OS TRÊS IRMÃOS (HISTÓRIA)

*OS TRÊS IRMÃOS*

**Capítulo 1 - Página 1: "Os Três Irmãos"**

Olá,

Você deve ter tido alguma escolha hoje, certo? Como, por exemplo, ler um livro ou uma história. Existem três seres que te influenciam nisso, e eu vou explicar isso um pouco melhor.

No início, vocês conhecem a minha irmã mais velha: a Vida. Ela é como um vasto livro, repleto de páginas em branco esperando para serem escritas.

E no meio dessa jornada, vocês encontram eu, a escolha ou evento. A cada momento, eu ofereço escolhas, bifurcações no caminho, e vocês, meros viajantes, decidem quais trilhas seguir. Sou o evento que se desenrola entre as linhas do destino. Às vezes, sou uma brisa suave que guia alguém para a luz; outras vezes, sou uma tempestade implacável que desafia até os mais corajosos.

E, por fim, no crepúsculo da existência, está o meu irmão mais novo: a Morte. Ele é o guardião dos portões finais, o silencioso ceifador de vidas. Quando chega a hora, ele decide se a história de alguém terá um ponto final ou se continuará.

A Vida não gosta muito de mim. Ela me vê como um intrometido, alguém que se mete demais em suas tramas. Mas o que eu posso fazer? Eu dou as cartas, as opções, e se alguém hesita, eu escolho por eles. É um fardo pesado, mas alguém precisa fazê-lo.

Quanto ao meu irmão, a Morte, ele é surpreendentemente tranquilo. Não é um monstro sinistro, mas sim um juiz imparcial. Ele observa, espera e, quando chega o momento certo, fecha os olhos de alguém pela última vez.

Cada um de nós tem um poder peculiar. A Vida cria e inicia, eu moldo e mudo, e a Morte encerra. Somos como três peças de um quebra-cabeça , interligados e inseparáveis. E, apesar de nossas diferenças, nenhum de nós pode derrotar o outro. Afinal, somos irmãos, ligados por um destino entrelaçado.

**Capítulo 1 - Página 2: "Os Três Irmãos"**

Eu estou cada vez mais triste. Eu dou tantas escolhas é opções boas, mas por quê? Os humanos sempre escolhem a pior opção. Cada vez mais pessoas encontram o meu irmão mais novo desde então.

O mundo está em guerra, mas eu não posso interferir. Mas, por alguma razão, um grupo sabe da existência de meus irmãos. Eles tentaram capturar o meu irmão Morte para matar na guerra e a minha irmã Vida para ressuscitar os mortos.

Porém, eu que fui pego. Eu achava que não podia interferir na vida humana, mas havia uma regra que dizia que se os humanos interferissem na sua vida, você pode intervir na vida deles.

Então, logo percebi que eu finalmente estava livre para dar a escolha de um mundo melhor...

**Capítulo 1 - Página 3: "Os Três Irmãos"**

Eu poderia muito bem intervir na vida das pessoas. Porém, eu estava preso. Felizmente, um membro daquele culto maldito quebrou acidentalmente o pentagrama em que eu estava preso, e eu dei a escolha daquele homem fugir. Como ele não fez nada, eu escolhi por ele e fiz ele sair correndo e tropeçar na escada em que estava descendo.

E quando eu entrei na sala do culto, eu não acreditei no que eu vi: meus irmãos mortos em sacrifício. Eu tentei atacar ele, o Magnus porém ele não morria, pois ele matou a Morte e podia controlar ela. Ninguém mais no mundo morria e nem nascia pois o Magnus matou a vida. aquele humano no qual se diz ser O Magnus tinha os objetos de meus irmãos que o deixavam manipular a vida e a morte.

Ele tentou me matar, porém como eu não estava mais preso no pentagrama, eu consegui usar o meu poder. Porém, isso só me deixava fugir. Eu tentei dar várias alternativas de escolha e eventos, ambas ruins, levando-o à morte. Porém, ela já não existia mais a não ser que ele quisesse.

