O LEÃO E O MACACO - Conto-Fábula
Um macaco bem lá no alto de um coqueiro esguio, vê lá embaixo passando um leão e sua esposa.
Há muito tempo o macaco desejava humilhar o Rei das Selvas, por uma série de questões: desde a matança de seus semelhantes até a arrogância no andar do grande felino.
Aquela juba que jogava para os lados ao urrar para impor o medo e o terror aos mais fracos. Aquela quantidade enorme de animais que matava e nem todos ele comia. Era um tirano muito cruel. Aliás, como todos os tiranos: – pensava o símio, lá no alto do vegetal.
Começou a insultar o leão: - Cabeludo, tens a cabeça grande, mas teu cérebro é menor que um cocô de gazela. Assassino das Selvas, tu és o que és e não Rei! Vens me pegar se podes grande poltrão; e ria que ria!
O leão e a esposa nada diziam em resposta. O macaco começa então a atirar cocos que atingem a cabeça do leão e este solta um urro de se escutar longe. O macaco ri e atira mais cocos, uns atingem o seu corpo outros o da leoa. O casal combina algo entre si, que o macaco não ouve.
Diz o leão para a esposa: Logo acabará a “munição” do macaco. Vou me deitar ao pé do coqueiro de guarda impedindo o macaco de descer e ir embora. Você querida esposa, se encarregará de caçar para nós dois. Trará aqui, e comeremos juntos, pelo tempo que for necessário. Assim foi feito.
O macaco lá no alto, observando o silêncio e a leoa indo embora, pensou: - Êpa! Aí tem coisa sendo tramada!
Logo, vê a leoa voltando e arrastando um gnu desconjuntado e sangrento. Ambos se refestelaram com a farta refeição.
O pobre do macaco tendo atirado todos os cocos, não tinha nada para comer. Os dias passaram. Os leões se lambuzando nas caças. Até que o macaco fala para o Rei das Selvas: - Vossa Majestade perdoe-me as ofensas, é que me empolguei pela oportunidade e resolvi devolver em palavras o que não poderia fazer em luta com um rei. Mas, Vossa Majestade é digna de todo o meu respeito e do meu bando também. Vossa Sereníssima e Real Majestade queira me perdoar, pois já morro de fome e não resistirei mais um dia.
Está bem! Não sou o tirano que tu dizes. Eu o perdoarei, mas fica a lição para ti e a teu bando, que: “o mau quando se julga acima dos outros é péssimo, e não adianta a altura em que um estúpido suba. Quando lhe acabar o poder de mando, descerá do posto e voltará a ser estúpido, porque não é ele que é elevado, mas o lugar onde ele está! E quem foi talhado para rei, ofensas não lhe tiram a majestade”.
(Em Cada Canto Um Conto em Cada Canto Um Encanto, para Literando Vivamus. ///@//ro ///@rti//s S@//tos)
Um macaco bem lá no alto de um coqueiro esguio, vê lá embaixo passando um leão e sua esposa.
Há muito tempo o macaco desejava humilhar o Rei das Selvas, por uma série de questões: desde a matança de seus semelhantes até a arrogância no andar do grande felino.
Aquela juba que jogava para os lados ao urrar para impor o medo e o terror aos mais fracos. Aquela quantidade enorme de animais que matava e nem todos ele comia. Era um tirano muito cruel. Aliás, como todos os tiranos: – pensava o símio, lá no alto do vegetal.
Começou a insultar o leão: - Cabeludo, tens a cabeça grande, mas teu cérebro é menor que um cocô de gazela. Assassino das Selvas, tu és o que és e não Rei! Vens me pegar se podes grande poltrão; e ria que ria!
O leão e a esposa nada diziam em resposta. O macaco começa então a atirar cocos que atingem a cabeça do leão e este solta um urro de se escutar longe. O macaco ri e atira mais cocos, uns atingem o seu corpo outros o da leoa. O casal combina algo entre si, que o macaco não ouve.
Diz o leão para a esposa: Logo acabará a “munição” do macaco. Vou me deitar ao pé do coqueiro de guarda impedindo o macaco de descer e ir embora. Você querida esposa, se encarregará de caçar para nós dois. Trará aqui, e comeremos juntos, pelo tempo que for necessário. Assim foi feito.
O macaco lá no alto, observando o silêncio e a leoa indo embora, pensou: - Êpa! Aí tem coisa sendo tramada!
Logo, vê a leoa voltando e arrastando um gnu desconjuntado e sangrento. Ambos se refestelaram com a farta refeição.
O pobre do macaco tendo atirado todos os cocos, não tinha nada para comer. Os dias passaram. Os leões se lambuzando nas caças. Até que o macaco fala para o Rei das Selvas: - Vossa Majestade perdoe-me as ofensas, é que me empolguei pela oportunidade e resolvi devolver em palavras o que não poderia fazer em luta com um rei. Mas, Vossa Majestade é digna de todo o meu respeito e do meu bando também. Vossa Sereníssima e Real Majestade queira me perdoar, pois já morro de fome e não resistirei mais um dia.
Está bem! Não sou o tirano que tu dizes. Eu o perdoarei, mas fica a lição para ti e a teu bando, que: “o mau quando se julga acima dos outros é péssimo, e não adianta a altura em que um estúpido suba. Quando lhe acabar o poder de mando, descerá do posto e voltará a ser estúpido, porque não é ele que é elevado, mas o lugar onde ele está! E quem foi talhado para rei, ofensas não lhe tiram a majestade”.
(Em Cada Canto Um Conto em Cada Canto Um Encanto, para Literando Vivamus. ///@//ro ///@rti//s S@//tos)