Antonio de Albuquerque
Encantados, Duendes e Gnomos
O misterioso índio Cauré em viagens pelas florestas, acompanhado por seu cachorro Trovão também encantado, visitou uma comunidade de duendes e gnomos num recôndito lugar onde não existia nenhum contato com outras civilizações, numa densa floresta de água cristalina, sem poluição. Santuário ornado de floradas árvores, centenárias, formando assim, um jardim florido onde estas encantadas criaturinhas viviam na pureza. Os Duendes e Gnomos são seres exigentes com o lugar onde vivem. São atenciosos, alegres, inteligentes, trabalhadores, brincalhões e comilões. Adoram frutas silvestres, mel de abelhas e muita brincadeira.
Os Duendes e Gnomos são quase esquecidos, mas existem porque são mistérios da natureza, eles vieram dum planeta muito distante da terra, chegaram junto com as árvores e as flores formando, assim, um vergel pleno de encanto e beleza. Naquela manhã receberam Cauré e Trovão com muita alegria e carinho. Estamos alegres com sua visita, disse um deles. Viemos atender o chamado de vocês, respondeu Cauré. Estávamos aguardando, mas antes de conversarmos vamos cuidar para que vocês tenham uma grande recepção, respondeu um Gnomo.
Esses homenzinhos falam em diversos dialetos, com alegria, sorrindo e gesticulando, quando querem se deixam ver. Eles aguardavam a visita de Cauré, entretanto estavam zangados e precisavam conversar sobre os predadores da floresta. Eles haviam tomado conhecimento que homens maus derrubavam e queimavam a floresta, poluíam as águas e matavam os animaizinhos indefesos. Alguns Gnomos mais exaltados solicitavam a cauré uma providência enérgica e urgente, mesmo que entrassem em conflito com os predadores, atitude que não era simpática entre duendes e gnomos, pois são pacíficos e amantes da paz.
Depois de algumas palavras resolveram festejar a visita de Cauré e Trovão seu companheiro de viagem. Prepararam uma festa com danças, músicas, farta alimentação, frutas silvestres, mel e muito reboliço. Todos se divertiam naquele momento de confraternização, sentimento que eles adoram e mantêm ao longo de milhares e milhares de anos, desde quando foram vistos pela primeira vez. Apesar de todos quererem falar ao mesmo tempo e, em belíssimos dialetos, se entendiam e se faziam entender.
Cauré e Trovão se divertiam com brincadeiras dos anfitriões, entre tantas era falar em muitos dialetos, ciência que eles dominam. Outra brincadeira predileta era ver quem corria mais, pulava mais, ou quem ficava mais tempo na gangorra, muitas brincadeiras inocentes. Em certo momento concluíram à festa, pois queriam retomar as discussões para reivindicar algumas ações que pudessem ser realizadas através de Cauré, pois ele era conhecido por todos nas comunidades da floresta como um grande líder conhecedor de todos os segredos e mistérios da floresta.
O momento exigia muita atenção e se mantinham em silêncio, até quando o Duende da natureza pediu a atenção de todos e, dirigindo-se a Cauré, disse: Estão destruindo a floresta, em breve não teremos condições de viver na terra, vamos procurar outro lugar, existem muitos planetas, e nos mudaremos se você não nos auxiliar. Precisamos tomar uma providência e contamos com sua ajuda, disse o zangado duende.
Outro tomou a palavra dizendo: Sabemos que Cauré trabalha para encontrar uma solução para o problema da destruição da floresta que afeta a segurança da terra. Depois de algumas discussões concluíram que precisavam encontrar um jeito de conter a ação criminosa do homem sobre a floresta. O Gnomo duende, falando por todos pediu a palavra dizendo: Sozinhos, pouco, nós, faremos, mas, com o auxílio de Cauré, seremos vitoriosos, sabemos que ele tem amigos com o mesmo ideal de preservação ambiental, portanto queremos contar com seu auxilio e do seu exército de insetos e animais e também de outros habitantes da floresta. A insensibilidade e a ganância de alguns homens estão tornando insuportável a vida no planeta, disse, o Duende, responsável pela união na comunidade dos Gnomos. Você tem razão, disse Cauré.