O único jeito de o derrotar é trazer vida a morte. Porém, nada mais poderia nascer. Porém, poderia ser ressuscitado ou criado. E eu já sei o que eu vou fazer. E agora, esse Magnus não terá mais escolha, porém ela vai existir e vai ser a pior possível.

**Capítulo 1 - Página 4: "Os Três Irmãos"**

Eu consegui fugir. Descobri que os países aliados ganharam a guerra. Justamente, o país onde vive o Magnus: os E.U.A. Porém, como o Magnus não era nenhum idiota, ele fez com que pessoas nascessem e que outras morressem para não desconfiarem. Eu descobri um jeito de trazer meus dois irmãos à vida, e descobri também que o Magnus ressuscitou a sua filha morta.

Para não ter nenhuma morte em massa, eu decidi ressuscitar a minha irmã mais velha, a Vida. Porém, para isso, eu precisava de algum objeto com a sua essência. E me lembrei do céu, que é onde todos vivem para sempre.

A Morte mata, mas também pode fazer com que todos possam viver para sempre, basta não matar. Porém, a Vida pode intervir e não deixar a Morte matar. A Morte pode matar e deixar viver, porém não pode fazer ninguém nascer. Já a Vida, porém, não faz ninguém morrer, porém pode fazer nascer e viver.

A Morte pode tirar a vida, e a Vida pode tirar a Morte. Porém, a Vida pode sim controlar a vida, porém não pode tirar a vida que ela dá, pois isso vai contra as regras de sua natureza.

Lá no céu, a situação estava até que boa; ninguém morria lá, pois lá estava a árvore da vida. Porém, se tirassem um galho da árvore, todos ali não iriam viver para sempre mais, nem mesmo os deuses. Então, eu arranquei o galho, pois se eu ressuscitasse a vida, não precisariam mais da árvore. Então, eu arranquei o galho.

Levei o galho para um certo local, enterrei-o na terra e fiz uma pentagrama com o símbolo da árvore. Da terra, a minha irmã surgiu, e agora todos poderiam nascer.

Porém, é claro que o Magnus percebeu. Agora chega a parte difícil, pois é fácil dar vida à vida, mas como se dá vida à morte?

**Capítulo 1 - Página 5: "Os Três Irmãos"**

Eu fui atrás de Anúbis. Ele era um velho amigo da morte, ele era um guia das almas das pessoas mortas.

Anúbis me falou de um sacrifício para trazer a morte de volta. Anúbis e um deus dono de muita sabedoria.

A vida não podia fazer a morte voltar à vida, pois nenhum de nós podia intervir na vida do outro, se não haveria consequências. Nós somos seres poderosos, porém temos regras a seguir, mas eu encontrei falhas nas regras. A regra diz que não se pode intervir na vida de outro irmão vida ou morte com os nossos próprios poderes, ou seja, poderia se fazer sacrifício ou ritual já que não iríamos usar os nossos poderes, e como Anúbis é um Deus muito inteligente e sábio, ele poderia nos ensinar.

E para trazer a morte de volta à vida, deveria assassinar a filha ou filho do assassino daquele que sera ressuscitado.

Então eu me lembrei que o Magnus trouxe a sua filha de volta à vida, então ela será o sacrifício. Não me chame de mal por matar uma criança, pois aquela menina não pertencia mais a esse mundo, então ela não deve mais existir aqui. Então, ela deverá morrer em prol de todo o bem do mundo e não só de meus irmão.

**Capítulo 1 - Página 6: "Os Três Irmãos"**

Eu invadi aquele culto e consegui capturar a filha do Magnus, o Magnus tentou fazer com que a filha dele não pudesse morrer porém com a vida de volta ele não poderia mas controlar ela, e mesmo a morte não existindo mas o ritual ainda iria funcionar, pois assim como o Magnus conseguiu matar a morte dentro da quelé pentagrama eu também posso matar a filha dele mesmo ele tendo controle da morte.

a decisão era dolorosa, mas a necessidade era evidente. O sacrifício estava prestes a acontecer, e eu, como o intermediário entre a vida e a morte, estava prestes a executar uma escolha que afetaria o equilíbrio do mundo.

