Creio Não Crer?
Creio não crer pois ao credo, credo!?!
A cor, mesmo de olho cego, é seu nexo e plexo!?!
Recessividade, dominância
Cromossômica, alelos
Geram randômicas certezas prováveis
E funciona!
Ainda que no limite
Ainda nascemos macho ou fêmea.
Creio na beleza do poeta "Cabral"
Morte e Vida, "Severenina"
Quantos deuses, uma ilusão repleta de verdade,
Vivem.
Quantos Severinos, homens comuns, ordinários, pecadores, mas heróis
Morrem?
Preciso crer.
Ainda que seja tão só na dúvida,
E na equipolência dos fatos
(Tese cética).
Tão só.
Porque a crença
Acomoda, assimila
Dispõe
Ações.
A crença é indizivelmente necessária à ação.