'''Frog Tales.... 4º-Alternativo- O início do meio.

‘’Enquanto diferentes coisas concretas aconteciam no mundo, e sentimentos nos seres que nele habitavam, o universo das ideias dentro daquele ser diferente era profundamente auto-estimulado, transbordando descobertas que mais tarde decidira compartilhar com todos.‘’

Capítulo 1

*** Um desenho despretensioso. A inspiração.****

Estrategicamente ligada a aquela extravagante árvore sem precedentes, se escondia o caminho para o antes inimaginável. Todos passavam por ali, mas não viam aquele lugar sutil e quieto. Sequer o pensamento dos mesmos apressados chegava na ideia do algo transcendental que aquilo representava. A própria grandona frutífera por sua vez, era a verdade que quase ninguém via, a simplicidade pouco notada.

Tempo ia, tempo vinha. Tarde, noite e dia...,e... Oh! Quem desconfiaria?!

Finalmente!!!!!!! Um ser conseguiu perceber!!!!!!!

Na realidade e naquele presente, foi simples, porem, Ferza não descobriu o caminho à toa, já o sentia dentro de si a bastante tempo. Tinha um histórico sem igual, que trilhou por vontade e inteligência própria, após grandes doses de lições de vida devidamente aprendido dos seres fabulosos, que outrora deixaram sua estrela a brilhar no mundo pra inspirar outros seres fabulosos.

Após percorrer diversos caminhos tortuosos e sempre inspirado pelo desejo do diferente, de conquistar e viver a vida como ela realmente deveria ser vivida por todo ser livre, seu destino seria enxergar este caminho, mais tarde ou mais cedo. Agora ele sabia que só tinha um trilho a trilhar. Parou, pensou, lembrou que já tinha filosofado muito quanto a possibilidade de algo assim inovador. A hora era este instante, ele visualizou a estrada, era uma enorme descida em linha reta, não sabia onde daria, mas sabia que era o melhor ponto que já tinha encontrado, e na mesma intensidade que tinha essa certeza, também imaginava que o resultado seria sem igual, inimaginavelmente compensador...

Inseriu-se nele.

Capítulo 2

*** Um cenário pretensioso. O fato.****

Ao entrar naquela verdade nunca antes conquistada por algum ser, Ferza já se sentiu mais especial, sabia que estava numa realidade não explorada, nem imaginada. Dentre tudo que já tinha vivido e estudado, nunca ouviu falar dessa atmosfera. Ela ia além de tudo.

Pensar em voltar, jamais! Tinha que ir até o fim, precisava confirmar aonde aquilo o levaria, tinha que desvendar todo o mistério que ali havia, acoplado à árvore.

A atitude mais difícil já tinha sido efetuada -o primeiro passo para o conhecido desconhecido-, não só era raridade alguém descobrir um caminho fabuloso destes, como seria incomum os raros que o encontrassem ousarem segui-lo. Poucos eram aqueles que buscavam algo novo. Extintos eram aqueles que buscavam a mais pura essência naquele mundo.

A árvore agora, podia ser visualizada de um modo que somente Ferza podia apreciar, mas não somente por estar vendo por outro ângulo, ela era a mesma, sua visão que estava mudando... mais ainda. Tinha mais certeza do que a poucos segundos atrás, de que a árvore e o caminho secreto tinham realmente um grande significado.

Fez questão de tocar nela ...,nada de extraordinário aconteceu, exceto uma alegria diferente e estranha que o percorreu, esta nunca antes saboreada. Não sabia definir a grandiosidade do que tinha descoberto...

Ferza desceu, correu...,queria fazer valer todo o tempo, que de certo modo achava que tinha perdido,

mas logo sua mente, em resposta, lhe disse que Tudo fez com que ele chegasse ali, mesmo as mazelas lhe trouxeram algo de engrandecedor. Assim fazem os seres mágicos..., direcionam todas suas experiências para o bem.

Numa determinada época é chegado o momento do caminho absoluto e o tempo vira seu amigo.

Ferza começou a andar devagar apreciando cada partícula ao seu redor.

Capítulo 3

***Imaginarium. A expansão da realidade.****

Logo Ferza percebeu que devia ter uma companhia...-imaginária!- pois realmente, dificilmente algum ‘louco’ trilharia este caminho com ele. Muitas pessoas já o tinham abandonado, por causa de suas ideologias diferentes. Pois bem.

Em sete milésimos de segundo, tratou de dar vida a XlaValX!

Ele nasceu pequeno como uma fada, voava como um pássaro imaginável, o tamanho de seu corpo oscilava em tamanhos, se expressava de acordo com os pensamentos que Ferza direcionava para ele e falava como se fosse Ferza interpretando um XlaValX. Ferza adorava interpretar outros seres, e um XlaValX seria bem estimulante, por ser novidade.

Pensou mais....achava que ainda faltava características pro ser que criara...,teria olhos e boca bem grandes! Achou interessante que sua asa fosse uma só, central, no meio do peito! "Boom"! Diferente de todos os seres alados!