A menina, ressuscitada pelo Magnus, estava destinada a se tornar o catalisador para a volta da Morte. Enquanto eu me preparava para realizar o ato, percebi a ironia de usar a própria filha ressuscitada como instrumento para trazer de volta a entidade que seu pai tentou subjugar.

Anúbis guiou-me pelos rituais ancestrais, explicando cada passo com uma serenidade que contrastava a gravidade da situação. O conhecimento antigo fluía através de mim, uma ponte entre a tradição e a necessidade desesperada de restaurar o equilíbrio cósmico.

Ao chegar o momento crucial, hesitei por um instante. A responsabilidade pesava sobre mim, e a linha entre certo e errado parecia mais tênue do que nunca. Contudo, era a única maneira de corrigir as distorções causadas pelas ações do Magnus.

O sacrifício ocorreu, um ato terrível para alcançar um propósito maior. A menina desapareceu, e uma sensação estranha permeou o ar, como se a própria existência reconhecesse a restauração de uma ordem perdida.

Agora, com a Vida ressuscitada e a Morte de volta ao seu papel, o mundo aguarda para ver as consequências dessa intervenção nos domínios divinos dos Três Irmãos.

**Capítulo 1 - Página 7: "Os Três Irmãos"**

Enquanto o mundo se reconfigurava sob a influência dos Três Irmãos, o Magnus, privado de seu domínio sobre a vida e a morte, buscava desesperadamente uma maneira de restaurar seu poder. O desejo por vingança e o anseio por retaliação contra aqueles que desafiaram seus planos ardiam em seus olhos.

Em suas andanças, o Magnus encontrou um ser antigo, envolto em sombras e alimentado pela sede de poder. Este ser, conhecido apenas como "O Observador", era uma entidade transcendental que há muito tempo observava os movimentos dos Três Irmãos, aguardando a oportunidade certa para agir.

O Magnus, percebendo a presença do Observador, propôs uma aliança sombria. Movido pela promessa de restaurar seu controle sobre a vida e a morte, o Magnus ofereceu ao Observador uma influência sobre as decisões dos Irmãos, uma barganha que poderia desequilibrar o delicado cosmos agora o observador não seria apenas olhos, mas sim olhos e mãos.

O Observador, entidade astuta e ávida por caos, aceitou a proposta do Magnus. Uma sinistra aliança começou a se formar, tecendo tramas de intriga e manipulação nos domínios divinos. O Magnus, agora munido do conhecimento e da astúcia do Observador, planejava desafiar os Três Irmãos em uma batalha que poderia moldar o destino do universo.

Enquanto isso, eu, o intermediário entre as forças divinas, sentia a presença crescente de uma escuridão iminente. Uma sombra que se insinuava nos espaços entre as páginas do destino. A responsabilidade de proteger o equilíbrio cósmico tornava-se cada vez mais desafiadora.

E assim, a aliança entre o Magnus e o Observador se fortalecia, enquanto os Três Irmãos continuavam sua jornada para entender as consequências de suas próprias escolhas.

**Capítulo 1 - Página 8: "Os Três Irmãos"**

O observador era um ser astuto, capaz de revelar tudo o que observava e pensava, criando ilusões exclusivas através de contratos. No entanto, se alguém quebrasse o contrato, sua energia vital transferia-se para o traído, levando o traidor a morte, mas não era só isso os contratos poderiam, exercer uma força ilimitada se outro ser aceitasse.

O observado podia apenas observar, a menos que absorvesse a energia vital de outro ser. Sem poder matar diretamente, o observador criava seu plano de manipulação visando libertar-se das restrições.

