Rosa
O sol raiou na campina, e ela despertou novamente... Rosa estava linda, sua pele era tão macia e delicada; seu corpo era magro e, logo se vestiu de um verde tão natural, que seu encanto apagava toda sua vizinhança e, esperou o vento matinal bater no seu rosto, como todas as manhãs; que até parecia que o vento estava a sua disposição.
Rosa era assim, e fazia isto todas as manhãs. Um jardineiro a namorava, e a tratava como uma deusa, e não permitia que nada ou ninguém a tocasse, e ele a tratava como uma princesa, e todas as outras suas amigas: Jasmim, Narcisa, Margarida e Magnólia morriam de inveja.
-“Ela é tão elegante, cheirosa, parece mais uma rainha...”- Se gabava o Jardineiro para os seus amigos.
-“Realmente, eu sou encantadora!”, pensou Rosa.
E assim Rosa levava sua vida; e pensar que certa vez o Jardineiro encontrou Sininho, que era companheira e amiga de todas e não soberba como Rosa, e triste foi como a Rosa tratou o Jardineiro; ela cortou-o.
Rosa não era uma pessoa, era uma simples rosa como as outras. Que gosta de ganhar bem mais atenção do que os outros, mimada e gentil quanto quer. E quando não é tratada como gostaria, se revolta, revelando os espinhos ou as unhas afiadas; mostrando que não é a sua beleza externa que revela o seu verdadeiro ser; mais as suas ações orgulhas e mesquinhas.
E assim como Rosa, existem pessoas-rosas que para conseguir aquilo que querem demonstram toda a sua beleza, mas quanto não conseguem, fazem de tudo para arruinar as pessoas que estão do seu lado. Furando principalmente o coração das pessoas com seus espinhos, e assim não arrumando a suas vidas com sentidos bons, como o Sininho, que é: gentil, doce, simples, companheiro, e se dobra para as outras flores.
Moral: O sininho se dobra para as pessoas, assim como o sino da igreja, e assim com deve ser os nossos corações.