LEMBRANÇAS DA ERA ANTIGA
LEMBRANÇAS DA ERA ANTIGA
1 — Audrey Hepburn
Audrey Hepburn modelo, atriz e humanista belga, considerada a atriz de Hollywood mais bonita da história. Nasceu em 4 de maio de 1929. Seus principais filmes são “Bonequinha de Luxo” e “A Princesa e o Plebeu”, pelo qual recebeu o Oscar de melhor atriz. Em 1993 foi diagnosticada com câncer de apêndice, que se espalhou para o cólon. Morreu na noite de 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.
2 — Grace Kelly
Grace Kelly, atriz norte-americana. Nasceu em 12 de novembro de 1929. Seus principais filmes são “Janela Indiscreta” e “Disque M para Matar”, ambos de Alfred Hitchcock, e “Amar é Sofrer”, de George Seaton, pelo qual ganhou o Oscar. Morreu em 14 de setembro de 1982, aos 52 anos, após sofrer um derrame cerebral depois de um acidente de carro. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.
3 — Marilyn Monroe
Marilyn Monroe, atriz norte-americana e uma das mais famosas estrelas do cinema em todos os tempos. Nas¬ceu em 1 de junho de 1926. Seus principais filmes são “O Pecado Mora ao Lado” e “Quanto mais Quen¬te Me¬lhor”, ambos dirigidos por Billy Wilder. Morreu na ma¬nhã de 5 de agosto de 1962, aos 36 anos, de overdose pela ingestão de barbitúricos. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do Ame¬rican Film Institute.
4 — Sophia Loren
Sophia Loren, considerada umas das maiores atrizes italianas de todos os tempos. Nasceu em 20 de setembro de 1934. Trabalhou com grandes diretores como Vittorio De Sica, Federico Fellini, Ettore Scola, Robert Altman e Lina Wert¬mü¬ller. Em 1962 recebeu o Oscar de melhor atriz pelo filme “Duas Mu¬lheres”, que também lhe rendeu o prêmio de me¬lhor atriz no Festival de Cannes. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.
5 — Brigitte Bardot
Brigitte Bardot, atriz e cantora francesa, considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e 1960. Nasceu 28 de Setembro de 1934. Seus principais filmes são “O Desprezo”, de Jean-Luc Godard, e “Vida Privada”, de Louis Malle. No verão de 1964, Brigitte Bardot mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro chamada Armação dos Búzios, onde ficou hospedada em suas visitas pelo Brasil. Depois de sua visita Búzios virou município e tornou-se um dos pontos mais sofisticados e procurados do verão brasileiro.
6 — Ava Gardner
Ava Gardner, atriz norte-americana, considerada umas das grandes estrelas do século 20. Nasceu em 24 de dezembro de 1922. Foi casada com o cantor Frank Sinatra. Seus principais filmes são “A Condessa Descalça”, dirigido por Joseph L. Mankiewicz, e “A Noite de Iguana”, dirigido por John Huston. O poeta Jean Cocteau a definiu como o “mais belo animal do mundo”. Morreu em 25 de janeiro de 1990, aos 68 anos, em consequência de um acidente vascular cerebral. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.
7 — Elizabeth Taylor
Elizabeth Taylor, uma das mais premiadas atrizes de todos os tempos. Nasceu 27 de fevereiro de 1932. Seus principais filmes são “Um lugar ao Sol”, “Assim Caminha a Humanidade”, “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?” e “Disque Butterfield 8”, nos dois últimos ganhou o Oscar na categoria de melhor atriz. Morreu em 23 de março de 2011, aos 79 anos, de insuficiência cardíaca. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.
8 — Lauren Bacall
Lauren Bacall, a mais importante atriz do cinema noir. Nasceu em 16 de setembro de 1924. Foi casada com o ator Humphrey Bogart, de 1945 a 1957, com quem teve dois filhos. Seus principais filmes são “Uma Aventura na Martinica”, “À Beira do Abismo”, “Como Agarrar um Milionário” e “Paixões em Fúria”. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.
9 — Rita Hayworth
Rita Hayworth, atriz norte-americana considerada um dos maiores mitos da história do cinema. Nasceu em 17 de outubro de 1918. Foi casada com o diretor Orson Welles. Seus principais filmes são “Bo¬nita Como Nunca”, “Gil¬da”, “Quan¬do os Deu¬ses Amam”, “A Dama de Xangai”, “Sa¬lomé” e “Me¬us Dois Ca¬rinhos”. Mor¬reu em 14 de maio de 1987, aos 69 anos, vítima do mal de Al¬zheimer. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.
10 — Vivien Leigh
Vivien Leigh, atriz inglesa nascida na Índia (quando este país ainda pertencia ao Império Britânico), considerada uma das mais importantes personalidades do século 20. Nasceu em 5 de novembro de 1913. Foi casada com o diretor Laurence Olivier. Seus principais filmes são “E o Vento Levou” e “Um Bonde Chamado Desejo”, pelos quais ganhou o Oscar de melhor atriz. Morreu em 7 de julho de 1967, aos 53 anos, em consequência da tuberculose. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do A¬merican Film Institute.
5 coisas que provam que os anos 60 eram bem melhores que hoje em dia
CURIOSIDADES | ENTRETENIMENTO | 13 de novembro de 2015 por Mateus Graff
A década de 60 foi muito importante, marcada por muitos movimentos sociais a favor de importantes causas. Vários fatos do contexto econômico, político e cultural passaram a ser debatidos com mais liberdade, coisas que nos anos 50 eram inaceitáveis.
Debates por grupos de contracultura que tinham em mente maior aceitação, pacifismo e oposição a sociedade de consumo. O surgimento do feminismo, movimentos a favor de homossexuais e negros também marcaram a década.
Por isso, fizemos uma seleção das coisas que provam que os anos 60 foram revolucionários, incríveis, fantásticos, e que você vai morrer de vontade de ter vivido essas década com muita intensidade. Confira:
1 – Surgimento do movimento Hippie
O movimento hippie buscava um questionamento da existência e era muito além de considerações econômicas e políticas. Os hippies da década de 60 tiveram um modo de viver muito diferente do modo em que vivemos hoje (onde as pessoas são altamente capitalistas). O lance é que os hippies eram muito próximos da natureza, artesanato e o estilo de vida era comunitário e parecido com a vida nômade. Além de que eles não estavam de acordo com os valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas
2 – Música
A década de 60 foi sem dúvida uma época muito importante para o mundo da música. Conhecido também como “anos rebeldes”, nos anos 60 explodiram vários artistas e bandas consagradas como Bob Dylan, The Doors, The Beatles, Janis Joplin, Jimi Hendrix entre outros, que tiveram uma grande influência para os grupos sociais e para os movimentos da época.