Eles tinham por norma falar todos ao mesmo tempo, mas se entendiam perfeitamente. Conhecendo a imensa potencialidade do seu exército, Cauré planejaria um movimento ordenado para conter a ação criminosa dos que agiam explorando ilegalmente os recursos naturais, destruindo a fauna e a flora. Magnodum, o duende da magia, propôs que daquele momento em diante apareceria sistematicamente para as autoridades, alertando-as sobre os perigos do desmatamento e indicando o local onde os criminosos atuavam ao longo da floresta e dos Rios. Ele como duende da magia tinha esse atributo dado pela natureza e, aparecia quando queria transmitir alguma mensagem.
Cauré confiava no seu fiel exército de formigas, abelhas, passarinhos e em tantos outros bichinhos para combater os malfeitores ainda em seus acampamentos, eliminando seus instrumentos do trabalho criminoso: galpões, carrocerias de caminhões, cabo de ferramentas, papéis de escritório, telefones celulares e outros objetos. Cauré expôs um plano e o submeteu à aprovação dos presentes. O plano de ação foi aprovado com aplausos. Somos solidários na luta para salvar a floresta, a água e os animais, disse um Duende.
Os gnomos foram convocados para participar da ação e aceitaram com alegria e determinação. O objetivo era unânime: salvar a floresta. A luta aconteceria para fazer o homem entender que não vale à pena destruir os recursos naturais, mas sim, preservá-los a qualquer custo sempre dentro da justiça. Não queriam maltratar o ser humano, desejavam apenas que eles desistissem de destruir a floresta e de matar os animais. Quem sabe, um dia os predadores seriam transformados em defensores da natureza! Mas precisam entender, pois o que fazem não estava certo. Cauré e seus amiguinhos dirigiram-se a uma região da Amazônia brasileira, onde a floresta estava sendo queimada para plantar capim e criar gado. Imensas áreas foram queimadas, e em outras, o gado já pastava. Existia no local grande quantidade de animais engordando para o abate, para alimentar pessoas em diferentes partes da terra. Cauré refletia, como pode o homem matar um animal para se alimentar existindo tantos recursos naturais.
Cauré e os moradores da floresta entendiam que matar um animal para servir de alimento é uma agressão a natureza. A região desmatada tinha muitos mil quilômetros quadrados e estava em mãos de uma poderosa organização criminosa. No entanto, as autoridades, os religiosos e os cidadãos mesmo sofrendo ameaças lutavam contra os malfeitores para salvar as riquezas naturais, numa das últimas florestas do planeta. Cauré reuniu o estado maior do seu exército, iniciando o combate aos perversos predadores. Na primeira investida, os duendes esconderam as roupas dos trabalhadores, os gnomos deram sumiço na papelada que estava nos escritórios, alguns roedores cortaram os fios das antenas de comunicação de telefones e computadores.
Os duendes da magia nos galpões se incumbiram de assombrar os homens que dormiam e, ao acordarem, as abelhas atacaram com ferrões. Quando corriam eram surpreendidos por formigas ferrando seus traseiros. Para livrarem-se das ferradas mergulhavam nos igarapés e eram mordidos por piranhas que já o os esperavam para surpreendê-los. Os homens reagiram colocando veneno nas folhas. Algumas formigas e roedores morreram, mas vieram outros combater.
Algumas onças ameaçaram os madeireiros, duas foram colocadas fora de combate, mas outras que não eram poucas conseguiram desequilibrar o inimigo. Águias em voos rasantes colhiam informações sobre a localização do inimigo e as repassavam para Cauré que à distância comandava toda a operação. A repressão aos invasores da floresta se repetiu por algumas semanas com algumas baixas para o exército de Cauré, mas um dia com a chegada das autoridades, os destruidores foram presos. Outros criminosos continuaram desmatando em outros lugares da floresta, mas a luta dos defensores ganhou força com mais adesões à campanha que possuía um vigoroso exército de bichinhos da floresta.
