Curumim - Jogo de video game experimental
Curumim
Idealizador e roteirista Davy F. Almeida
Consiste em um jogo de videogame protagonizado pelo Curumim.
Roteiro geral e resumido:
O Curumim é um menino índio que vive na floresta em uma
aldeia. Ele vai recolhendo frutos nas arvores. O índio deve fugir
dos bandeirantes e dos caçadores. Os bandeirantes aprisionam os
índios para os vender como escravos. Ele deve ir derrotando as
caiporas, Curupiras e no final matar o Anhanguera ou diabo velho,
que é um bandeirante. Os garimpeiros e bandeirantes são
chamados por ele de Abagayba que significa homem mau.
As armas do personagem são o arco e a flecha. Estilingue aqui
chamado de bodoque. A machadinha de pedra, própria dos índios.
As próprias mãos, as pernas. O personagem também tem magia.
Para usar a magia ele deve achar o maracaxá (chocalho) com esse
chocalho ele invoca Tupã, chama o boto cor de rosa na fase das
águas. Na fase dos cipós há uma porção mágica que lhe torna
imune, esta porção lhe é dado pelo pajé. Ele também nada e
navega em uma canoa. O curumim também vira uma espécie de
bola, quando ele encontra o Tatu bola ou Tatu Peba. Virando se em
bola e rola para destruir seus inimigos ganhando pontos.
Na parte superior da tela vai exibir a vida ou energia do jogador,
as armas que possui (machadinha, estilingue, maracaxá, arco e
flecha, binóculo) pode trocar de arma por seleção e também a
unidade de mapeamento. Acessando esta unidade de mapeamento
ele pode se localizar no jogo e na fase em que está. Pode se
informar com relação as tarefas que fez e o que precisa fazer.
Os cenários do jogo são a floresta amazônica, o rio Amazonas,
monte Roraima e igarapés. O ponte de partida é aldeia que foi
invadida por mineradores e caçadores. O personagem Curumim
foge.
As frutas (chamadas em tupi de Guabiraba) e vegetais que ele
recolhe para lhe aumentar os pontos são banana, laranja, maçã,
acaí, pequi, uva, milho, mandioca, palmito. Por exemplo, ao bater
em uma palmeira ela vira o palmito e isto lhe prolonga o tempo de
vida no jogo. O mesmo acontece com o arbusto da mandioca.
Muito consumida pelos indígenas.
O Curumim se encontra com o pajé e com o cacique que vão lhe
ensinado a rota para uma aldeia segura. Na última fase ele tem de
lutar contra o Anhanguera. Ocasionalmente, aparecem serpentes
que podem ferir o personagem e matá lo como a cobra cascavel,
cobra coral e a jararaca. Deve ficar atento as cobras. Em qualquer
fase do jogo sempre há cobras na floresta.
Primeira fase:
O jogo começa com os bandeirantes (que também eram
garimpeiros e procuravam ouro) invadindo uma aldeia indígena.
Muitos índios são mortos. A legenda no jogo vai contar esta
história. O jogador deve fugir se não leva tiro. O curumim entre na
floresta e começar a caminhar. Ele vai lutando contra garimpeiros
e bandeirantes. Nesta fase ele deve usar o arco e a flecha, e o
estilingue ou bodoque para matar urubus que o podem sugar vida
e o devorar. Também há macacos hostis.
Neste fase ele deve encontrar um binóculo para visualizar ao longe. No final da
primeira fase ele deve encontrar o maracanã (papagaio amarelo).
Durante essa fase ele deve atravessar um desfiladeiro, para isto
deve assobiar, quando ele assobia vem o gavião carcará que o
pega e o faz voar. Sempre que precisa voar ele chama o gavião
carcará que o leva voando.
