A metáfora do Visionário
“João era faxineiro numa loja de revenda de carros. A loja, quando o contratou, era uma pequena empresa, que com o passar dos anos, foi crescendo, até se tornar uma concessionária de grande porte. O dono tinha um filho recém formado em administração de empresas, que ao assumir a direção da concessionária, resolveu fazer algumas modificações, a fim de modernizar a empresa. A sua primeira medida foi verificar o grau de escolaridade dos seus funcionários, para fins de iniciar um programa de treinamento. João, infelizmente era analfabeto e não podia participar de programa nenhum. Em conseqüência, ele foi despedido.
João saiu da empresa desesperado. O que ele, um pobre analfabeto, sem profissão, iria fazer agora? Onde encontraria outro emprego? Andou pela cidade, perambulando, parando de bar em bar, tomando uma cachaça em cada parada, desconsolado da vida. Lá pelas tantas da madrugada, já meio chapado, sentiu uma fome danada. Pensou que uma canja, uma sopa, um caldo quente, naquela hora, e nas condições em que ele estava, ia cair muito bem.
Então saiu pela noite procurando um bar, uma lanchonete, um restaurante que fosse, que pudesse servir aquele tipo de alimentação. Andou todo o resto da noite, mas não encontrou. Não havia um único estabelecimento na cidade que prestasse aquele tipo de serviço. Mas notou que havia muita gente como ele, na madrugada daquela cidade, que tinha o mesmo desejo e pagaria um bom preço por uma canja.
Então foi o que ele fez. Obteve uma licença e montou uma barraquinha, em uma das praças do centro da cidade, para vender canjas, caldos e sopas, na madrugada. O negócio deu tão certo, que em pouco tempo ele já tinha aberto uma franquia do seu negócio, com mais de vinte barracas espalhadas por toda a cidade e inclusive pelas cidades vizinhas.
Quando o dinheiro começou a entrar, João foi a um banco abrir uma carteira de investimentos. O gerente, ávido de bons clientes, e vendo o potencial de João como comerciante, foi logo dando uma ficha para ele preencher. João olhou para a ficha com vergonha e foi obrigado a confessar que era analfabeto. O gerente custou a acreditar no que ouvia.
– Caramba! Um comerciante com o talento que o senhor tem é analfabeto? Imagine então se soubesse ler?
“– Se eu soubesse ler – respondeu João – ainda seria faxineiro naquela concessionária.”
“João era faxineiro numa loja de revenda de carros. A loja, quando o contratou, era uma pequena empresa, que com o passar dos anos, foi crescendo, até se tornar uma concessionária de grande porte. O dono tinha um filho recém formado em administração de empresas, que ao assumir a direção da concessionária, resolveu fazer algumas modificações, a fim de modernizar a empresa. A sua primeira medida foi verificar o grau de escolaridade dos seus funcionários, para fins de iniciar um programa de treinamento. João, infelizmente era analfabeto e não podia participar de programa nenhum. Em conseqüência, ele foi despedido.
João saiu da empresa desesperado. O que ele, um pobre analfabeto, sem profissão, iria fazer agora? Onde encontraria outro emprego? Andou pela cidade, perambulando, parando de bar em bar, tomando uma cachaça em cada parada, desconsolado da vida. Lá pelas tantas da madrugada, já meio chapado, sentiu uma fome danada. Pensou que uma canja, uma sopa, um caldo quente, naquela hora, e nas condições em que ele estava, ia cair muito bem.
Então saiu pela noite procurando um bar, uma lanchonete, um restaurante que fosse, que pudesse servir aquele tipo de alimentação. Andou todo o resto da noite, mas não encontrou. Não havia um único estabelecimento na cidade que prestasse aquele tipo de serviço. Mas notou que havia muita gente como ele, na madrugada daquela cidade, que tinha o mesmo desejo e pagaria um bom preço por uma canja.
Então foi o que ele fez. Obteve uma licença e montou uma barraquinha, em uma das praças do centro da cidade, para vender canjas, caldos e sopas, na madrugada. O negócio deu tão certo, que em pouco tempo ele já tinha aberto uma franquia do seu negócio, com mais de vinte barracas espalhadas por toda a cidade e inclusive pelas cidades vizinhas.
Quando o dinheiro começou a entrar, João foi a um banco abrir uma carteira de investimentos. O gerente, ávido de bons clientes, e vendo o potencial de João como comerciante, foi logo dando uma ficha para ele preencher. João olhou para a ficha com vergonha e foi obrigado a confessar que era analfabeto. O gerente custou a acreditar no que ouvia.
– Caramba! Um comerciante com o talento que o senhor tem é analfabeto? Imagine então se soubesse ler?
“– Se eu soubesse ler – respondeu João – ainda seria faxineiro naquela concessionária.”