3 – Moda
Jovens que eram inspirados em Elvis Presley passeando em suas lambretas e as moças com vestidos e saias de bolinhas eram coisas dos anos 50. A década de 60 foi marcada pela rebeldia do Rock’n’Roll, o ritmo que embalava as festas da época. O estilo clássico foi colocado de lado e assim dando lugar as calças cigarretes. A moda da época foi considerada revolucionária pois estava acabando com com o estilo único e influenciando o jeito de vestir no comportamento das pessoas.
4 – Woodstock
O evento que aconteceu na cidade de Bethel de 15 a 17 de agosto de 1969 foi um grande marco para os anos 60, pois foi a maior manifestação de paz de todos os tempos. Um festival que teve mais de 400 mil pessoas e reuniu as melhores banda de rock da época também ficou famoso pelo elevado consumo de drogas. Artistas renomados como Janes Joplin, Santana, Jimi hendrix e The Who fizeram parte dessa brincadeira e levaram as pessoas a loucura. 5 – Conga
A marca lançada no ano de 1959 fez sucesso até a década de 70 e permaneceu entre as mais vendidas durante os anos de 1980, tendo o fim da Alpargatas nos anos de 1990. Em 2012 a marca foi relançada como um produto fashion e voltada para o público feminino, que posteriormente foi direcionado como um segmento infantil.
História do cinema
Estabelecer marcos históricos é sempre perigoso e arbitrário, particularmente, no campo das artes. Inúmeros fatores concorrem para o estabelecimento de determinada técnica, seu emprego, práticas associadas e impacto numa ordem cultural. Aqui serão apresentados alguns, no intuito de melhor conhecer esta complexa manifestação estética a qual muitos chamam de a 7ª Arte. De fato, a data de 28 de Dezembro de 1895, é especial no que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária. O filme exibido foi L'Arrivée d'un Train à La Ciotat.
"Le Sortie de l'usine Lumière à Lyon", dos Irmãos Lumière
Hoje em dia, o cinema baseia-se em projeções públicas de imagens animadas. O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre os jogos óticos inventados vale a pena destacar o thaumatrópio (inventado entre 1820 e 1825 por William Fitton), fenacistoscópio (inventado em 1829 por Joseph-Antoine Ferdinand Plateau), zootropo (em 1834 por Will George Horner) e praxinoscópio (em 1877. Em 1888, Émilie Reynaud melhorou sua invenção e começou projetar imagens no Musée Grévin durante 10 anos.
Em 1876, Eadweard Muybridge fez uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24 câmeras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxiscópio pode recompor o movimento. Em 1882, Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel utilizado fez com que a projeção ficasse inadequada.
William Kennedy Laurie Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories, inventou uma tira de celuloide contendo uma sequência de imagens que seria a base para fotografia e projeção de imagens em movimento. Em 1891, Thomas Edison inventou o cinetógrafo e posteriormente o cinetoscópio. O último era uma caixa movida a eletricidade que continha a película inventada por Dickson mas com funções limitadas. O cinetoscópio não projetava o filme.
Programa da primeira exibição
Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). Em 1895, o pai dos irmãos Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão do Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Este dia, data da primeira projeção pública paga, é comumente conhecida como o nascimento do cinema mesmo que os irmãos Lumière não tenham reivindicado para si a invenção de tal feito. Porém, as histórias americanas atribuem um maior peso a Thomas Edison pela invenção do cinema, quando na verdade o que ele fez foi pegar pequenos vídeos e exibi-los em maquinas caça-níquel, e para não perder tal fonte lucrativa sempre foi contra a exibição dos filmes em grandes salas.
Os irmãos Lumière enviaram ao mundo, a fim de apresentar pequenos filmes, os primeiros registros como um início do cinema amador. "Sortie de l'usine Lumière à Lyon" (ou "Empregados deixando a Fábrica Lumière") é tido como o primeiro audiovisual exibido na história, sendo dirigido e produzido por Louis Lumière. Do mesmo ano, ainda dos irmãos Lumière o filme "The Sprinkler Sprinkled", uma pequena comédia. Menos de 6 meses depois, Edison projetaria seu primeiro filme, "Vitascope".
Quando o cinema chegou ao Brasil
A primeira exibição de cinema no Brasil aconteceu em 8 de julho de 1896, no Rio de Janeiro, por iniciativa do exibidor itinerante belga Henri Paillie. Naquela noite, numa sala alugada do Jornal do Commercio, na Rua do Ouvidor, foram projetados oito filmetes de cerca de um minuto cada, com interrupções entre eles e retratando apenas cenas pitorescas do cotidiano de cidades da Europa. Só a elite carioca participou deste fato histórico para o Brasil, pois os ingressos não eram baratos. Um ano depois já existia no Rio uma sala fixa de cinema, o "Salão de Novidades Paris", de Paschoal Segreto.
Experiência de Eadweard Muybridge
Cinema mudo ou nada[editar | editar código-fonte]
Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas. Tendo destaque para Charles Chaplin, considerado uma das figuras mais importantes no cinema mudo.
Desenvolvimento e negócio[editar | editar código-fonte]
O ilusionista francês, Georges Méliès começou a exibir filmes em 1896, quando ganhou uma "filmadora". Ele foi pioneiro em alguns efeitos especiais. Seu filme "Le Voyage dans la Lune" (ou "Viagem à Lua") de apenas 14 minutos foi provavelmente o primeiro a tratar sobre o assunto de alienígenas.[1]
Edwin S. Porter que se tornou cameraman de Thomas Edison usou pela primeira vez a técnica de edição de imagens. Em seu filme "Life of an American Fireman" de 1903 é possível ver duas imagens diferentes mas que ocorreram simultâneamente, a visão de uma mulher sendo resgatada por um bombeiro e a mesma cena com a visão do bombeiro resgatando a mulher. Em "The Great Train Robbery" (1903), um dos primeiros westerns do cinema, o grande legado foi o "cross-cutting" com imagens simultâneas em diferentes lugares. Mas o mais importante em Porter, foi que o final do filme "The Great Train Robbery" teve que ser mudado, por motivos morais e éticos, visto que originalmente os bandidos se saiam bem no final, o que passava uma ideia de impunidade ao povo, se mostrava a partir dai, um cinema "educador".
O desenvolvimento de filmes fez crescer os nickelodeons, pequenos lugares de exibição de filmes onde se pagava o ingresso de 1 níquel, no qual se juntavam uma grande quantidade de pessoas, chamando a atenção da elite para o poder de influencia daquelas exibições. Os filmes também começaram a crescer em duração. Antes um filme durava de 10 a 15 minutos. Em 1906, o filme australiano "The Story of the Kelly Gang" tinha 70 minutos sendo lembrado até hoje como o primeiro longa metragem da história do cinema. Depois do filme australiano, a Europa começou a produzir filmes até mais longos: "Queen Elizabeth" (filme francês de 1912), "Quo Vadis?" (filme italiano de 1913) e "Cabiria" (filme italiano de 1914), este último com 123 minutos de duração.