Um dia, a lei prevalecerá, pois ainda existem bichos maus que defendem os predadores - Certamente por falta de conhecimento ecológico, disse Cauré. Consciente, grande parte da população mundial está engajada na defesa das florestas, focada especialmente na imensa região amazônica, onde existe o maior ecossistema do planeta. Muitos desconhecem a existência dos moradores da floresta, mas o importante é a preservação das imensas reservas naturais que ainda existem no mundo inteiro, especialmente na floresta amazônica.
Os Duendes e Gnomos são quase esquecidos, mas existem porque são mistérios da natureza, eles vieram dum planeta muito distante da terra, chegaram junto com as árvores e as flores formando, assim, um vergel pleno de encanto e beleza. Naquela manhã receberam Cauré e Trovão com muita alegria e carinho. Estamos alegres com sua visita, disse um deles. Viemos atender o chamado de vocês, respondeu Cauré. Estávamos aguardando, mas antes de conversarmos vamos cuidar para que vocês tenham uma grande recepção, respondeu um Gnomo.
Esses homenzinhos falam em diversos dialetos, com alegria, sorrindo e gesticulando, quando querem se deixam ver. Eles aguardavam a visita de Cauré, entretanto estavam zangados e precisavam conversar sobre os predadores da floresta. Eles haviam tomado conhecimento que homens maus derrubavam e queimavam a floresta, poluíam as águas e matavam os animaizinhos indefesos. Alguns Gnomos mais exaltados solicitavam a cauré uma providência enérgica e urgente, mesmo que entrassem em conflito com os predadores, atitude que não era simpática entre duendes e gnomos, pois são pacíficos e amantes da paz.
Depois de algumas palavras resolveram festejar a visita de Cauré e Trovão seu companheiro de viagem. Prepararam uma festa com danças, músicas, farta alimentação, frutas silvestres, mel e muito reboliço. Todos se divertiam naquele momento de confraternização, sentimento que eles adoram e mantêm ao longo de milhares e milhares de anos, desde quando foram vistos pela primeira vez. Apesar de todos quererem falar ao mesmo tempo e, em belíssimos dialetos, se entendiam e se faziam entender.
Cauré e Trovão se divertiam com brincadeiras dos anfitriões, entre tantas era falar em muitos dialetos, ciência que eles dominam. Outra brincadeira predileta era ver quem corria mais, pulava mais, ou quem ficava mais tempo na gangorra, muitas brincadeiras inocentes. Em certo momento concluíram à festa, pois queriam retomar as discussões para reivindicar algumas ações que pudessem ser realizadas através de Cauré, pois ele era conhecido por todos nas comunidades da floresta como um grande líder conhecedor de todos os segredos e mistérios da floresta.
O momento exigia muita atenção e se mantinham em silêncio, até quando o Duende da natureza pediu a atenção de todos e, dirigindo-se a Cauré, disse: Estão destruindo a floresta, em breve não teremos condições de viver na terra, vamos procurar outro lugar, existem muitos planetas, e nos mudaremos se você não nos auxiliar. Precisamos tomar uma providência e contamos com sua ajuda, disse o zangado duende.
Outro tomou a palavra dizendo: Sabemos que Cauré trabalha para encontrar uma solução para o problema da destruição da floresta que afeta a segurança da terra. Depois de algumas discussões concluíram que precisavam encontrar um jeito de conter a ação criminosa do homem sobre a floresta. O Gnomo duende, falando por todos pediu a palavra dizendo: Sozinhos, pouco, nós, faremos, mas, com o auxílio de Cauré, seremos vitoriosos, sabemos que ele tem amigos com o mesmo ideal de preservação ambiental, portanto queremos contar com seu auxilio e do seu exército de insetos e animais e também de outros habitantes da floresta. A insensibilidade e a ganância de alguns homens estão tornando insuportável a vida no planeta, disse, o Duende, responsável pela união na comunidade dos Gnomos. Você tem razão, disse Cauré.
