Síndrome de Cinderelo
Era uma vez... (Não! Isto é péssimo!).
Muitas vezes, um homem que não era príncipe e nem sapo, que não tinha madrasta e nem fazia faxina, tinha o hábito de frequentar bares imundos nos quais se embriagava até perder toda compostura.
Um dia, o tal homem que nem era lindo e nem horrível, foi ao encontro de sua amada garrafa de cachaça e como sempre perdeu o rumo e seus sapatos, que foram encontrados por uma mulher que não era princesa e nem rã (sapa soa muito esquisito). Ela não era órfã, nem dona de um império, como também não parava carruagens por sua beleza e nem pela falta dela. A tal mulher ao ver os sapatos não resistiu em jogá-los no lixo, tal era o cheiro de chulé que deles emanavam como nuvens de desenho animado sem passarinhos coloridos cantarolando.
Quando o homem se sentiu sóbrio o suficiente para ver que perdera os sapatos, calçou um par de sapatenis encardido (seria “sapatenises” o correto?) e foi imediatamente curar a ressaca com outra bela garrafa no primeiro bar que encontrou na esperança de dar de cara com seus sapatos.
O homem e a mulher nunca se encontram, portanto jamais se casaram e nem foram felizes juntos sequer por um instante.
A mulher sim, se casou, trabalha oito horas por dia num escritório, cuida da sua casa e dos dois filhos resultantes de um casamento que acabou em divórcio.
A única notícia que se tem sobre o homem é que vive de bar em bar a procura dos sapatos perdidos.
Era uma vez... (Não! Isto é péssimo!).
Muitas vezes, um homem que não era príncipe e nem sapo, que não tinha madrasta e nem fazia faxina, tinha o hábito de frequentar bares imundos nos quais se embriagava até perder toda compostura.
Um dia, o tal homem que nem era lindo e nem horrível, foi ao encontro de sua amada garrafa de cachaça e como sempre perdeu o rumo e seus sapatos, que foram encontrados por uma mulher que não era princesa e nem rã (sapa soa muito esquisito). Ela não era órfã, nem dona de um império, como também não parava carruagens por sua beleza e nem pela falta dela. A tal mulher ao ver os sapatos não resistiu em jogá-los no lixo, tal era o cheiro de chulé que deles emanavam como nuvens de desenho animado sem passarinhos coloridos cantarolando.
Quando o homem se sentiu sóbrio o suficiente para ver que perdera os sapatos, calçou um par de sapatenis encardido (seria “sapatenises” o correto?) e foi imediatamente curar a ressaca com outra bela garrafa no primeiro bar que encontrou na esperança de dar de cara com seus sapatos.
O homem e a mulher nunca se encontram, portanto jamais se casaram e nem foram felizes juntos sequer por um instante.
A mulher sim, se casou, trabalha oito horas por dia num escritório, cuida da sua casa e dos dois filhos resultantes de um casamento que acabou em divórcio.
A única notícia que se tem sobre o homem é que vive de bar em bar a procura dos sapatos perdidos.