Imagem do polêmico filme "The Birth of a Nation"
Em janeiro de 1914 foi exibido "Photo-Drama of Creation", um filme com mais de 8 horas de duração apresentado e narrado por Charles Taze Russell, fundador do movimento religioso dos Estudantes da Bíblia e da Sociedade Torre de Vigia.[2] O Fotodrama consistia de um conjunto de slides com pinturas coloridas descrevendo o relato criativo bíblico desde a criação do Universo aos dias atuais, se prolongando pelos 1.000 anos futuros do reino de Jesus, segundo as crenças de Russell. Foi o primeiro filme a incluir som sincronizado e imagens coloridas. O filme consistia em 96 gravações de pequenos discursos bíblicos, narrados por um locutor bem conhecido da época. Muitas cenas eram acompanhadas por música clássica. Operadores habilidosos usavam fonógrafos para tocar as gravações de música e voz, sincronizando o som com slides e filmes coloridos que encenavam histórias da Bíblia[3] [4] .
Pelo lado americano, o diretor D. W. Griffith conseguia destaque. Seu filme, "The Birth of a Nation" (ou "O Nascimento de uma nação") de 1915, foi considerado um dos filmes mais populares da época do cinema mudo, causou polêmica porque foi mal-interpretado, onde um simples retrato da sociedade americana foi considerado uma glorificação da escravatura, segregação racial e promoção do aparecimento da Ku Klux Klan e Intolerance (1916) já "Intolerance: Love's Struggle Throughout the Ages" (ou "Intolerância") é considerado uma das grandes obras do cinema mudo, apesar da grande massa não ter entendido a proposta de quatro historias simultâneas, achando o filme muito confuso.
Em 1907, os irmãos Lafitte criaram os filmes de arte na França com a intenção de levar as classes mais altas ao cinema já que estes pensavam ser o cinema para classes menos educadas.
Hollywood[editar | editar código-fonte]
"The Gold Rush" de Charlie Chaplin.
Até esta época, Itália e França tinham o cinema mais popular e poderoso do mundo mas com a Primeira Guerra Mundial, a indústria europeia de cinema foi arrasada. Os EUA começaram a destacar-se no mundo do cinema fazendo e importando diversos filmes. Thomas Edison tentou tomar o controle dos direitos sobre a exploração do cinematógrafo. Alguns produtores independentes emigraram de Nova York à costa oeste em pequeno povoado chamado Hollywoodland, graças a Griffith, que já o sugeria. Lá encontraram condições ideais para rodar: dias ensolarados quase todo ano, diferentes paisagens que puderam servir como locações e quase todos as etnias como, negros, brancos, latinos, indianos, índios orientais e etc, um "banquete" de coadjuvantes. Assim nasceu a chamada "Meca do Cinema", e Hollywood se transformou no mais importante centro da indústria cinematográfica do planeta.
Nesta época foram fundados os mais importantes estúdios de cinema (Fox, Universal, Paramount) controlados por judeus (Daryl Zanuck, Samuel Bronston, Samuel Goldwyn, etc.) que viam o cinema como um negócio. Lutaram entre si e às vezes para competir melhor, juntaram empresas assim nasceu a 20th Century Fox (da antiga Fox) e Metro Goldwyn Meyer (união dos estúdios de Samuel Goldwyn com Louis Meyer). Os estúdios encontraram diretores e atores e com isso nasceu o "star system", sistema de promoção de estrelas e com isso, de ideologias e pensamentos de Hollywood.
Começaram a se destacar nesta época comédias de Charlie Chaplin e Buster Keaton, aventuras de Douglas Fairbanks e romances de Clara Bow. Foi o próprio Charles Chaplin e Douglas Fairbanks junto a Mary Pickford e David Wark Griffith que acabaram criando a United Artist com o motivo de desafiar o poder dos grandes estúdios.
O cinema no mundo[editar | editar código-fonte]
"Des Cabinet der Dr. Caligari" (1919)
Em alternativa a Hollywood existiam vários outros lugares que investiam no cinema de arte e contribuiam para seu desenvolvimento.
Na França, os cineastas entre 1919 e 1929 começaram um estilo chamado de Cinema Impressionista Francês ou cinema de vanguarda (avant garde em francês). Se destacaram nesta época o cineasta Abel Gance com seu filme épico "Napoleon" e "J’Accuse" e Jean Epstein com seu filme "A queda da casa de Usher" de 1929, ainda se destaca Germaine Dulac de "La Souriante Madame Beudet". Ainda temos nesse movimento "A Moça da Água", de Jean Renoir, que mais tarde ajudaria a construir outra escola de cinema: Realismo Poético Francês.
Na Alemanha surgiu o expressionismo alemão donde se destacam os filmes "Das Cabinet des Dr. Caligari" ("O gabinete do doutor Caligari") de 1920 do diretor Robert Wiene, "Nosferatu", "Phantom" ambos de 1922 e do diretor Friedrich Wilhelm Murnau e Metrópolis de Fritz Lang de 1927. Outros filmes de destaque são: "O Gabinete das Figuras de Cera" e "A Última Gargalhada".
Na Espanha surgiu o cinema surrealista donde se destacou o diretor Luis Buñuel. "Un Perro andaluz" (ou "Um Cão Andaluz" em português) de 1928 foi o filme que mais representou o cinema surrealista de Buñuel. Destaca-se ainda: "A Idade do Ouro".
Na Rússia se destacou o cineasta Serguei Eisenstein que criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou dialéctica. Seu filme de maior destaque foi "O Couraçado Potemkin" (ou br: "O Encouraçado Potemkin") de 1925. Já Dziga Vertov, de "O Homem com a Câmera" se propôs a um documentário sofisticado, chamado "Cine-Olho". Outros filmes de arte russos de destaque são: "Aelita" e "Terra".
O dinamarquês Carl Theodor Dreyer, roda "Le Passion de Jeanne D'arc", um filme mudo de 1928 com a atriz Maria Falconetti no papel de Joana. Considerado por alguns um dos melhores filmes de todos os tempos. O filme dá valor à expressão facial. Foi filmado na italia
Infelizmente, cerca de 90% dos filmes mudos se perderam, por falta de cuidado ou de boa conservação.
De fato, a maioria dos filmes mudos foi derretida a fim de recuperarem o nitrato de prata, um componente caro.
A era do som[editar | editar código-fonte]
Até então já haviam sido feitos experimentos com som mas com problemas de sincronização e amplificação. Em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) até que em 1927, a Warner lançou o filme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na história do cinema tinha alguns diálogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som; então em 1928 o filme "The Lights of New York" ,(também da Warner), se tornaria o primeiro filme com som totalmente sincronizado. O som gravado no disco do sistema Vitaphone foi logo sendo substituído por outro sistema como o Movietone da Fox, DeForest Phonofilm e Photophone da RCA com sistema de som no próprio filme.
O Beijo, lançado em 1929 e protagonizado pela atriz sueca Greta Garbo, foi o último filme mudo da MGM e o último da história de Hollywood, com exceção de duas jóias raras de Chaplin: Luzes da Cidade e Tempos Modernos.
