Os braços da vida.

O rato mais velho daquela cidade, tinha muitos amigos, mas se encontrava em maus lençóis, estava apavorado quando viu chegar em sua casa na fazenda uma enorme ratoeira.

Ele recorreu a toda bicharada indagando, pedindo aflito a solução!

A galinha dele fez pouco caso.

Também o porco.

A vaca até riu pra valer, dizendo que não cabia aquele seu corpão em uma ratoeira e... outros bichos disseram que nada podiam fazer mas que recomendavam a alma do rato a deus.

Alguns se despediram do pobre rato, que deprimido saiu sem solução.

No silencio da madrugada, ouviram a pancada da ratoeira forte, poxa!

agora sim o rato tinha morrido. Ainda no escuro, a dona da fazenda correu e antes de acender a luz pôs o pé próximo da ratoeira sem querer. Não é que a cobra havia ficado com o rabo preso na ratoeira?

dali em diante foi um deus nos acuda, levaram para a cidade aquela senhora que agonizava.

O primeiro caldo a ser servido naquela manhã foi de galinha.

A mulher voltou para casa enferma ainda, então mataram o porco.

Depois ela faleceu, foi no seu enterro que mataram a vaca, porque tinha gente vindo de outras cidades, a quantidade de visitantes era tanta que precisaram abastecer de alimentos.

Não se deve cruzar os braços as causas alheias, e nem julgar

pisotear no fracasso do seu irmão, moral da história:

o rato ficou ileso.

Moreira C
Enviado por Moreira C em 03/03/2014
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