O uso da magia: o índio pode invocar
Tupã uma única vez e cada fase para matar seus inimigos. Ele
aparece como um trovão (som) e relâmpago. Junto com o
relâmpago aparecem os espíritos ancestrais que vão matando os
inimigos. Tupã também tem a forma de espíritos guerreiros. Para
invocar tupã ele faz barulho de guerra com a boca, começar a
dançar e uma chuva com relâmpagos e trovoes aparece. Tupã
destrói todos os inimigos.
Segunda fase:
esta é a fase da água. Ele deve nadar no rio amazonas e tomar
cuidado com as piranhas que o devoram. O índio sabe nada.
Contudo, em um momento para atravessar uma caverna deve
sacudir um chocalho então vem o seu amigo boto cor de rosa.
Ele vai montado no boto atravessando o rio amazonas e a caverna.
Índio também pode pescar para aumentar a vida em dado
momento desta fase. Na fase da água ele também navega numa
canoa ou piroga. Nesta fase tem muito garimpeiro com seus
barcos que ele deve destruir. Há no jogo legendas sobre o que ele
deve fazer, sobre lendas e a cultura de seu povo. Nesta fase ele
deve encontrar o tucunaré sagrado e levar para o cacique.
Terceira fase:
a fase da noite. Lua forte, grande, lua cheia. A noite iluminada
pelo brilho da lua. A lua fica no céu todo o tempo. Nesta fase ele
deve encontrar a cabaça sagrada. Nesta fase tem muitas caiporas e
curupiras. deve tomar cuidado com os morcegos que lhe tiram
vida ou sangue. É uma fase menor. Quando ele encontra a árvore
(bacury) da cabaça, ele sobe na árvore e pega a cabaça. Escala a
árvore e então muda de fase.
Quarta fase
nesta fase ele deve achar ita (pedra) jubá (amarela). Itajubá é uma
grande pepita de ouro chamada por eles de pedra amarela. Nesta
fase tem muitos tatu pebas que podem tirar um pouco de vida. Há
na paisagem muitas capivaras. Nos céus araras azuis e vermelhas.
Papagaios e maritacas. Pode perder vida por picadas de
mosquitos, abelhas. Para pegar Itajubá ele deve matar boitatá ou
cobra de fogo. Ela fica numa caverna onde está a pedra de ouro.
Nesta fase aparece o saci que vai ajudar contra boitatá dando lhe
vida, energia.
Nesta fase tem muito maracujá ( palavra tupi) nas
árvores que também lhe são vida. Nesta fase há muitas cobras na
floresta. Antes mesmo de enfrentar boitatá, há uma grande jiboia a
ser derrotada. Depois que derrota boitatá ele entra em sua caverna
e muda a fase do jogo.
Quinta fase – fase dos cipós
nesta fase ele deve atravessar um manguezal inteiro com cipó.
Macacos podem te derrubar. Tem caranguejos e siris no cipós que
também podem te derrubar. Tucanos que aparecem
ocasionalmente voando pode te derrubar. Tem direito a sete
tentativas se não volta jogo do inicio.
Peixes também podem
ocasionalmente pular da água e derrubar o jogador, que é
representado pelo menino índio, o curumim. É a fase mais difícil.
Contudo, há macetes, ele pode achar a porção mágica do pajé que
está escondia em um dos cipós e se tornar imune até o fim da fase.
No fim da fase ele encontra o pajé e lhe devolve a porção mágica.
O pajé faz rezas e orações para lhe fechar o corpo contra os
tupinambás.
Sexta fase
nesta fase ele enfrenta as tribos rivais, os tupinambás. Se morrer
vai para o caldeirão porque os tupinambás são canibais. No fim da
fase ele encontra o cacique que o orienta a destruir o diabo velho
chamado de Anhanguera.
Ultima fase
ele vai lutar contra os bandeirantes e esclarecer a história destes
vilões. Ele deve matar o chefão o bandeirante Anhanguera.
É um jogo que traz termos em tupi guarani. É um jogo brasileiro.
Fala da cultura brasileira. É um jogo educativo. Idealizado por
Davy Francisco Almeida