/03/2018
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