O Leão e a Gazela
O Leão e a Gazela
Toques refinados, elegantes, passos seguros asseguravam o trono em meio a um harém de gazelas. Para distingui-las não era necessário esforço algum, todas estavam enfeitiçadas pelo porte de senhor e o queria conquistá-lo. Desvendar os mistérios da galáxia do pântano em crepúsculo seria alcançar a luz de uma super estrela em noite de luar ou um vôo de uma águia em renovo no meio ao revoar das aves no horizonte em prisma ao entardecer.
O leão como senhor e rei sempre cativava com desdém e manobrava com perspicácia e inteligência. A quem diga que se sentia feliz em seu altruísmo de poder. Nada ponderia sua caça. Sua meta ultrapassaria seus limites para ter seu âmago regozijado. A sua alma em ânsia em busca de uma gazela que seria amada o deixava energizado. A sua prímicia seria escolhida naquela noite. Sentia-se como preso no pântano.
O sol já se escondia. Uma gazela captada pelo radar chamava a atenção não pela beleza mais pelas fotos conquistadas a distância em tão raro bioma, tesouros geológicos, mata branca, riquezas de diversidades faziam um espetáculo fantástico daquele planeta.
Registrada a gazela em chama fugaz de ternura seria preciosa aos olhos do rei. A doçura sublime fazia sutil frenesi ao exímio do leão. Sedutora, frágil, porém altiva, apresentar-se de vestes finas para o rei temia a gazela por não conhecer o desejo do amado. O coração e a paixão genuína e natural faziam a espera pela luz do amanhecer. O leão e a gazela instalados pelo olhar, amor em promessas se fez. Fascinava-se pela formosura e expressão de amor. O amor, o amor maior. Amor como a macieira, paixão, amando…
. No jardim privado do pântano à luz do sol brilhava. O raio desbravou o coração… Não houve palavras… Silêncio. Silêncio se fez…
Ma Socorro