CACHORROS

Eu tive um cachorro que se apaixonava por todas as cadelas vadias que encontrava mundo afora. Como eu respeito os outros e os animais (também não queria que fizessem isto comigo, estivesse eu em seu lugar), não o castrei, porém o desgraçado fez filhos a torto e a direito.

Era um cachorro malandro. Nem “pedigree” tinha, mas escolhia a ração que queria comer. De cada ninhada sempre deixava filhotes no meu quintal.

O cachorro fingia que me amava, porém frequentemente mordia a mão que o alimentava. Há cães assim. Alguns deles são traiçoeiros, nem todos são amigos, fieis. E este era assim...

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17.10.12

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 17/10/2012
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