Kat - Contos para não contar

Após Paulo ser assassinado, a vingança é almejada.

Uma continuação do conto de Paulão.

Ela era uma gatinha, literalmente.

Era uma vez Kat, a gata preta com o corpo delicado e uns olhos azuis viciantes. Dizem que seus olhos petrificam. Kat é uma andarilha, anda pelo mundo sem um objetivo, apenas anda. Ela abandonou sua família meses depois de seu pai morrer assassinado, nunca soube quem fora o assassino. Ah! É mesmo, Kat tem um objetivo que é encontrar esse assassino, as vezes esqueço, pois ela também esquece, acho que tem dupla personalidade. Enfim, era tarde na cidade dos gatos, o sol estava se pondo, uma bela visão, Kat estava apenas bebendo umas brejas no barzinho, quando um gato, literalmente, vai até sua mesa e coloca sua pata suja em cima. “Qual é gatinha (agora não foi no sentido literal), bora dar um rolê?”. Kat nada respondeu. “Por acaso um gato comeu sua língua? Sua piranha”. O gato nervoso, desceu a pata em sua direção, mas em um movimento absurdamente rápido, ela desfere um golpe cortante em seu pescoço, o Gato cai duro e Kat foge.

Anoiteceu e ela se encontra no topo de um prédio, observando as ruas, quando uma voz vem de traz. “Eu sei quem matou seu pai”. Ela olhou para traz, mas nada viu e ao virar novamente, uma sombra aparece, ela leva um susto e empurra a sombra, que na verdade era um gato e aparentemente estava com uma mascara estranha, era preta e tinha dois chifrinhos pequenos, esse gato caiu do prédio e morreu.

No dia seguinte saiu na TV que o Batcat tinha morrido após cair de um prédio.

Kat, de boa em casa, olhou em seu bolso e achou um papel com um endereço e um nome: Pinguim.

Ela foi lá e chamou por Pinguim, que não era um pinguim, era um humano. “Uma gata preta? Hm.. o que lhe traz aqui, senhorita?” - “O que fazem na sexta-feira 13?” - “Invocamos o capeta com sacrifício de gatos pretos, minha pequena”.

Nesse momento, todos puderam ver o capeta, os olhos de Kat queimavam, queimavam muito, era um ódio tão grande que ela se transformou num monstro nojento e bizarro que matou todos. Em especial o Pinguim, partindo-lhe ao meio.

Paulo agora pode descansar em paz… e eu também. Disse, Kat, caindo no chão e fechando seus olhos lentamente.

Fim

“Rituais para invocar o satanás? Pode fazer isso sem rituais, apenas tire-me quem amo, que veras o verdadeiro demônio.” - Alma da Kat.