Ensaio dadaístico
Há uma revoada de pombos em frente a casa.
Lixo, cachorros latindo, velhos fofoqueiros.
Ainda mais há motos, música pop e jovens idiotas com sorrisos bobos.
Refrigerantes, religiosos, fast-food.
Tento sorrir pois acho que amanhã será pior.
O sentido não existe.
Extinto igual o telefone, o automóvel, o avião e o cinema.
É o real.