A PONTE DO LAR

“Era uma vez uma ponte. Linda ponte. Cheia de flores e, branca de cores que uma família não conseguia atravessar.

Não havia jeito: ou passava a ponte ou mergulhava no rio de águas doces e tranqüilas abaixo da mesma. Pensando juntos restou-lhes um solução: olhar a ponte e com perícia entender que não era uma ponte qualquer. Sim não era uma ponte comum!

A família em desacordo discutia como atravessar a tal ponte alta linda e longínqua e que por mais bonita que parecesse era imprevisível aos olhos humanos. “O que fazer?” Se perguntavam e cada um com seu ‘achismo’ e opinião de nada resolvia. Assim foi que a “bebezinho” vendo a família discutir as questões da tal ponte resolve atravessar sozinha já que ninguém se decidia.

Foi que de pouquinho em pouquinho... ela, a bebê atravessou, sozinha. A família desesperada ao atentar para o neném do outro lado se apavora e grita por ele que sorridente acena, sentado aguardando com toda ternura de um bebe dizendo simplesmente em “gugus- dadás” ‘vem também pra Cá.’

Como não podiam deixá-la sozinha um a um aos poucos e cautelosamente foi atravessando a ponte e quanto mais perto da infante mais próximo tornava-se legível o nome da ponte.Descobriram ao chegarem ao bebe que a coragem fez da inocência um passo para atravessar a ponte: ponte do perdão em que as famílias se abraçam e se aceitam como são.

Esta ponte é Deus é um pedacinho de você é um pedacinho de eu.”