O esquilo e a borboleta

Um dia o esquilo avistou a borboleta descansando sobre uma flor e interessado em conhecer melhor aquele ser, a abordou.

_ Oi, desculpa, mas que legal estas tuas asas!

_ São bem legais mesmo, estas são as melhores e as mais bonitas que existentem neste bosque.

Falava a borboleta enquanto abria as asas, demonstrando toda a sua imponência

_ Deve ser muito bom voar com estas asas!

_ Sim, elas tem uma ótima aerodinâmica, resultado de um projeto perfeito de engenharia e, além disto, ela ainda tem um desenho que me camufla entre as flores.

_ Nossa, que legal, queria muito ter asas como estas.

Depois deste dia, a borboleta e o esquilo se encontravam frequentemente.

O esquilo descobriu que a borboleta fazia parte de um projeto de assistencia às borbetas excluídas, colhendo pólen e distribuindo nas periferias do bosque. Descobriu também que a borboleta era esportista e participava com frequência de provas de maratonas aéreas. A borboleta era também uma ativista por um bosque melhor e participava de um grupo independente que levava a informação real para todos.

A borboleta não descobriu nada, pois não se interessou em perguntar nada ao esquilo.

O esquilo com o tempo se apaixonou pela borboleta e um dia, durante uma viagem para a praia, tomou coragem e lhe robou um beijou, que para a sua felicidade  prontamente foi correspondido.

Aqueles dias na praia foram maravilhosos, eles passearam pela orla, ele queria tornar aquela viagem o mais agradável possível para ela,  ela discursava todos os seus ideais ....

De volta ao bosque, a borboleta avisou ao esquilo que, apesar de gostar de sua companhia, não poderia namorá-lo, pois ele não sabia voar e nem mesmo poderia aprender um dia, pois asas não tinha.

O esquilo arrasado, subiu no galho mais alto, da árvore mais alta, e dizendo adeus à borboleta saltou.

A borboleta não podia acreditar no que via, mas o esquilo voava como uma águia. E foi desta forma que ele se aproximou, durante seu vôo rasante, e pode responder à pergunta que a borboleta nem teve tempo proferir.

- Você nunca perguntou!