FABELA SEMI-REAL

FABELA SEMI-REAL

Era uma vez uma menina como outra qualquer no planeta, com pais liberais com uma educação mais que liberal.

- “Koé” Ana!

- “Gostô” do “visu”?

- “Irado”! Viu quem tá ali?!

Esta fabula ocorreu na frente de um shopping qualquer, em uma cidade qualquer.

Ana e Helena, duas adolescentes de 14 e 15 anos, preocupadas em estar se enturmando em serem aceitas pelo “bando”. Ouvem o que todos ouvem. Alisam os cabelos, pois todas alisam, são loiras, pois todas são loiras, maquiagem pesadas, roupas extravagantes.

- O Marcos do basquete!?

- Quando você vai deixa de ser menina e atacar?

- Vai lá?

- Marcão, a Helena quem dar “giro c’ocê”!

- Vamos lá “cocota”, segura meu copo. Aqui tá “bonde”! “Vamo pru canto”.

Dentro do carro o rapaz acende um “fininho”, afinal não dá mais cadeia, insiste para a menina aceitar e começa os beijos

- Marcão para com isso, queria conversar apenas!

- Que nada quero só dar “uns pegas n’ocê”, afinal “tu vai” se minha “mina” depois. “Dá uns tapas” aqui que o material é do bom

O clima aumenta

-Marcão para com isso!

-“Mina” que é isso?! Como posso mostra meu amor?! “Senti aqui”?!

Beijos, passadas de mãos.

O rapaz mais velho sabe envolver, o inocente “fininho” fazendo as travas morais ficarem mais soltas.

- “Vô” coloca só a pontinha “pro cê senti”!

- Assim?!

-É, é assim amor “na pele”, afinal amanha assumo “meu amo por’ocê”!

Tudo ocorre rápido, de maneira afoita e sem muitas preliminares, a menina é deixada na porta do shooping sozinha, volta com um vazio no peito

No dia seguinte liga para o rapaz, nada dele atender.

Encontra com ele no shooping ele beijando outra.

FINAL UM

Serviu de lição e apenas a raiva e a frustração restaram

FINAL DOIS

A menstruação atrasou entra um inocente na historia

FINAL TRES

O tempo passa Helena na faculdade, uma gripe que não passa exame de sangue, portadora do vírus do HIV.

MORAL DA HISTORIA

Atos de paixão podem refletir não só apenas em nosso coração.

André Zanarella 25-07-2011