O Mundo das Flores Viventes.

Em um mundo fantasioso, nos belos campos de exuberante flora existencial, encontravam-se lindas flores de cores variadas. Elas eram sonhadoras, viviam no Reino das Flores variadas, um lugar onde habitavam as mais belas flores de todos os tipos, lindas de variadas cores e um cheiro que, inalado, causava um encanto que arrebatava um humano ao céu.

A Flor Copo de Leite era tímida e pouco preocupava-se com sua beleza, ela apenas ficava na sua, quieta, esperando que as abelhas viessem e fizessem o mel. Era a Primavera, época das flores nascentes, e a Flor Copo de Leite fez duas grandes amigas: A Girassol, bela e dourada, de beleza cativante que causava inveja nas demais flores. A outra era a harmoniosa Flor Margarida, com as folhas brancas em volta, ela também era tímida com a Flor Copo de Leite, porém a Margarida era engraçada e estava sempre de bom humor.

Tudo estava indo bem, novas flores nasciam, e o mundo seguia o seu curso existência, umas nasciam para outras morrerem. Chegou o Verão, o calor era escaldante, e alguns Ogros, destruidores e assassinos estavam se aproximando no Reino das Flores para destruí-lo, ele destruiu cerca de cem flores naquele lugar, até mesmo a pobre Flor Copo de Leite não aceitava aquele confronto. -Parem, Parem -dizia ela-, como vocês ousam em matarem a existência que, um dia lhes dera a matéria orgânica necessária a sua vida, se tu matares a todas nós, tu também morrerás. As palavras arrebataram os Ogros, que logo recuaram. As flores acreditavam na ciência e na religião, os demais seres daquele mundo não sabiam muito à respeito delas, nem mesmo os Ogros.

Naquele dia de muita dor e sofrimento nascia mais uma flor. Seu nome era Flor Rosa, ela tinha uma cor avermelhada, típica de uma flor deste gênero. Quando ela nasceu todos criaram a convicção de esperança, não importava a mão que destruísse a natureza que ela logo voltaria ao seu estado natural, assim é a vida, uns morrem e outros vivem e recompõem o que foi perdido.

Uma nova batalha aconteceria, desta vez com os Gnomos, que elas mal podiam ver. Eles eram invisíveis para os demais seres daquele mundo, nem mesmo os humanos conseguia ver aquela espécie, mas isso não abateu as flores, elas se opuseram, pegavam galhos de madeira que estava no chão, soltas pelas árvores em volta, pegava e cravavam em cada Gnomo que morria instantaneamente. E com um grito de vitória as flores voltavam para o seu lugar tranquilas e harmônicas como sempre.

Chegava o Inverno, e o horror começou a tomar conta de suas vidas, a neve seca e gelada que cobria suas folhas a estavam matando lentamente. Era como se a morte as quisessem mortas. A Flor Íris as dize para não perderem as esperanças que a ajuda chegaria o mais rápido possível, mas não era verdade, elas morreriam naquele campo. -Eu não quero morrer -dizia a Flor Rosa; -Eu preciso de água -gemeu a Flor Girassol. Todas expressavam sua dores, uma de cada vez, como se fosse o seu ultimo suspiro. Elas desmaiaram, até um grupo de Humanos as levaram uma a uma, foram à uma terra florida donde existiam muito mais flores do que o Reino das Flores. Este era o Reino das Plantas e existiam todos os tipos de plantas que podia-se imaginar naquele lugar, as Flores ficaram felizes por encontrarem seres vívidos como elas. A felicidade lhes abriram as portas e agora não tinham com o que se preocuparem. Os humanos lutavam com Ogros, Elfos e Gnomos que odiavam as Flores e tinham inveja de sua beleza ser superior à deles. Por isso os Humanos as protegeram durante toda a vida, e assim elas viveram felizes e continuando o seu curso da vida que transparecia por todo o mundo. A lição que as flores aprenderam era ficar unidas àqueles que as amavam de verdade, não importando a raça, mais tarde, com o passar do anos, os demais seres que repugnavam as flores: Ogros e Gnomos tornaram-se seus amigos, e elas sentiam-se realizadas, agora todos podiam viver felizes para sempre.

Franklin Furtado Ieck

Sr Furtado
Enviado por Sr Furtado em 13/03/2014
Reeditado em 14/03/2014
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