Eles tinham por norma falar todos ao mesmo tempo, mas se entendiam perfeitamente. Conhecendo a imensa potencialidade do seu exército, Cauré planejaria um movimento ordenado para conter a ação criminosa dos que agiam explorando ilegalmente os recursos naturais, destruindo a fauna e a flora. Magnodum, o duende da magia, propôs que daquele momento em diante apareceria sistematicamente para as autoridades, alertando-as sobre os perigos do desmatamento e indicando o local onde os criminosos atuavam ao longo da floresta e dos Rios. Ele como duende da magia tinha esse atributo dado pela natureza e, aparecia quando queria transmitir alguma mensagem.
Cauré confiava no seu fiel exército de formigas, abelhas, passarinhos e em tantos outros bichinhos para combater os malfeitores ainda em seus acampamentos, eliminando seus instrumentos do trabalho criminoso: galpões, carrocerias de caminhões, cabo de ferramentas, papéis de escritório, telefones celulares e outros objetos. Cauré expôs um plano e o submeteu à aprovação dos presentes. O plano de ação foi aprovado com aplausos. Somos solidários na luta para salvar a floresta, a água e os animais, disse um Duende.
Os gnomos foram convocados para participar da ação e aceitaram com alegria e determinação. O objetivo era unânime: salvar a floresta. A luta aconteceria para fazer o homem entender que não vale à pena destruir os recursos naturais, mas sim, preservá-los a qualquer custo sempre dentro da justiça. Não queriam maltratar o ser humano, desejavam apenas que eles desistissem de destruir a floresta e de matar os animais. Quem sabe, um dia os predadores seriam transformados em defensores da natureza! Mas precisam entender, pois o que fazem não estava certo. Cauré e seus amiguinhos dirigiram-se a uma região da Amazônia brasileira, onde a floresta estava sendo queimada para plantar capim e criar gado. Imensas áreas foram queimadas, e em outras, o gado já pastava. Existia no local grande quantidade de animais engordando para o abate, para alimentar pessoas em diferentes partes da terra. Cauré refletia, como pode o homem matar um animal para se alimentar existindo tantos recursos naturais.
Cauré e os moradores da floresta entendiam que matar um animal para servir de alimento é uma agressão a natureza. A região desmatada tinha muitos mil quilômetros quadrados e estava em mãos de uma poderosa organização criminosa. No entanto, as autoridades, os religiosos e os cidadãos mesmo sofrendo ameaças lutavam contra os malfeitores para salvar as riquezas naturais, numa das últimas florestas do planeta. Cauré reuniu o estado maior do seu exército, iniciando o combate aos perversos predadores. Na primeira investida, os duendes esconderam as roupas dos trabalhadores, os gnomos deram sumiço na papelada que estava nos escritórios, alguns roedores cortaram os fios das antenas de comunicação de telefones e computadores.
Os duendes da magia nos galpões se incumbiram de assombrar os homens que dormiam e, ao acordarem, as abelhas atacaram com ferrões. Quando corriam eram surpreendidos por formigas ferrando seus traseiros. Para livrarem-se das ferradas mergulhavam nos igarapés e eram mordidos por piranhas que já o os esperavam para surpreendê-los. Os homens reagiram colocando veneno nas folhas. Algumas formigas e roedores morreram, mas vieram outros combater.
Algumas onças ameaçaram os madeireiros, duas foram colocadas fora de combate, mas outras que não eram poucas conseguiram desequilibrar o inimigo. Águias em voos rasantes colhiam informações sobre a localização do inimigo e as repassavam para Cauré que à distância comandava toda a operação. A repressão aos invasores da floresta se repetiu por algumas semanas com algumas baixas para o exército de Cauré, mas um dia com a chegada das autoridades, os destruidores foram presos. Outros criminosos continuaram desmatando em outros lugares da floresta, mas a luta dos defensores ganhou força com mais adesões à campanha que possuía um vigoroso exército de bichinhos da floresta.
Um dia, a lei prevalecerá, pois ainda existem bichos maus que defendem os predadores - Certamente por falta de conhecimento ecológico, disse Cauré. Consciente, grande parte da população mundial está engajada na defesa das florestas, focada especialmente na imensa região amazônica, onde existe o maior ecossistema do planeta. Muitos desconhecem a existência dos moradores da floresta, mas o importante é a preservação das imensas reservas naturais que ainda existem no mundo inteiro, especialmente na floresta amazônica.