(A SÁBIA ARAUCÁRIA E O CASAL DE JURUTI!)

(A SÁBIA ARACUÁRIA E O CASAL DE JURUTI!)

Sobreando uma longa estrada, uma antiga araucária recebiam as suaves brisas do calmo zéfiro.

Suas folhas como filhas ficavam alegrem em receberem aquele divino e majestoso encanto enviado,

Enviado pelo nobre amigo.

Assim plácido, o sapiente araucária observava o magnânimo cenário em sua frente.

Podia ela, ver e ao mesmo tempo deleita-se com as demais amigas e amigos de sua casta.

Belas e frondosas arvores como elas irradiantes estavam em auferirem os acalantados sopros,

Plácidos do dileto amigo.

Ela? Olhava consequentemente nas copas das suas nobre e sinceras amigas bandos de passaredos,

Emitiam seus belos gorjeios como também saudando o nobre zéfiro.

Outros seres viventes da mãe natureza, nos solos felizes corriam. Uns caminhavam calmos, outros,

Serelepes. Destarte a noite mansamente começou envolver o salutar e bucólico ambiente. Milhares,

De estrelas como majestosos pirilampos iluminava aquele recanto de abençoada paz.

Calmos e ordeiramente, em sua totalidade os maviosos pássaros foram recolhendo-se aos seus tranquilos,

Ninhos.

Todavia as aves noturnas começaram seus belos e magníficos voos, em revoantes gorjeios noturno.

Neste apanágio inquestionável, e benévolo a sábia araucária recebia dezenas de pássaros que tinham,

Seus ninhos entre o seus galhos robustas.

Sorrindo! Ela ficava imensamente feliz em receber aqueles seletos amiguinhos que varias gerações encerrou,

Em seu seio, ela sentia-se bem em abrigarem aqueles distintos e admiráveis seres que somente lhe proporcionava,

Incontáveis alegrias.

Foi em dia que um magnífico arrebol começava da o ar de sua graça, que um casal de juruti, lhe fez uma pergunta,

Que a fez recordar com tristeza.

A pergunta foi a seguinte:

Dona araucária! Quantos anos a senhora têm?

Olhando aquele belo casal de juriti, ela respondeu.

Penso eu, que já tenho cerca de quinhentos anos, ou quem sabe até mais.

A companheira da juruti retrucou:

Puxa! A senhora é bem velha!

Olhando a companheiro, o juriti macho quis contesta a pergunta da companheira, que na concepção dele foi totalmente indelicada.

No entanto a sapiente araucária, esboçando um agradável sorriso, respondeu.

Sim minha amiguinha! Eu sou já uma anciã, mas com uma vida bem vivida.

Sentindo que a nobre araucária parecia que falar de sua vida, a juriti fêmea,

Voltou a indagar:

A senhora poderia me dizer quais foram suas alegrias, e suas tristezas nestes séculos que viveste?

Olhando silenciosamente o belo nascer dos primeiros raios do sol, deu a entender que suas reminiscências,

Eram profundas. Olhando virtuosamente o casal, ela obtemperou.

Primeiramente falarei dos belos dias que não somente eu, como milhares e milhares de outras irmãs,

Vivíamos felizes, naqueles majestosos dias, minha família era compostas de incontáveis grupos.

Dava imenso prazer em vivermos em perfeita harmonia, sentíamos que nossa terra era realmente sagrada.

Comunicávamos-nos diariamente, não só entre nós, mas com as demais irmãs de outras espécies.

Suas espécimes abundavam aos milhares, felizes, como as demais que regozijos cantavam desde alvorecerem,

Até a tardinhas. Eram uma plêiades de cores e cânticos, que não somente a mim deixava embevecida, como,

As demais irmãs. Com isto os rios, regatos, lagoas, cachoeiras, oceanos, emitiam seus belos acordem, vez outra os nobres, zéfiros vinham participarem dessa arrebatadora sinfonia, sabem! Até os peixes, rãs, sapos, quatis, antas, grilos,

Tamanduaís, lobos quaráis, onças, panteras, araras com suas belas plumagens, e outros seres que habitavam nossa abençoada terra. Mas o que mais me chamava atenções eram os macacos com suas inumeráveis espécies, no momento que ele entrava neste,

Fandango, o clímax tornava-se total.

Assim todos nós vivíamos felizes, obviamente todos nós éramos preservados.

Que é uma das leis naturais em nosso belo, mas atualmente sofrido e desgastado planeta, principalmente em,

Nossa magna pátria.

Prosseguiu a sábia araucária expondo seus conhecimentos ao casal de juruti.

Sabe meu pequeninos amiguinhos! Inclusive os silvícolas, não somente nos respeitavam, mas acima de tudo,

Eles tinham um grande amor por todos nós.

Entretanto, em uma época nefanda que tento até hoje esquecer, apareceram outros seres que se consideravam,

Humanos, traziam em suas mãos destruições em massas, sejam dos nossos amigos silvícolas, como as nossas.

Foram massacrem sobre massacrem. Tudo por pedras chamadas preciosas que eles eram extremamente fanáticos.

O mas estranho que muito deles se dizem seguidores um de tal de Jesus.

E em nome desse Jesus, eles cometeram as maiores atrocidades que no meu quinhentos anos eu nunca pensei,

Em assistir!

Atualmente não somente eu como vocês todos, incluo os nossos queridos silvícolas estamos fadados a sermos extintos. Com passa dos séculos outros seres considerados humanos, vieram habitarem nosso lindo país, com,

Eles surgiram, outras altercações entre os primeiros que aqui aportaram, e esses.

Um gavião alguns anos atrás, comentou comigo, que praticamente nossos habitat, foram, e continuam sendo totalmente devastados, agora por esse outro seguimento de chamado seres humanos, o amigo gavião disse mais,

Que estes atuais seguem o mesmo Jesus dos outros, mas antigos, mas suas ambições é igual o até pior do que os dos primeiros.

Sinceramente meus amigos, eu não sei qual será nossos futuros nas mãos desses chamados seres humanos.

Sei bem, que os rios estão secando, cachoeiras, os oceanos também, os pássaros como vocês, muitos já estão extintos,

Sem contarmos a minha espécie que como as demais são dizimadas a fim de construírem cidades suntuosas,

E outras barbarias mais, em nome desse Jesus.

Encerando: exponho com a maior sinceridade aos meus pequeninos amiguinhos.

Procurem viver suas vidas intensamente, mas sempre respeitando as leis que regem nossa mãe natureza.

Uma vez que sem ela não haverá nenhum sobrevivente a fim de contar outra historia, como eu fiz com,

Vocês.

Subitamente a sábia araucária calou-se.

O casal de juruti, olhando-a com imenso amor, entendeu seu silencio.

Tristes ambos partiram, conscientes que naquele dia eles receberam uma nobre e sincera lição,

Que representa a vida em sua essência.

AA. ------- J. ------- C. -------- DE. ------- MENDONÇA.

DATA. ------- 18. -------- 11. ------- 2015.

HORAS. --------VINTE HORAS E DEZ MINUTOS.

Maroty
Enviado por Maroty em 18/11/2015
Reeditado em 26/11/2015
Código do texto: T5453331
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