No final de 1929, o cinema de Hollywood já era quase totalmente falado. No resto do mundo, por razões económicas, a transição do mudo para o falado foi feito mais lentamente. Neste mesmo ano já lançado grandes filmes falados como "Blackmail" de Alfred Hitchcock (o primeiro filme inglês falado), "Applause" do diretor Rouben Mamoulian (um musical em preto e branco) e "Chinatown Nights" de William Wellman (mesmo diretor de "Uma estrela nasce" de 1937). Foi também no ano de 1929 criado o prêmio Oscar ou Prêmios da Academia que serve até os dias atuais como premiação aos melhores do cinema.
Criatividade[editar | editar código-fonte]
O uso do som fez com que o cinema se diversificasse mais em termos de gêneros. Dessa nova tecnologia nascia o musical e também algumas comédias. E do casamento dos dois surgia a comédia musical.
Anos 30[editar | editar código-fonte]
"Gone With the Wind" de Victor Fleming.
Filmes históricos ou bíblicos na maioria das vezes caminharam de mãos dadas. Dentre os que misturavam este dois gêneros se destacaram "Os dez mandamentos" (versão original de 1923), "Rei dos Reis" de 1932 e Cleópatra de 1934.
Filmes de gangsters se tornaram populares como por exemplo "Little Caesar" e "The Public Enemy" ambos de 1931. Este tipo de filme foi fortemente influenciado pelo Expressionismo Europeu. Talvez o ator que mais se destacou neste gênero foi Humphrey Bogart.
O gênero ficção cinetífica já existente desde o cinema mudo foi se desenvolvendo cada vez mais com a produção de clássicos como "Drácula" (com Bela Lugosi) de 1931 e "Frankenstein" (com Boris Karloff) do mesmo ano.
O duplo sentido com conotações sexuais de Mae West em "She Done Him Wrong" de 1933. A comédia anarquica sem sentido dos Irmãos Marx.
Em 1939 os maiores êxitos do cinema foram "O Maravilhoso Mágico de Oz" e o "Gone with the Wind" (pt: "E tudo o vento levou"; br: "E o vento levou").
Na Itália foi criada a Cinecittà por ordem de Mussolini em 1937. Na América Latina se destacaram o mexicano Cantinflas e a luso-brasileira Carmem Miranda. Carmem Miranda estreou no filme "Alô, Alô Carnaval" de 1936 mas conseguiria sucesso internacional na década seguinte atuando em Hollywood.
Anos 40[editar | editar código-fonte]
O filme "Casablanca" de 1943
A Segunda Guerra Mundial fez com que a Inglaterra e Estados Unidos produzissem vários filmes com apelo patriota e que serviram de propaganda de guerra. Havia também já no final da guerra filmes antinazistas. Dentre os filmes que retrataram a época da guerra se destacou o popular "Casablanca" de 1943 com o ator Humphrey Bogart.
No começo da década, o diretor Orson Welles lançou o filme "Citizen Kane" (em Portugal, "O Mundo a seus Pés"; no Brasil, "Cidadão Kane") com inovações como ângulos de filmagem e narrativa não linear. Em 1946, o diretor Frank Capra lançou o filme "It's a wonderful life". Ambos os filmes estão classificados entre os melhores de todos os tempos.
No ano de 1947, o Comitê de Segurança dos Estados Unidos fez a primeira lista negra de Hollywood acusando 10 diretores e escritores de promover propaganda comunista. Os filmes "Mission to Moscow" e "Song of Russia" foram considerados propaganda pró-soviética.
Na Itália nascia o Neorrealismo como reação ao cinema fascista do regime de Mussolini, e buscava a máxima naturalidade, com atores não profissionais, iluminação natural e com uma forte crítica social. Se considera inaugurado o gênero com "Roma, cidade aberta" (de 1945), ainda que se considera como seu maior representante "Ladrão de bicicletas" de Vittorio de Sica.
Anos 50[editar | editar código-fonte]
"Vertigo" de Alfred Hitchcock
O Comitê de Segurança amplia a lista negra incluindo diretores, atores e escritores incluindo até mesmo Charles Chaplin.
O início da década de 50 marcou para a chanchada brasileira uma enorme reviravolta. Embora a Atlântida tenha se consagrado na década anterior como uma das mais fortes indústrias cinematográficas do país, ainda assim as produções eram um tanto desleixadas. Os estúdios estavam mal acomodados, os equipamentos sem a manutenção necessária e os atores recebiam quantias ínfimas pelo árduo trabalho de interpretar em condições precárias. No fim da década 40, mais precisamente no ano 47, o sucesso das chanchadas trouxeram para a Atlântida uma série de novos investidores, interessados principalmente em participar dos lucros da empresa, então ainda sob a administração dos irmãos Burle e Moacyr Fenelon. Entra em cena nesta altura um personagem que será fundamental na consolidação das produções da Atlântida na década de 50: Luís Severiano Ribeiro Jr.. Severiano entrou juntamente com vários outros empresários nos investimentos em produções, que a ele principalmente interessavam por seu domínio em pelo menos 40% das salas de exibição no Brasil. Assim, ele poderia participar dos lucros de uma forma muito maior. A grande surpresa veio ainda em 1947, quando noticiaram que Severiano havia comprado uma grande quantia de ações da Atlântida, tornando-se acionista majoritário e, consequentemente, dono da companhia.
Os filmes 3-D porém duraram pouco tempo, de 1952 até 1954 dentre os quais se destacou o filme "House of Wax" de 1953.
O cineasta Akira Kurosawa projeta mundialmente o cinema japonês com os filmes "Rashomon" e "Shichinin no Samurai", lá também se destaca Kenji Mizoguchi ("Ugetsu monogatari") e Yasujiro Ozu ("Tokyo monogatari ").
No final da década de 1950 surgia na França o movimento Nouvelle Vague no qual se destacaram Claude Chabrol, Jean-Luc Godard ("O Acossado") e François Truffaut ("Os Incompreendidos").
Marilyn Monroe se destaca como atriz e símbolo sexual feminino nas obras de Billy Wilder em "The Seven Year Itch", de 1955 e "Some Like it Hot", de 1959.
O cinema da Índia era produzido em grande escala mas no ano de 1955 pela primeira vez ganhou reconhecimento internacional com o filme "Pather Panchali" (ou "A canção do caminho").
O cineasta sueco Ingmar Bergman ganha projeção internacional como um dos maiores cineastas de todos os tempos com as obras-primas "Det Sjunde Inseglet" e "Smultronstället", ambas do ano de 1957.
Alfred Htichcock lança "Vertigo", considerado um dos maiores êxitos do cinema.