E ah! Claro! XlaValX tinha o corpo em forma da letra 'X' e suas orelhas eram grandes como as de um coelho. E a partir de agora, geralmente, falaria coisas não semelhantes a tudo que Ferza já tivesse falado, ouvido falar ou imaginado. Falava rindo, tudo era motivo de humor, tudo era novidade, principalmente as novidades.

A mente de Ferza borbulhava com possibilidades de criação, assim transpondo para o papel de XlaValX uma bela atuação. (No universo artístico era uma surpreendente inovação!)

XlaValX vivia, XlaValX tinha forma, XlaValX se movimentava livremente pela vastidão, XlaValX se expressava imaginariamente. Melhor companheiro! XlaValX!!!!!!!!

XlaValX tinha uma inteligência difícil de explicar. XlaValX soltava frases memoráveis e intrigantes às perguntas feitas por Ferza:

-- O que espera desta jornada?

--No caminho que você escreveu, indo ou voltando eu não deixo de ser eu mesmo.

--Faz duplo sentido....(risos)

--Você é o autor dos sentidos.

--Imaginemos...,você sabe o que estou pensando em lhe perguntar não é? E até já sabe a resposta que dará, e eu sei sua resposta, e o que eu falarei depois, mas vamos garantir:

--Será que pelo menos um pouco, você não vai expandir com esta viagem?

--Já sou ilimitado. O seu saber exato sobre mim, que definirá para si mesmo, o meu tamanho ou falta de.

--Como imaginei! O mais exato é a falta de exatidão....

*

Exatamente agora, o chão que se seguia era suave e ventoso, à direita dele...um abismo absurdo, a esquerda...uma parede de certezas, atrás...o caminho já trilhado, pra frente...o objetivo...sendo temperado com seu incrível ser imaginativo. Cavar não era uma opção inteligente, e voar em direção as nuvens Ferza não podia naquele momento, só se fosse imaginavelmente.

Na distração do pensamento, algo passou rapidamente voando por entre suas mentes: Um vulto. Até lembrava o próprio XlaValX, mas...hum...,não era! [Coisas estranhas que acontecem] Será que existia de verdade? Seria alguém prodígio, capaz de grandes feitos? "Eu imaginaria alguém assim", Ferza disse sorrindo.

XlaValX diz: Se pudesse, imaginarias.

Ferza se fez pensativo, depois gargalhou.

Concentrou-se novamente e disse: Ei, X! O caminho é uma descida sem fim!

XlaValX responde sorrindo: O destino é um só, O topo!

Capítulo 4

***Herança. A ilimitalidade primorosa. {Imaginabilidade}****

Após bom tempo descendo, o pequeno imaginativo já duvidava se realmente seria aquele o caminho que ele deveria seguir, mesmo que no profundo fundo de sua mente, soubesse que este, fazia parte dele próprio. XlaValX sempre entrava em cena nestas horas com palavras fortificantes:

--Você sabe seu lugar, poderia andar às cegas, elimine o pensamento retrogrado, ande e sorria.

Ferza acreditou mais ainda que esta jornada o ajudaria a entender todos os outros caminhos. Também tinha crença que ao trilhá-lo poderia assim ajudar outras pessoas. Meia vez que uma experiência adquirida, quando compartilhada, transforma-se num protótipo de vivência para aquele que o adquire. Teoria! Importante para qualquer área.

Todo conhecimento deveria ser de conhecimento de todos.

*

Ferza agora estava mais livre, seu ser imaginante ficou extremamente forte, via inúmeras coisas que antes não existia. Pincelava com a mente. Criava notáveis teorias. Transformou-se num ser magistral. O Imaginoso.

XlaValX Imagina: Ele captou minimamente a noção da grandiosidade ilimitada do imaginar.

Ao XlaValX processar este pensamento que ecoou na psique de Ferza, Ferza sorriu uma misteriosa sensação fria/energética/extasiante, uma noção ainda maior do que já sabia. E assim seria até que não mais fosse.

Ferza parou, sentou, sorriu feliz e estranhamente dando sequência a sorrisos múltiplos. Lembrou-se do inicio da jornada, realmente era como se estivesse lá, em breve estaria mesmo. Entendeu que qualquer caminho que seguisse, seria tão importante quanto este, pois a única semente única e essencial, ele já havia plantado dentro de si.

Ferza dominou a situação. XlaValX morreu temporariamente neste instante.

Ferza pôs-se a descansar e a contemplar a realidade e fantasia que vive ao redor de todos. Sabia que a fantasia fazia parte da realidade, sabia que a realidade era totalmente moldável, sabia que estava no caminho certo, sabia que a vida podia ser como ele quisesse. E continuaria no caminho da verdade. Criando vida.

Sua genialidade só estava começando a aflorar...

(Ferza até se livrou de uma obsessão que tinha por um número)

...imaginávamos assim².

*

XlaValX? A qualquer momento poderia ganhar forma de novo, bastava Ferza ou outro alguém querer.

*

Finalizo assim esta "Fistória" com este grande Início.

Uma História que se fez Estória

E

Uma Estória que fez História.

Jaz Aqui

XlaValX - Imaginador da imagináriologia

*******

'''Sapos são sapos

a menos que

não sejam sapos....

***

Fim do início do meio.

f lee
Enviado por f lee em 22/05/2011
Código do texto: T2986037