Só desejava ser, ele próprio
Por: josafa bonfim
Um casal de marrecos vivia angustiado à beira de um infarto em face do desregramento do jovem filho marrequinho, que gostava de se divertir com outros amigos marrequinhos, numa lagoa distante, sem para isso pedir autorização aos pais, nem ao menos dizer-lhes para onde costumava ir. Atitudes que deixavam o casal demasiadamente preocupado e aborrecido.
Num dia de grande estresse, o pai disse-lhe uns desaforos e garantiu a si mesmo que não mais se importaria com as atitudes do filho. Que dali pra frente procedesse conforme sua vontade e consciência.
E assim se deu...
O marrequinho, não se achando mais importunado, nem tendo seus passos vigiados, avocou pra si sua própria sorte.
Assumiu seu próprio destino com inteira responsabilidade, não mais preocupando os pais, vivendo vida ordeira e sem deixar de se divertir. Só queria na verdade ser ele próprio, por ser de forte personalidade e já se achar grandinho. E os pais, de volta à harmonia, aprenderam a confiar no filho e enfim a almejada convivência.