Anos 60[editar | editar código-fonte]
Nos anos 60 o sistema Hollywood começou a entrar em declínio. Muitas produções passaram a ser feitas em Pinewood Studios na Inglaterra e Cinecittà na Itália ficando fora de Hollywood. "Mary Poppins" de 1964 da Walt Disney Productions, "My Fair Lady" também de 64 e "The Sound of Music" (br: A noviça rebelde — pt: Música no coração) de 1965 estão entre os filmes mais rentáveis da década.
Iniciado pelo diretor John Cassavetes, o cinema americano passou a tomar novos rumos com a produção independente com orçamento reduzido.
Na França o destaque ficou para "Jules e Jim" de 1962 (br: "Uma mulher para dois" de François Truffaut). Na Itália foi o filme "La dolce Vita" de Federico Fellini de 1960. Na Inglaterra o destaque ficou para o início da série de filmes de 007 com o filme "Dr.No" em 1962. Na América Latina o maior destaque ficou por conta da Argentina e do diretor Fernando Solanas.
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Carros que fizeram história nos anos 50 e 60.
Há carros que surgem como lançamentos, ficam alguns anos no mercado, são aceitos no gosto popular, mas logo saem de linha e caem no esquecimento. Entretanto, há modelos de carros que ao serem lançados já conquistam espaço dentro da história.
Esse fato pode ser explicado pelo design inovador, o conforto do veículo e o seu desempenho que marcam a história do automobilismo; assim, mesmo saindo de linha ainda, permanecem nos corações dos amantes dos veículos de quatro rodas. Veja a seguir os modelos de carros que fizeram história nos anos 50 e 60.
Eles fizeram história!
Os anos 1950
A década de 1950 é conhecida como os anos dourados. Os carros dessa década marcaram história e são idolatrados pelos amantes de automobilismo até os dias atuais. Dentre as principais características desses carros estão os designs inovadores com o perfil arrojado, o conforto do interior do carro e o alto desempenho dos novos motores planejados com a nova tecnologia após a Segunda Guerra Mundial. As grandes marcas que influenciaram os carros anos 1950 foram a Ford, a General Motors, a Chrysler, dentre outras.
Nessa época, a Ford apostou em modelos populares como o Ford Tudor e o Ford Custom Sedan. O desempenho dos seus carros era com base nos motores de 6 cilindros. Para disputar a preferência por carros velozes com alto desempenho, a Ford criou o Ford V-8 Thunderbird sua característica principal eram os mais de 700 centímetros cúbicos.
Por sua vez, a General Motors lançou os seguintes modelos: o Chevrolet Buick, o Pontiac e o Cadillac. Mas os dois modelos principais são o Corvette 1953, com quase 700 centímetros cúbicos com motor V-8, e o O Cadillac Eldorado de 1959, com seu imenso rabo de peixe. Essa estrutura de rabo de peixe é a principal marca dos carros da época, quando se fala em anos 50 e 60, a primeira imagem é o "Cadillac rabo de peixe".
Anos 1960
Os anos 1960 foram a continuação da expansão tecnológica no ramo automobilístico, era lançamento após lançamento. Veja alguns dos carros que marcaram essa década:
Primeiramente o mais popular, o Fusca: ele foi projetado pela Volkswagewn para ser um carro simples e econômico, sua composição era para ser apenas um carro, com o básico e essencial para dirigir um automóvel. Mas para quem desejava um pouco mais de luxo, foi lançado o Itamaraty, o primeiro carro de luxo feito no Brasil, como base foi utilizada a configuração do já famoso Aero-Willys. Por fim, para aqueles que preferiam um carro esportivo de alta desempenho foi criado o Puma, um protótipo de corrida que ganhou o carinho popular, sendo adaptado para se transformar em um "carro de rua".
Carros de luxo anos 1950 e 1960
Portanto, os carros atuais têm melhor desempenho, design diferenciados, conforto, luxo e são ecologicamente corretos, emitindo menos poluentes. Entretanto, são apenas carros. Já os automóveis dos anos 1950 e 1960 não são apenas carros, mas sim eternos clássicos e relíquias que guardam parte da história do automobilismo.
Já dirigiu essas incríveis máquinas? Já foi ao museu do automóvel? Já viu uma feira de carros antigos? Quer comprar peças ou carros dos anos 1950 e 1960? Deixe um comentário nos contando sua experiência com os carros antigos!
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Vitrola – toca discos e discos de vinil
Quem nasceu antes da década de 1990 certamente já viu ou mesmo teve uma vitrola ou um rádio toca-discos. Esse equipamento que hoje nos parece tão antiquado, quase pré-histórico foi durante muito tempo o top no quesito de aparelhos de som, até perderem lugar para os Compact Disc, ou seja, os CDs, que funcionam através de mídias digitais. Até hoje, porém, o toca-discos é cultuado, por ser uma peça clássica, além de permitir fazer mixagens de maneira analógica.
O disco de vinil representou uma revolução pois foi a primeira mídia de som gravada
Vitrola – história e curiosidades
Os primeiras rádios toca disco eram as chamadas vitrolas. Esse equipamento foi inventado em 1877 por Thomas Edison, e representou uma revolução, pois foi o primeiro dispositivo capaz de reproduzir música gravada. A partir dai, surgiriam os primeiros discos de música gravada. Esses discos no inicio era de cera, somente muito tempo depois que viriam a surgir o discos de vinil.
A vitrola foi um dos primeiros tocadores de discos, algumas eram movidas a manivela
Para a reprodução dos discos, era necessária uma agulha com ponta de diamante, ao menos nos rádios toca disco que tocavam discos de vinil. Essa agulha se desgastava com o tempo, e era uma das peças mais caras do rádio, já que sua ponta era de diamante. Além disso, havia o inconveniente de que os discos podiam se arranhar com o tempo, ou mesmo ficar muito desgastados, o que tornava impossível sua reprodução. Os discos de vinil também se deformavam caso ficassem expostos no sol ou a calor muito intenso, ficando imprestáveis paa à reprodução.
Rádio Toca disco
O rádio toca discos se tornou bastante popular no Brasil na década de 1980 e primeira metade da década de 1990, embora nem todas as pessoas pudessem ter acesso a ele, já que não se tratava de um dos equipamentos mais baratos. As principais partes do rádio toca-discos era o prato, aquele disco sobre o qual o disco ficava depositado em cima. Esse prado girava automaticamente, e seu movimento aliado à agulha de diamante produzia o som. A Agulha é uma peça com ponta de diamante em geral, que toca o disco, transcrevendo assim os sons que estão gravados no disco. Ela ficava acoplada em uma cápsula fonocaptadora, que ficava presa na ponta de um braço mecânico que ficava sobre o disco.
O rádio Toca Disco foi um equipamento de som extremamento popular nas décadas de 80 e 90 no Brasil. Ainda há modelos disponíveis no mercado.
