A menina que sabia voar

Era uma vez uma jovem garota de cabelos longos e pretos tinha nove ingênuos anos de vida, vivia num vilarejo isolado rodeada de pessoas simpaticamente felizes e acolhedoras que sempre davam a ela doces de todos tamanhos, formas e sabores de inimaginável pureza e gostosura...

até um dia que nesse maravilhoso vilarejo uma senhora de aparência excêntrica cabelos brancos, corcunda, e extremamente anti-patica foi morar lá numa casa que a anos estava abandonada tinha ratos e era odiada por todo o vilarejo que mantinha suas casas coloridas, limpas e meigas.

Essa senhora era lutuosa e odiava a cidade que a muitos anos fizera uma maldade a menininha que ela era a mãe, uma ótima mãe que amava a filha e cuidava dela muito bem, estranhamente uma doença atingiu sua filhinha tal doença chamada loucura uma estranha loucura que fizera a menina pensar que podia voar, sim voar, a cidade que achava a doença muito engraçada sempre fizeram a menina acreditar em tudo que quisessem desde ir buscar todo o dia mantimentos de uma loja a outra para uma má e preguiçosa vendedora de uma loja, no intuito de ter seu trabalho feito por uma ingenua e não lucida garotinha, que acreditava que se não o fizesse criaria enormes tentáculos por todo o seu corpo e teria que viver por debaixo d'água toda uma eternidade entre outros devaneios, e a menina tinha medo de aguá após o dono de um restaurante do vilarejo dizer a ela que se ela andasse a mais de 7 passos por minuto ela morreria afogada no riacho após a floresta...

O mais horrível disso tudo foi quando a apoiaram em sua insanidade de acreditar que poderia voar, a menina com imaginação infinita pensou que isso podia fazer e nisso se jogou de um penhasco muito alto, e desde então nunca mais foi vista, sua mãe então enlouqueceu e jurou que se vingaria de todos, suas palavras ecoaram naquela cidade enquanto ela corria para fora de lá desvairando, muitos riram a chamando de completa louca assim como a filha tola!

Mas aquilo já havia acontecido à anos e ninguém nem mais se lembrava daquela mulher, pensavam que já estivesse morta ou atormentada peregrinando pelas ruas de algum lugar podre!

Mas já velha e lucida ou pelo menos sensata por assim dizer, ela voltou, voltou com ainda mais cede de vingança, queria poder jogar todos daqueles penhasco, um por um fazendo seus familiares que mais os amavam assistir desolados por nada poderem fazer, apenas sabendo que seriam os próximos e isso os enlouquecer assim como aconteceu com ela a pobre mãe da menina que pensava que podia voar!

com o tempo e já acomodada na velha casa abandonada que era por sinal sua antiga casa ela decide começar sua vingança, detesta a felicidade estampada nos rostos daquelas monstruosas pessoas, então caminhando pelo vilarejo viu a menina doce e bela já mencionada da idade que tinha sua filhinha quando morrera, nisso pensou em como aquilo era uma ótima oportunidade de vingança, notou como a menina era amada por todos por ser alem de linda uma menina muito simpática e comportada, chamavam-a até de simbolo da felicidade do vilarejo, com isso a senhora induziu a menina a ir até ela, e como a menina era ingênua o fez, logo a mulher conseguiu leva-lá até o lugar onde sua filha tinha pulado, com a distração da menina ela a empurrou com tudo, a menina gritou mas logo se calou, nisso a senhora correu para o vilarejo anunciando que jogou a menina penhasco abaixo, gritava também que estava apenas se vingando pelo que fizeram a sua garotinha, todos espantados logo notaram que realmente era ela e fizeram uma enorme fogueira e jogaram a insana velha lá, como antigamente aconteciam com as "bruxas"!

depois daquele dia, aquele vilarejo nunca mais foi feliz, a maldade deles desde o inicio veio como uma maldição pra eles e viveram dias obscuros e triste por todo o sempre!

FIM

Uma Bostoniana
Enviado por Uma Bostoniana em 09/04/2013
Reeditado em 16/02/2014
Código do texto: T4232458
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.