Era uma vez a Verdade...

Era uma vez num tempo muito distante um vilarejo onde existiam apenas duas famílias. A família confiança e a família verdade.

Existiam portanto, o João Confiança, a Maria Verdade, o Pedro Verdade, a Patrícia Confiança e assim por diante...

Nesse vilarejo não existia a necessidade de contratos, não havia a necessidade de documentos, e mais nada que você possa imaginar, era literalmente burocracia zero.

Até que um dia o filho mais novo do Seu João Verdade, que se chamava Kaio Verdade matou atropelado sem querer o gato de estimação da família vizinha que eram pertencentes aos Confiança. Daí que o Kaio com medo de represália mentiu, isso mesmo, ele mentiu! O garoto disse que não foi correndo pra casa dos Confiança e inventou uma história cabeluda, onde dizia que o gato tinha dormido em cima do pneu da sua charrete, e assim que ele saiu...puft paft...sem querer tinha acabado com a vida do bichano.

Só que nesse vilarejo não havia esses dois sobrenomes à toa, havia uma magia, uma força muito grande que regia essas leis de verdade e confiança, e nesse momento apareceu no céu uma luz e refletiu exatamente a imagem do que havia acontecido, ou seja, Kaio atropelou o gatinho por estar andando em auta velocidade com a sua charrete.

Foi um choque!

Ninguém podia acreditar.

E agora o que aconteceria?

Todos se perguntavam.

E assim que aquele dia findou e o sol deu lugar a lua e as estrelas nenhuma frase ou ação deixava de ser questionada e até os dias de hoje é assim.

Os seres humanos perderam o direito de usar esses sobrenomes e mais que isao perderam a vida tranquila e sem burocracia...Devido a mentira tiveram que provar a maioria das coisas que falam, documentar, comprovar e tudo mais que nós conhecemos nos dias de hoje.

Ah como era mais fácil antigamente!

Liomac
Enviado por Liomac em 08/04/2015
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