O rádio toca discos porém acabou se tornando uma peça obsoleta com a chegada dos primeiros CDs. Os cds, teoricamente nunca se desgastavam, exceto em caso de manejo inadequado, tão pouco perdiam a qualidade através do tempo. Os primeiros aparelhos a tocar CD no Brasil eram muito caros, o que prolongou em alguns anos a vida do toca disco, mas ele foi vencido pelo tempo e acabou se tornando praticamente uma peça de museu. Apesar de ainda haverem pessoas que cultuem e colecionem vinis, a indústria de discos de vinil e rádios toca-discos praticamente morreu no país, havendo apenas uma empresa em todo país que ainda trabalha com a produção de discos de vinil.
Os discos de vinil eram as midias disponiveis no passado para se ouvir música em vitrola e toca disco, mas eram problemáticas se fossem arranhadas.
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Rede Globo
Rede Globo é uma rede de televisão brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro. É assistida por mais de 200 milhões de pessoas diariamente, sejam elas no Brasil ou no exterior, por meio da TV Globo Internacional.[5] [6] A emissora é a segunda maior rede de televisão comercial do mundo, atrás apenas da norte-americana American Broadcasting Company (ABC)[7] [8] e uma das maiores produtoras de telenovelas. A emissora alcança 98,56% do território brasileiro, cobrindo 5.490 municípios e cerca de 99,55% do total da população brasileira.[5] A empresa é parte do Grupo Globo, um dos maiores conglomerados de mídia do planeta.[9] [10] [11]
Apesar de em 5 de janeiro de 1951, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, a Rádio Globo ter requerido pela primeira vez uma concessão de televisão, foi somente em julho de 1957, que o então presidente Juscelino Kubitschek aprovou a concessão; no fim de dezembro do mesmo ano, o Conselho Nacional de Telecomunicações publicou um decreto que concedeu o canal 4 do Rio de Janeiro à TV Globo Ltda.[12] A emissora começou a funcionar em 26 de abril de 1965 e foi fundada pelo jornalista Roberto Marinho.
A sede administrativa da Rede Globo encontra-se no bairro do Jardim Botânico, bairro localizado na Zona Sul do município do Rio de Janeiro. O departamento de jornalismo também está situado no Jardim Botânico, enquanto que os principais estúdios de produção localizam-se nos Estúdios Globo, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, que compreende o segundo maior complexo televisivo da América Latina.[13] A Rede Globo também tem estúdios de produção em Vila Cordeiro, na cidade de São Paulo, onde também encontram-se o departamento de jornalismo e de onde gera parte da sua programação. São, ao todo, 124 emissoras próprias ou afiliadas,[14] além da transmissão no exterior pela TV Globo Internacional e de serviço mediante assinatura no país.[3] [15] O sinal da Globo também é disponibilizado na internet pelo serviço de vídeo sob demanda Globo Play.[4]
Por ser a maior rede de televisão do país e uma das maiores do mundo, a emissora possui uma capacidade sem paralelo de influenciar a cultura, a política e a opinião pública. Desde a sua fundação, a empresa possui um longo histórico de controvérsias em suas relações com a sociedade brasileira, que vão desde seu apoio ao regime militar até a influência em eleições presidenciais do período democrático, como em 1989.[16]
Fundação e acordo com a Time-Life
Roberto Marinho nos antigos estúdios do Jornal Nacional, criado em 1969.
Em 5 de janeiro de 1951, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, a Rádio Globo requereu sua primeira concessão de televisão.[12] O requerimento foi analisado pela Comissão Técnica de Rádio, que emitiu um parecer favorável à concessão, aprovada pelo governo dois meses depois, no dia 13 de março.[12] A essa altura, porém, o país tinha um novo presidente, Getúlio Vargas.[12] Dois anos depois, em janeiro de 1953, contrariando o parecer da Comissão Técnica, Vargas voltou atrás e revogou a concessão.[12] Foi somente em julho de 1957, que o então presidente Juscelino Kubitschek aprovou a concessão de TV para a Rádio Globo e, em 30 de dezembro do mesmo ano, o Conselho Nacional de Telecomunicações publicou um decreto concedendo o canal 4 do Rio de Janeiro à TV Globo Ltda.[12]
Em 1962, um acordo assinado entre a Time-Life e o Grupo Globo proporcionou a Roberto Marinho o acesso a um capital de trezentos milhões de cruzeiros (seis milhões de dólares, segundo o documentário Beyond Citizen Kane),[17] o que lhe garantiu recursos para comprar equipamentos e infraestrutura para a Globo.[18] A TV Tupi, à época a maior emissora do país, havia sido montada com um capital de trezentos mil dólares.[17] O acordo foi questionado em 1965 por deputados federais na CPI da TV Globo, pois seria ilegal segundo o artigo 160 da Constituição da época, que proibia a participação de capital estrangeiro na gestão ou propriedade de empresas de comunicação.[18] [17] Segundo Marinho, o acordo previa apenas a assessoria técnica da Time-Life.[18] A CPI terminou com parecer desfavorável à emissora, mas em outubro de 1967 o consultor-geral da República Adroaldo Mesquita da Costa emitiu um parecer considerando que não havia uma sociedade entre as duas empresas.[18] Com isso, a situação da TV Globo foi oficialmente legalizada.[18] Mesmo assim, Marinho resolveu encerrar o contrato com a Time-Life, ressarcindo o grupo através de empréstimos tomados em bancos nacionais e pondo fim ao acordo em julho de 1971.[18]
A TV Globo foi oficialmente fundada no dia 26 de abril de 1965 às 10:45, com a transmissão do programa infantil Uni Duni Tê.[19] Também estavam na programação dos primeiros dias a série infantil Capitão Furacão e o telejornal Tele Globo, embrião do atual Jornal Nacional. Os primeiros oito meses da TV Globo foram um fracasso, o que levou à contratação de Walter Clark, à época com 29 anos, para o cargo de diretor-geral da emissora.[17] Clark foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da emissora.[17] Em janeiro de 1966, o Rio de Janeiro sofreu uma das suas piores inundações; mais de cem pessoas morreram e aproximadamente vinte mil ficaram desabrigadas. A cobertura da tragédia feita ao vivo pela TV Globo foi um marco na história da emissora,[17] que fez sua primeira campanha comunitária, centralizando a arrecadação de doações em dois de seus estúdios. Nessa altura, a transmissão das imagens ainda era em preto e branco.[20] Ainda naquele ano, a Globo chegou ao estado de São Paulo[21] com a aquisição do canal 5 que, desde 1952, funcionava como a TV Paulista, de propriedade das Organizações Victor Costa. Em 5 de fevereiro de 1968, foi inaugurada a terceira emissora, em Belo Horizonte, e as retransmissoras de Juiz de Fora e de Conselheiro Lafaiete, além de um link de micro-ondas que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo.
