Nas Ruas da Cidade (Que Frio). 2º parte
O que frio, este tempo chuvoso, onde vou dormir, pensava C.P.
Debaixo do viaduto não dá, já esta cheio.
Lá na marquise também não, é muito perigoso, e o vento bate de frente.
Há! já sei, hoje vou para o abrigo, lá tem cobertor e aquela sopa.
Mais e tão longe, tomara que haja vaga, não tem problema, se não tiver um cama, pelo menos vou comer, e durmo na porta.
Pensava o menino, que das ruas fazia seu quintal, sua casa,
Vivia ao acaso, não se preocupava com o amanhã,
Como se estivesse tudo bem, da vida não esperava nada,
E mesmo da forma que vivia C.P.,
Ele ainda sorria.