I-TRAIÇÃO COM TRAIÇÃO SE PAGA
Dizem que a raposa é a mais astuta entre os animais. Por isso , raposa é sinônino de esperteza. Na Biblia, consta que Jesus chamou o rei Herodes de velha raposa quando ele mandou emissários seus tentar pegá-lo com charadas maliciosas. Por outro lado, o asno é considerado o mais néscio do animais. Por isso, chamar alguém de asno é o mesmo que chamá-lo de idiota.
Certa vez uma raposa e um asno se tornaram muito amigos e saíram a passear juntos. Ela havia convencido o pobre animal a ir com ela até afloresta, onde ela morava.
– Quero mostrar-lhe a cova onde eu moro− disse ela. E lá se foram os dois, tagarelando, felizes, para dentro da mata, se embrenhando cada vez mais nela.
−É ali que eu moro− disse a raposa, mostrando um pequeno buraco num barranco. –Venha, vamos entrar para que eu lhe sirva alguma coisa para beber.
Mas quando chegaram na porta da cova, eles viram que ela era pequena demais para o asno entrar.
− Espera aí− disse a raposa, vou chamar um amigo para nos ajudar a alargar a entrada dela.
E chamou o leão. Lá veio o forte felino, e junto com a raposa e o asno, em menos de cinco minutos, fizeram uma entrada larga o suficiente para o asno entrar na cova.
Assim que o pobre entrou na cova, o leão imediatamente tapou de novo a entrada dela, deixando apenas a pequena saída anterior, por onde a raposa saltou imediatamente, com um sorriso matreiro.
−Já cumpri a minha parte no acordo− disse ela ao leão. –Entreguei-lhe o asno. Dá-me agora a lebre que prometestes.
−Sim− disse o leão.− Já vou dar-te o que mereces. E saltou célere em cima dela, imobilizando-a com suas garras e enfiando logo suas mortíferas presas em sua garganta.
− Traidor! – É assim que me pagas por ter sido fiel contigo? choramingou a raposa.
− Não− disse o leão. – É assim que eu te pago por teres traído o teu amigo. Agora tenho os dois sob a minha mercê. Ambos merecem ser devorados. Um por ser idiota e ter confiado num falso amigo, o outro por tê-lo entregue a mim.
E naquele dia o leão teve comida suficiente para dividir com toda a família.
II- QUEM COM MAL PAGA O BEM QUE RECEBE,
MAL RECEBE PELO BEM QUE PEDE.
Um cervo estava sendo perseguido por um leopardo e já estava muito cansado. Sabia que o leopardo logo o alcançaria. Foi então que encontrou um fazendeiro e lhe pediu encarecidamente:
– Por favor Senhor fazendeiro. Esconda-me. O leopardo está nos meus calcanhares. Se ele me pegar, virarei o seu jantar.
O fazendeiro, com pena do cervo, levou-o até sua vinha e disse: −Esconda-se atrás dessas parreiras até o leopardo ir embora.
E assim ele se amoitou atrás das parreiras e ali ficou. Passou-se algum tempo e o cervo, olhando para todos os lados, não viu mais o seu perseguidor. Relaxado, contente da vida por ter escapado mais uma vez, percebeu que estava em meio à frondosas parreiras, cheias de folhas verdes e suculentas. O esforço da fuga havia lhe deixado com uma baita fome. Pôs-se logo a comer as folhas da videira. Em poucos minutos as árvores estavam completamente desfolhadas.
Não demorou muito e o leopardo o avistou entre as árvores nuas. Desta vez foi fácil. Pesado de tanto comer as folhas que lhe haviam dado proteção, ele não conseguiu fugir. E o fazendeiro, danado da vida por ter perdido sua safra de uvas, não fez nada para evitar a desgraça do cervo.
Assim é a vida. Quem com mal paga o bem que recebe, recebe o mal em troca do bem que pede.
Dizem que a raposa é a mais astuta entre os animais. Por isso , raposa é sinônino de esperteza. Na Biblia, consta que Jesus chamou o rei Herodes de velha raposa quando ele mandou emissários seus tentar pegá-lo com charadas maliciosas. Por outro lado, o asno é considerado o mais néscio do animais. Por isso, chamar alguém de asno é o mesmo que chamá-lo de idiota.
Certa vez uma raposa e um asno se tornaram muito amigos e saíram a passear juntos. Ela havia convencido o pobre animal a ir com ela até afloresta, onde ela morava.
– Quero mostrar-lhe a cova onde eu moro− disse ela. E lá se foram os dois, tagarelando, felizes, para dentro da mata, se embrenhando cada vez mais nela.
−É ali que eu moro− disse a raposa, mostrando um pequeno buraco num barranco. –Venha, vamos entrar para que eu lhe sirva alguma coisa para beber.
Mas quando chegaram na porta da cova, eles viram que ela era pequena demais para o asno entrar.
− Espera aí− disse a raposa, vou chamar um amigo para nos ajudar a alargar a entrada dela.
E chamou o leão. Lá veio o forte felino, e junto com a raposa e o asno, em menos de cinco minutos, fizeram uma entrada larga o suficiente para o asno entrar na cova.
Assim que o pobre entrou na cova, o leão imediatamente tapou de novo a entrada dela, deixando apenas a pequena saída anterior, por onde a raposa saltou imediatamente, com um sorriso matreiro.
−Já cumpri a minha parte no acordo− disse ela ao leão. –Entreguei-lhe o asno. Dá-me agora a lebre que prometestes.
−Sim− disse o leão.− Já vou dar-te o que mereces. E saltou célere em cima dela, imobilizando-a com suas garras e enfiando logo suas mortíferas presas em sua garganta.
− Traidor! – É assim que me pagas por ter sido fiel contigo? choramingou a raposa.
− Não− disse o leão. – É assim que eu te pago por teres traído o teu amigo. Agora tenho os dois sob a minha mercê. Ambos merecem ser devorados. Um por ser idiota e ter confiado num falso amigo, o outro por tê-lo entregue a mim.
E naquele dia o leão teve comida suficiente para dividir com toda a família.
II- QUEM COM MAL PAGA O BEM QUE RECEBE,
MAL RECEBE PELO BEM QUE PEDE.
Um cervo estava sendo perseguido por um leopardo e já estava muito cansado. Sabia que o leopardo logo o alcançaria. Foi então que encontrou um fazendeiro e lhe pediu encarecidamente:
– Por favor Senhor fazendeiro. Esconda-me. O leopardo está nos meus calcanhares. Se ele me pegar, virarei o seu jantar.
O fazendeiro, com pena do cervo, levou-o até sua vinha e disse: −Esconda-se atrás dessas parreiras até o leopardo ir embora.
E assim ele se amoitou atrás das parreiras e ali ficou. Passou-se algum tempo e o cervo, olhando para todos os lados, não viu mais o seu perseguidor. Relaxado, contente da vida por ter escapado mais uma vez, percebeu que estava em meio à frondosas parreiras, cheias de folhas verdes e suculentas. O esforço da fuga havia lhe deixado com uma baita fome. Pôs-se logo a comer as folhas da videira. Em poucos minutos as árvores estavam completamente desfolhadas.
Não demorou muito e o leopardo o avistou entre as árvores nuas. Desta vez foi fácil. Pesado de tanto comer as folhas que lhe haviam dado proteção, ele não conseguiu fugir. E o fazendeiro, danado da vida por ter perdido sua safra de uvas, não fez nada para evitar a desgraça do cervo.
Assim é a vida. Quem com mal paga o bem que recebe, recebe o mal em troca do bem que pede.