Oceano da vida.
Naquela noite fria ambos saíram em busca do fogo interior.
Sabiam que La no mundo dos frios não havia o calor desejado,teimosos e persistentes não abandonaram o desejo de serem fieis a si mesmo. Olhando friamente nos olhos do companheiro de longa data perguntou sem temer:
Escute-me. Porque acredita que no decorrer de nossas vidas aprendemos através de nossa inocência?E sem ao menos olhar de lado enquanto caminhavam , decidido respondeu seguro no que dizia.
Aprendemos porque somos obrigados, se não fomos ousados certamente que tudo não passara de um pesadelo. No momento que caminhavam uma forte luz veio de encontro a eles na estrada escura e sem iluminação, com os olhos ofuscados pelo farol perderam se no escuro da noite. Tudo que lhe-restou foi á noite, a estrada de terra o cheiro do mar que ao longe podia sentir. Na medida em que desciam pela estrada a sensação era que seriam comprimidos pela atmosfera de beira mar. Com os pés doendo e o peso das mochilas não os faziam se entregar. Não era a primeira vez que saiam para ver o mar, juntos buscavam o calor salino de encostas e rochedos banhados pelo oceano. Havia um segredo que se faz revelar quando por ousadia na busca interior se vai fundo bem fundo. Os dois amigos esperam ansiosos que no horizonte o sol revele um lindo dia.
O clarão no fundo azul trazia a brisa de um novo amanhecer. Ambos cansados pela marcha sentiram na expressão do amanhecer o sol vencer.
Durante a caminhada conversaram tudo que permitiram dizer. As questões do mundo e universo foram resolvidas por momentos. Agora a resposta da busca interior se fez forte dentro de suas vidas. O fogo manteria aceso “A chama interior” e longe de toda maldade humana eles veriam o sol deitar-se sobre o azul do mar. Seus corpos cansados de carregar os pertences, os pés doloridos, não os fariam desatentos jamais. Nessa manha de sol e mar sentaram na areia em silêncio sagrado, não tinham mais o que dizer um ao outro, apenas contemplar, contemplar o oceano da vida.