Foi nessa época que o governo federal, liderado pelo marechal Costa e Silva, deu prioridade ao desenvolvimento de um moderno sistema de telecomunicações, criando o Ministério das Comunicações e concedendo à população uma linha de crédito para a compra de televisores.[17] Outro impulso foi um decreto elaborado pelo ministro Delfim Neto que isentou as empresas de rádio e televisão de imposto de importação sobre equipamentos, isto permitiu à empresa se renovar e ao mesmo tempo utilizar a cotação oficial do dólar para reduzir suas despesas de importação.[22] Além disso, com o advento do videoteipe, a produção de programais locais foi logo se tornando escassa, sendo a maior parte da programação produzida no Rio de Janeiro e em São Paulo, o que impulsionou as grandes emissoras dessas cidades a formarem redes nacionais.[17] É nesse cenário que se dá o início da TV Globo como uma rede de emissoras afiliadas em 1° de setembro de 1969, quando entrou no ar o Jornal Nacional, primeiro telejornal em rede nacional,[17] ainda hoje transmitido pela emissora e líder de audiência no horário.[19] O primeiro programa foi apresentado por Hilton Gomes e Cid Moreira. Naquele mesmo ano, a Globo realizou sua primeira transmissão via satélite, ao exibir, de Roma, entrevista de Gomes com o Papa Paulo VI.[23] No ano seguinte, durante a Copa do Mundo FIFA de 1970, no México, a emissora recebeu sinais experimentais em cores da Embratel.[23] Dois anos depois, durante a exibição da Festa da Uva de Caxias do Sul, ocorreu a primeira transmissão oficial em cores da televisão brasileira.[23] Com três emissoras em 1969 (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte), em 1973 já eram onze.[22]
Em 28 de abril de 1974, o Jornal Nacional passou a ser transmitido em cores, três dias após ter iniciado suas coberturas internacionais pela Revolução dos Cravos. No mesmo ano, é transmitido o primeiro especial de fim de ano do cantor Roberto Carlos, ainda hoje uma tradição na emissora.[23] Em 1975, a TV Globo passou a exibir boa parte de sua programação simultaneamente para todo o país, consolidando-se como rede de televisão.[23] A partir desse momento, começou a construir o que ficaria conhecido como Padrão Globo de Qualidade. O horário nobre passou a preenchido com duas telenovelas de temática leve entre dois telejornais curtos e sintéticos (Praça TV e Jornal Nacional), uma telenovela de produção nobre e com enredo mais forte, que seria chamada a partir de então de "novela das oito" e a partir das 22h uma linha de séries, minisséries, filmes ou e/ou Globo Repórter. A estrutura de grade fixa é utilizada pela Globo até os dias de hoje.[24] [25] [26]
Expansão e liderança de audiência
Nesse período, a Rede Globo enfrentou dificuldades à sua expansão.[12] O regime militar negou ao grupo de Roberto Marinho pedidos para concessões de canais nas cidades de João Pessoa (PB) e Curitiba (PR).[12] A emissora aponta isso como uma evidência de que fazia um jornalismo independente que às vezes se chocava com os interesses do governo e de que não obteve favores do regime.[12] No entanto, uma passagem do livro Dossiê Geisel, uma compilação de papéis do arquivo pessoal do ex-presidente Ernesto Geisel, traz outra versão para a recusa do governo militar em conceder mais dois canais para o Grupo Globo.[27] O regime teria começado a ficar preocupado com a monopolização do setor de telecomunicações pelo grupo de Roberto Marinho e tentou evitar que a empresa crescesse mais ainda.[27] As emissoras próprias da Rede Globo haviam sido compradas de particulares: em São Paulo e em Recife das Organizações Victor Costa e em Belo Horizonte de João Batista do Amaral.[12] Até hoje as demais emissoras que compõem a rede são afiliadas, ou seja, são associadas, mas não são de propriedade do Grupo Globo.[12]
O apresentador William Bonner e a recém-eleita presidente Dilma Rousseff em entrevista para o Jornal Nacional.
Em 1976, a emissora exportou suas primeiras telenovelas.[23] Em 1977, toda a programação da emissora passou a ser em cores, antes restrita a telenovelas e telejornais.[23] Nesse mesmo ano, Walter Clark foi substituído por Boni no cargo de diretor-geral.[17] Em 1979, a Globo começou a desenvolver a tecnologia de efeitos especiais digitais.[23] Em 1982, a emissora implantou a transmissão via satélite.[23] Nos anos 1980, a Rede Globo consolida-se na liderança da audiência com telenovelas e minisséries como Vereda Tropical, O Tempo e o Vento, O Pagador de Promessas e O Salvador da Pátria. Em 1990, no entanto, enfrenta, pela primeira e única vez, desde o fim da Rede Tupi, concorrência na teledramaturgia com o sucesso da telenovela Pantanal da Rede Manchete.[28] Nos anos 1990, a Globo realizou as primeiras experiências interativas da televisão no Fantástico e no Você Decide, e obtém novos recordes de audiência com as telenovelas Mulheres de Areia, A Viagem e A Próxima Vítima.[23]
Desde o início dos anos 2000, apesar de sucessos como Mulheres Apaixonadas, Senhora do Destino, Alma Gêmea e Da Cor do Pecado,[23] a Globo registra constantes quedas em sua audiência. O aumento da renda provocou mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros no que diz respeito à televisão.[16] As pessoas saem mais de casa e migram, ainda que de modo ligeiro, para a televisão por assinatura.[16] Além disso, a internet tem atraído parte do público antes cativo das emissoras de televisão aberta.[16] A média de audiência da Rede Globo caiu de 56% em 2004 para 42% em 2013 na Região Metropolitana de São Paulo,[16] principal mercado para os anunciantes. Ainda assim, a participação das emissoras em publicidade cresceu em 2012 e atingiu 65% do total de um montante de 19,5 bilhões de reais.[16] Estima-se que a Rede Globo e suas afiliadas ficaram com 80% do valor, devido, em parte, ao sucesso das telenovelas Cheias de Charme e Avenida Brasil.[16] Além disso, a verba publicitária do governo federal investida na emissora subiu de 370 milhões de reais em 2000 para 495 milhões em 2012.[16]
Teledramaturgia
Ver artigos principais: Lista de telenovelas das nove da Rede Globo, Lista de telenovelas das oito da Rede Globo, Lista de telenovelas das sete da Rede Globo, Lista de telenovelas das seis da Rede Globo, Lista de telenovelas das dez da Rede Globo, Lista de telenovelas das onze da Rede Globo, Lista de minisséries da Rede Globo e Lista de telenovelas exibidas no Vale a Pena Ver de Novo
Reprodução do rio Ganges para a telenovela Caminho das Índias na cidade cenográfica do Projac, no Rio de Janeiro, o segundo maior complexo televisivo da América Latina.[13]
