O gato siamês
...encontrei , na chaminé de uma lareira, um gato da raça siamês, encontrava-se tão esquelético, que mais parecia morto, que vivo, só percebi que estava com vida, quando ele me olhou com seus grandes e arregalados olhos azuis, e deu um miado quase que imperceptível, tal era sua fraqueza.
Perguntei-lhe o que fazia naquele lugar escondido, e ele me respondeu, que sem querer havia arranhado o nariz de uma das crianças da casa, quando eles brincavam, e por isso sua dona pô-lo ali de castigo, - ela sempre agia assim, quando ele fazia reinação. Ocorre que dessa vez, ele não sabe o porquê, ela o esqueceu ali, havia dias.
Imediatamente, tirei-o dali, e pu-lo para tomar sol, pois ele tremia todo, dei-lhe um cadinho de leite, e depois, dentei-o em meu colo.
Ele pareceu me agradecer, enrolou-se todo em meus braços, fechou os olhos e pousou suas patinhas em meus rosto.
Comecei a tratá-lo, e dias depois, ele já estava vistoso, seus pelos dourados, olhos cheios de vida, porém muito triste.
Perguntei-lhe o porquê de sua tristeza, e ele disse: - é que sinto muita falta das crianças e da minha dona.
- Mas como você pode sentir falta de sua ex dona, - eu disse ex dona, pois já o sentia meu, ela quase o matou!
Ele respondeu-me - é que não existe condição para o amor, - o amor não se explica, - se ama, apesar de.
Com o coração dolorido, levei-o de volta a sua casa, e fiquei me perguntando- Onde está o amor do ser humano, - 0 ser humano mata e estrangula por motivo torpe - furta e rouba sem piedade, adultera, estupra e seqüestra sem o menor pudor.
E aquele bichinho ali, tão inofensivo, tão carinhoso, certamente melhor, que muito ser humano.
...encontrei , na chaminé de uma lareira, um gato da raça siamês, encontrava-se tão esquelético, que mais parecia morto, que vivo, só percebi que estava com vida, quando ele me olhou com seus grandes e arregalados olhos azuis, e deu um miado quase que imperceptível, tal era sua fraqueza.
Perguntei-lhe o que fazia naquele lugar escondido, e ele me respondeu, que sem querer havia arranhado o nariz de uma das crianças da casa, quando eles brincavam, e por isso sua dona pô-lo ali de castigo, - ela sempre agia assim, quando ele fazia reinação. Ocorre que dessa vez, ele não sabe o porquê, ela o esqueceu ali, havia dias.
Imediatamente, tirei-o dali, e pu-lo para tomar sol, pois ele tremia todo, dei-lhe um cadinho de leite, e depois, dentei-o em meu colo.
Ele pareceu me agradecer, enrolou-se todo em meus braços, fechou os olhos e pousou suas patinhas em meus rosto.
Comecei a tratá-lo, e dias depois, ele já estava vistoso, seus pelos dourados, olhos cheios de vida, porém muito triste.
Perguntei-lhe o porquê de sua tristeza, e ele disse: - é que sinto muita falta das crianças e da minha dona.
- Mas como você pode sentir falta de sua ex dona, - eu disse ex dona, pois já o sentia meu, ela quase o matou!
Ele respondeu-me - é que não existe condição para o amor, - o amor não se explica, - se ama, apesar de.
Com o coração dolorido, levei-o de volta a sua casa, e fiquei me perguntando- Onde está o amor do ser humano, - 0 ser humano mata e estrangula por motivo torpe - furta e rouba sem piedade, adultera, estupra e seqüestra sem o menor pudor.
E aquele bichinho ali, tão inofensivo, tão carinhoso, certamente melhor, que muito ser humano.