O AVESSO DA PELE.

Na trama das sombras, onde a luz se esconde,

O avesso da pele revela histórias profundas.

É lá que o racismo se insinua, sorrateiro,

Como um veneno que se infiltra nas veias de peles alvas

Pedro, filho de um passado marcado,

Seu pai tombou sob o peso da injustiça.

Abordagem policial,

olhos que julgam,

A pele negra, um alvo fácil na mira do poder

As ruas ecoam gritos abafados de amarguras,

Corações quebrados, sonhos coloridos desfeitos.

O avesso da pele, um mapa de cicatrizes,

Marcas invisíveis, mas que ardem na alma.

Fetichização e sexualização,

corpos negros,

Como se fossem objetos, não seres humanos.

A pele, um manto que esconde e revela,

O racismo, uma ferida que não cicatriza.

O racismo estrutural aínda existe, ainda persiste..

Mas Pedro resiste, ergue-se como um guerreiro,

Sua voz ecoa, denunciando a opressão.

O avesso da pele, um manifesto de resistência,

A busca por justiça, a luta por igualdade.

Quebraremos as correntes invisíveis,

Desvendaremos os véus do preconceito.

O avesso da pele, uma ode à liberdade,

Um grito de esperança em meio à escuridão.

Que cada verso seja um passo em direção

À transformação, à empatia, à mudança.

O avesso da pele,

racismo não.

Unindo-nos na luta

por um mundo mais justo.

Jô Pessanha
Enviado por Jô Pessanha em 20/11/2024
Código do texto: T8200857
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