A cabrita manquitola
19.08.2010
Em uma fazenda no Sul de Mato Grosso, encontrei uma cabrita sem as pernas dianteiras, a linda cabrita, de cor preta e branca, olhos grandes e vivos, só faltava falar, tal era sua inteligência, arrastava-se por toda a parte em busca de alimento, pois é sabido, que cabritos comem em excesso.
Perguntei-lhe o que fazia naquele lugar tão distante, se não podia andar.
Ela respondeu-me: - Vim até aqui me arrastando, - eu sou de uma fazenda não muito longe daqui, e sempre tive muita vontade de vir por essas bandas para conhecer meus coleguinhas, ocorre que a minha dona nunca me deixou sair para nada, - eu só ficava amarrada o dia todo, porque não poderia correr o risco de machucar meu ubre, - e sabe por que - porque sou uma cabrita leiteira, - ah!, eu já não aguentava mais, então em dado momento em que ela tirava o meu leite, dei-lhe uma chifrada, e saltei ribanceira abaixo,- e foi assim que quebrei minhas pernas.
-Mas agora o que lhe adiantou, você continua longe de
seus amiguinhos , eu lhe disse.
- Não tem importância ela respondeu , - todos fins de tarde, início de noite, nós nos reunimos, fazemos juntos a última refeição , e eles me trazem notícia dos fatos ocorridos durante o dia.
- E o mais importante, é que eu sou feliz.
19.08.2010
Em uma fazenda no Sul de Mato Grosso, encontrei uma cabrita sem as pernas dianteiras, a linda cabrita, de cor preta e branca, olhos grandes e vivos, só faltava falar, tal era sua inteligência, arrastava-se por toda a parte em busca de alimento, pois é sabido, que cabritos comem em excesso.
Perguntei-lhe o que fazia naquele lugar tão distante, se não podia andar.
Ela respondeu-me: - Vim até aqui me arrastando, - eu sou de uma fazenda não muito longe daqui, e sempre tive muita vontade de vir por essas bandas para conhecer meus coleguinhas, ocorre que a minha dona nunca me deixou sair para nada, - eu só ficava amarrada o dia todo, porque não poderia correr o risco de machucar meu ubre, - e sabe por que - porque sou uma cabrita leiteira, - ah!, eu já não aguentava mais, então em dado momento em que ela tirava o meu leite, dei-lhe uma chifrada, e saltei ribanceira abaixo,- e foi assim que quebrei minhas pernas.
-Mas agora o que lhe adiantou, você continua longe de
seus amiguinhos , eu lhe disse.
- Não tem importância ela respondeu , - todos fins de tarde, início de noite, nós nos reunimos, fazemos juntos a última refeição , e eles me trazem notícia dos fatos ocorridos durante o dia.
- E o mais importante, é que eu sou feliz.