Parábola dos Últimos Dias
Parábola dos Últimos Dias
Havia, quase nos últimos dias de um Planeta moribundo (entre os inúmeros Planetas do Universo), seres feitos à imagem e semelhança do Ser Maior que não se conformavam em presenciar e testemunhar a destruição reinante e que, fatalmente, levaria o Planeta a regredir aos dias anteriores a sua criação e, talvez, ficar em gestação por tantos outros milênios, sem que vida inteligente houvesse nele.
Havia, nesse mesmo Planeta, outros seres que já se encontravam em estado adiantado do que se convencionou chamar de robotização; ou automatização; ou, numa linguagem mais simples: Zumbis Alienados. Para cada ser inconformado havia dezenas, centenas, milhares de alienados.
Os seres inconformados iniciaram um movimento a que “Ação Des”:
Des – condicionar
Des – robotizar
Des – automatizar
Des – zumbizar
Des – alienar
O Ser Maior, que a tudo está atento, através dos seus Mensageiros (os Mensageiros intercedem por aqueles que os procuram) e num gesto que demonstrava sua Magnanimidade e Confiança em sua criação, deu continuidade ao movimento “Ação Des”:
Despoluiu: atmosfera, oceanos, rios, matas, cidades, seres viventes de toda espécie, raça e credo.
Mas (oh! adversativa conjunção!) percebeu o Ser Maior que, ao movimento “Ação Des” era necessário o movimento “Ação Re”:
Re – unir
Re – ligar
Re – juntar
Re – alimentar
Re – avaliar
Dogmas, atitudes e conceitos vigentes no Planeta.
Para isso, o Ser Iluminado concedeu, em sua Bondade Infinita, maior tempo ao Planeta agonizante. Uma espécie de trégua. Voto de Amor e Confiança. E espalhou seu Mensageiros por todos os cantos do Planeta, com a incumbência de;
Re – orientar
Re – organizar
Re – unificar
todos os Seres feitos à Imagem e Semelhança para, juntos cumprirem a Etapa da Evolução a que se propuseram desde o início da criação, individual e coletivamente, rumo à Paz, Harmonia e Fraternidade Universal.
Geni Alves dos Santos (Texto escrito em dezembro de 1994