O AVESSO DA PELE.
Na trama das sombras, onde a luz se esconde,
O avesso da pele revela histórias profundas.
É lá que o racismo se insinua, sorrateiro,
Como um veneno que se infiltra nas veias de peles alvas
Pedro, filho de um passado marcado,
Seu pai tombou sob o peso da injustiça.
Abordagem policial,
olhos que julgam,
A pele negra, um alvo fácil na mira do poder
As ruas ecoam gritos abafados de amarguras,
Corações quebrados, sonhos coloridos desfeitos.
O avesso da pele, um mapa de cicatrizes,
Marcas invisíveis, mas que ardem na alma.
Fetichização e sexualização,
corpos negros,
Como se fossem objetos, não seres humanos.
A pele, um manto que esconde e revela,
O racismo, uma ferida que não cicatriza.
O racismo estrutural aínda existe, ainda persiste..
Mas Pedro resiste, ergue-se como um guerreiro,
Sua voz ecoa, denunciando a opressão.
O avesso da pele, um manifesto de resistência,
A busca por justiça, a luta por igualdade.
Quebraremos as correntes invisíveis,
Desvendaremos os véus do preconceito.
O avesso da pele, uma ode à liberdade,
Um grito de esperança em meio à escuridão.
Que cada verso seja um passo em direção
À transformação, à empatia, à mudança.
O avesso da pele,
racismo não.
Unindo-nos na luta
por um mundo mais justo.