MATANDO A FOME...
Era uma vez dois pernilongos que voavam famintos, procurando algum animal distraído para picá-lo e acabaram encontrando o dorso de um sapo que repousava à beira de uma lagoa de águas claras e passaram a sugá-lo discretamente.
Uma libélula que também voava faminta à procura de insetos distraídos, ao avistar os pernilongos sobre o dorso do sapo se aproximou rapidamente do anuro sonolento e perguntou:
- O que esses pernilongos estão fazendo aí no seu dorso? Será que eles não têm outro lugar mais aconchegante e mais seguro para ficar?
O sapo ficou nervoso com a pergunta indiscreta feita pela libélula e sem entender ao certo se ela tinha dito “picar” ou “ficar”, reagiu com uma coaxada acima do normal:
- Alto lá, libélula! Estes pernilongos são meus protegidos e eu estou os deixando repousar um pouco. Além do mais, não pretendo utilizá-los nem como petisco, porque meu prato predileto é libélulas ao molho pardo com ovas de peixe.
A libélula ficou meio assustada com a resposta do sapo, ato contínuo olhou para o galho de uma arvore que estava à sua frente e viu que uma rã já se preparava para saltar em sua direção e tratou de sair rapidamente para ficar longe do alcance daqueles dois anuros esfomeados.
Em seguida, num recanto mais seguro daquela lagoa, aproveitou o momento para fazer sua primeira refeição diária, comendo algumas moscas e mosquitos indefesos que ainda restavam por ali, além de parar um pouco para refletir sobre o ocorrido e sussurrou:
- Cometi uma gafe danada tentando pegar aqueles dois pernilongos protegidos por aquele sapo insolente e quase fui comida por uma rã faminta. Já está na hora de eu entender que nesses tempos de escassez de quase tudo, a variedade de alimentos costuma ficar minguada demais para todo mundo, até para os seres de minha espécie - admitiu.
Sem ter muito o que fazer naquele recanto da lagoa, a libélula voou sem direção à procura das moscas, pernilongos e mosquitos indefesos que rondavam por ali, visando à realização de mais uma de suas inúmeras refeições diárias.
Era uma vez dois pernilongos que voavam famintos, procurando algum animal distraído para picá-lo e acabaram encontrando o dorso de um sapo que repousava à beira de uma lagoa de águas claras e passaram a sugá-lo discretamente.
Uma libélula que também voava faminta à procura de insetos distraídos, ao avistar os pernilongos sobre o dorso do sapo se aproximou rapidamente do anuro sonolento e perguntou:
- O que esses pernilongos estão fazendo aí no seu dorso? Será que eles não têm outro lugar mais aconchegante e mais seguro para ficar?
O sapo ficou nervoso com a pergunta indiscreta feita pela libélula e sem entender ao certo se ela tinha dito “picar” ou “ficar”, reagiu com uma coaxada acima do normal:
- Alto lá, libélula! Estes pernilongos são meus protegidos e eu estou os deixando repousar um pouco. Além do mais, não pretendo utilizá-los nem como petisco, porque meu prato predileto é libélulas ao molho pardo com ovas de peixe.
A libélula ficou meio assustada com a resposta do sapo, ato contínuo olhou para o galho de uma arvore que estava à sua frente e viu que uma rã já se preparava para saltar em sua direção e tratou de sair rapidamente para ficar longe do alcance daqueles dois anuros esfomeados.
Em seguida, num recanto mais seguro daquela lagoa, aproveitou o momento para fazer sua primeira refeição diária, comendo algumas moscas e mosquitos indefesos que ainda restavam por ali, além de parar um pouco para refletir sobre o ocorrido e sussurrou:
- Cometi uma gafe danada tentando pegar aqueles dois pernilongos protegidos por aquele sapo insolente e quase fui comida por uma rã faminta. Já está na hora de eu entender que nesses tempos de escassez de quase tudo, a variedade de alimentos costuma ficar minguada demais para todo mundo, até para os seres de minha espécie - admitiu.
Sem ter muito o que fazer naquele recanto da lagoa, a libélula voou sem direção à procura das moscas, pernilongos e mosquitos indefesos que rondavam por ali, visando à realização de mais uma de suas inúmeras refeições diárias.