Ao todo, a Rede Globo possui em sua programação cinco horários destinados a telenovelas: o primeiro é o Vale a Pena Ver de Novo, exibido na faixa da tarde. Logo após, segue o horário "das seis", que apresenta tramas com um enredo simples e romântico, sendo de época e/ou regional. Já o "das sete" costuma possuir folhetins mais cômicos, enquanto o "das nove" (anteriormente conhecido como "das oito") é o principal horário da teledramaturgia brasileira, ou ao menos, o de maior repercussão. E, finalmente, o horário "das dez/onze" é o mais tardio e, geralmente, apresenta obras mais pesadas e com temas fortes. Este último é o único na qual as novelas não são exibidas em sequência; pausas ocorrem entre uma produção e outra.[29] [30] À parte disso, a emissora também produz minisséries.[31] [32]
A primeira telenovela exibida pela Globo no horário das 20 horas foi O Ébrio, de José Castellar, em 1965.[33] Embora O Rei dos Ciganos, de Moysés Weltman,[34] [35] e A Sombra de Rebecca, de Glória Magadan,[36] tenham sido exibidas no horário em 1966 e 1967, respectivamente, somente com a entrada de Janete Clair no roteiro de Anastácia, a Mulher sem Destino, originalmente de Emiliano Queiroz, que a estrutura que posteriormente se convencionaria como "novela das oito" se popularizou.[34] [37] Desde O Ébrio até Passione em 2010, foram exibidas 74 produções que foram chamadas de "novela das oito", sendo que a partir de Insensato Coração em 2011, a emissora passou a denominar o produto como "novela das nove".[38] [39] Também em 1965 foi lançado o horário das 19 horas, com Rosinha do Sobrado,[40] sendo exibidas 70 produções desde então.[40] No horário das 18 horas, a primeira telenovela transmitida foi Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, em 1971. Mais de 60 produções foram ao ar após esta.[41]
Entre 1965 e 1979, a Globo possuiu ainda um quarto horário destinado à exibição de telenovelas, às 22h. A primeira produção exibida neste horário foi também a primeira telenovela a ser exibida pela emissora: Ilusões Perdidas, de Ênia Petri.[42] Sinal de Alerta, de Dias Gomes, foi a última telenovela a ser exibida no horário durante aquele período.[43] [44] Em duas oportunidades o quarto horário foi "ressuscitado": Eu Prometo, de Janete Clair, foi exibida como "novela das dez" em 1983[45] e Araponga, de Dias Gomes, foi exibida em 1990 no horário das 21h30.[46] A partir de 2011, houve uma nova denominação de novela na Globo, a "novela das onze" que anteriormente era a "novela das dez", sendo então uma tentativa da emissora de aumentar o índice de audiência no horário ocupado até então por minisséries, seriados e outros programas. A primeira novela exibida na faixa foi O Astro, remake da versão de 1977.[47]
A medição do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) na Grande São Paulo mostra que as novelas da Globo perderam, entre 2004 e 2008, 26,19% dos telespectadores,[48] embora a teledramaturgia da emissora ainda seja líder em audiência em seus horários de exibição.[49] [50]
Identificação
Logotipo
O primeiro logotipo foi criado em 1965. Inicialmente era uma rosa-dos-ventos, cujas pontas lembram o número quatro, número da emissora no Rio de Janeiro.[51] Foi criado por Aloísio Magalhães, um dos grandes responsáveis pela expansão do design no Brasil. Porém ele foi substituído em 1966, dando lugar a um círculo com três linhas geográficas, que fazem alusão a um "globo", e foi utilizado até 1975.[51] No mesmo ano, ganhou uma variação pela qual esse logotipo ganhou, ao seu lado, nove anéis, representando as nove emissoras afiliadas da época, formando assim a "Rede Globo".[52]
O conceito do atual logotipo nasceu em 1975.[51] É composto de uma esfera azul com um retângulo de cantos arredondados e extremidades desiguais.[51] Dentro desse retângulo, assenta-se uma pequena esfera de tamanho médio.[51] O projeto é de autoria do designer austríaco Hans Donner feito num guardanapo de papel. Segundo ele, a esfera representa o mundo, e o retângulo, uma tela de televisão que exibe o próprio mundo.[51] Duas variações acinzentadas da marca a substituíram: em 1981 e 1983, respectivamente. A partir de 1985, em comemoração aos vinte anos da emissora, seu logotipo era o número vinte metálico tridimensional cujas laterais formavam o logotipo da Globo. Em 1988, o logotipo ganhou formas mais tridimensionais, utilizadas até hoje. Consiste em uma esfera metálica oca, com uma abertura em forma da tela de televisão, e a segunda esfera posicionada em seu centro. Do lado de dentro da esfera, um mosaico de triângulos formam um espectro nas cores azul, verde, amarelo e vermelho.[53]
Em 1992, a esfera deixa de ser cinza e passa a ser azul-claro e perde o efeito opaco, ganhando reflexo. As linhas do reflexo sofreram pequenas alterações com as mudanças posteriores e duraram até 2008. Em 1995, aos 30 anos da emissora, o logotipo da Globo foi apresentado de lado com o retângulo e a bola média simbolizando o número "0" e, o lado esquerdo, o "3". Em 1996, o logotipo ganha mais brilho e perde a cor azul clara para um azul mais escuro. Durante o ano de 1999, a marca teve duas variações diferentes durante a campanha "Uma Nova Emoção a Cada Dia". Ambas foram alterações apenas na área do espectro colorido da tela, que ganhou ondulações de água sobre ela: uma com o efeito de uma gota num lago e a outra com o efeito de ondas num oceano.[53]
Em 2000, a marca ganhou um tom azulado, menos brilhoso, e seu reflexo tornou-se levemente simplificado. Com os quarenta anos em 2005, veio uma marca com tonalidade mais leve e clara. O uso de fundos pretos para o logo deixa de ser predominante, em prol de cores mais claras. Em 2008, o logo se adapta à televisão digital, implantada no Brasil naquele ano, com a forma da tela substituída de 4:3 para 16:9. Os triângulos do mosaico colorido da tela foram substituídos por linhas horizontais, que nas vinhetas são formados por prismas triangulares. Os reflexos foram refeitos do zero; segundo Donner, eles representam a forma de um sorriso. A partir daí, passou a ser usado um logotipo único para as emissoras próprias da rede.[53]
Entre 2013 e 2014, são criadas versões monocromáticas da logomarca de 2008, para as chamadas, cada uma variando de acordo com a atração anunciada. Em 2014, a emissora passou por uma nova reformulação visual: Pela primeira vez ganharam movimento dentro do globo e ao perder o cinza metálico, ganhou branco.[51] [54] [55]
Eu quero lembrar com muito amor e lição que o tempo nos revela algo em comum que nos faz mais rico e copetentes com as nossas familiaridades que nos transcedem de uma forma mais criativa e visionaria a uma retrospectiva de grandes e extraordinarios entretenimentos que se passou no tempo e ficou guardado em nossos corações como uma arca de lembranças e recordações de um povo que criou diversas coisas a beneficio de nós e hoje somos conhecedores de uma formalidade genuina de sertos conhecimentos artisticos que ficou e sempre vai ficar em nossas lembranças. Obrigado a todos!
Por: Roberto Barros