(A JÓIA MAS RARA DO MUNDO!)
(A JÓIA, MAS RARA DO MUNDO!)
Há muito tempo, que nem me lembro mais, vinha cavalgado um cavaleiro.
Cavalgava ele alguns dias entre as dunas desertas, sua vestimenta era de um autentico beduíno, no entanto sua vestimenta era de esmerado gosto.
Usava uma calça marrom de pura lã originara da pérsia, camisa azul piscina de linho proveniente do Egito, seu magnífico alazão castanho trotava compassadamente, sem presa alguma ele estava dirigindo a sua bela vivenda na cidade de ALHA-BATYER, que ficava entre a suméria, e persa.
Prosseguia o nobre cavaleiro, quando chegando a um Oasis no intuito não somente de encher seus alforjes das águas puras e cristalinas, ansiava consecutivamente repousar, uma vez que a viaje era estafante, ela já campeava dez dias, assim no momento que ia descer da montaria, ouviu ele tristes lamentos.
Intrigado, ele procurou de onde vinham aquelas sofridas lamúrias, rodeando algumas arvores, avistou ele um ser com idade presumivelmente de quarenta e oito anos, que abraço á um tronco murmuravam as seguintes palavras.
Oh vida! Perdi a jóia, mas rara do mundo!
Ele repetia continuamente essas mesmas palavras continuamente.
Intrigado o beduíno fico cerca de quinze minutos ouvindo aquela lamentação continua.
Exausto em ouvir aquela incontida repetição, ele decidiu questionar o lamuriante ser.
Aproximando, primeiro cumprimentou o sofrido homem.
Voltando, este com os olhos lagrimejados, respondeu entre desditos soluços a saudação.
Olhando fixamente o aparente infeliz ser, indagou com uma voz calma.
Meu nobre amigo, por que estais debulhando inenarrável tristeza?
Oh nobre e justo beduíno, Hoje eu perdi a jóia, mas rara que existe no mundo!
Por momento o beduíno ficou extático, uma vez que ele era hábil comerciante de jóias, e foi com surpresa que ouviu aquela afirmação.
Entretanto não desejo melindra o sofrido homem, ele indagou;
Meu bom homem poderia me descrever como é esta jóia?
Sentando em baixo da arvore, ele cuidadamente começou descreve o formato da mesma.
Ela Possui formato de grande circulo as primeiras pedras sessenta pedras pequeninas de raríssimas belezas, as quais não existem em parte do planeta.
Em seguida vêm outras criando o segundo circulo que envolve as primeiras, que como as primeiras possuem sessenta pedras que praticamente inexistem na terra, só que essas são maiores que as primeiras, finalmente o último circulo, que composto de vinte quatro grandes pedras belíssimas que finalizam esta jóia.
Pasmo! O beduíno questionou:
Mas meu nobre amigo, será que não existem nenhum ourives que possam fazer uma nova joia exatamente igual como descrevestes?
Não! Afirmou categoricamente o outro.
Passando uma das mãos sobre o turbante branco, o beduíno percebeu que não conseguiria modificar a opinião daquele sofrido, mas obstinado homem indagou:
Poder-me-ia dizer que significado esta rara pedra para você?
Expondo um cansado suspiro, ele respondeu.
Meu dileto beduíno, esta raríssima jóia para minha pessoa que a perdi, e somente um DIA em minha vida, uma vez que um DIA para mim representa chance de fazer algo de útil em favor de alguém que está precisando!
Abraçando respeitosamente aquele ser, o beduíno finalmente compreendeu na sua essência o significado da profunda tristeza emanante daquele nobre homem.
Montando em seu alazão, ele entendeu que muitas das vezes magníficas sabedorias vêm de locais, e pessoas aparentemente “insignificantes”!
AA. ------ J. ----- C. ------ DE, ------ MENDONÇA.
DATA. ------ 16. ------- 08. ------ 2013.
HORA. ------ VINTE HORAS E VINTE MINUTOS.