Ao criar um contrato, o observador estabeleceu que se um atacasse o outro fisicamente, o agressor morreria, transferindo sua energia vital para o outro, e como prova de sua aliança, o Observador criou uma "ilusão física" de sua filha para enganar o magnus fazendo-o achar que a sua filha estava de volta.

O observador enganou Magnus, alegando que o contrato concederia metade de seu poder além da vida de sua filha de volta.

Magnus, confiante, tramou seus planos. Na noite seguinte, ao ver sua filha, na realidade uma ilusão observada por Magnus, o observador, como uma fumaça negra, envolveu a garota, matando-a. O observador, agora livre, disse que não precisava mais apenas observar, o que era mentira. Magnus, achou que flagrou a sua traição, Magnus não conseguia pensar direito, ao ver a sua filha ser morta pela terceira vez, oque não era verdade, pois tudo era uma ilusão, então o Magnus confrontou o observador. Ao atacá-lo, Magnus desapareceu em agonia, percebendo que tentara controlar forças além da compreensão humana. O observador sussurrou: "Achou mesmo que poderia controlar as forças além da compreensão humana? Agora, eu moldarei o destino do mundo."

Capítulo 1 - Página 9: "Os Três Irmãos"

Agora, o observador poderia derrotar os três irmãos, porém somente por contrato.

O observador conseguiu entrar no mundo além da realidade; ele estava nos bastidores do universo, onde tudo era moldado, e lá estavam os três irmãos. A escolha percebeu as escolhas que o observador estava fazendo, e ciente de tudo isso, ele agiu.

Ele controlou as escolhas do observador, fazendo-o tomar más decisões, e quando ele já estava caído, o observador falou: "Por favor, não me mate. Se você me atacar, a vida irá morrer e a morte também." A morte se aproximou do observador e riu, dizendo: "Eu não estou em um pentagrama, então você não poderá me matar, pois ninguém pode matar a morte agora, e eu nunca mataria a minha irmã." Assim, a escolha atacou o observador, porém, o observador não estava implorando pela vida e sim fazendo um contrato forçado.

A vida morreu, e o observador falou: "Agora, a morte irá morrer." A morte disse: "Mas a morte não pode morrer; ela nunca morre, ela sempre volta." No entanto, ela estava morrendo, e o observador falou: "Se não a vida, não a morte." E assim, a morte morreu.

**Capítulo 1 - Página 10: "Os Três Irmãos"**

O Observador estava falando várias coisas comigo. Eu não podia responder a nenhuma pergunta ou frase que ele dizia, mas além disso, ele estava causando uma distorção na realidade. Todo o universo estava destruído e agora só existia o vazio. O Observador falou: "Você irá morrer assim que eu o atacar." Eu respondi: "E você irá morrer se eu o atacar." Assim, um contrato inesperado se formou, e agora a luta iria acabar com apenas um golpe.

Em um ato de desespero, eu, a (Escolha/Evento), ataquei primeiro o Observador e o matei de uma vez por todas. Porém, tudo estava acabado; tudo já não existia mais. Eu ainda estava vivo, mas a Morte não podia existir, pois mesmo que ainda houvesse vida que era apenas eu, a Vida original, ou seja, minha irmã, já não existia mais, a morte depende da vida e virce versa, mas mesmo que eu dependa um pouco da vida pois e graças a ela que tem algo para fazer as escolhas, eu não sou totalmente dependente dela mas e por causa disso que eu estou um pouco fraco. Agora, como nenhum ser no universo existia além de mim, percebi que controlava apenas minhas escolhas.

Decidi corrigir tudo de uma vez e lembrei-me de algo que não se pode destruir: a partícula de Deus. Existiam duas delas, e uma já foi usada, e a outra só poderia ser usada quando existisse apenas o vazio a partícula de Deus e o ser que iria usá-la.

Agora, para corrigir tudo, usarei a outra. Segurando a partícula em minha mão, proclamei:

"Que haja luz."

No início, do nada surgiu o tudo.

e agora de novo, que do nada surja o tudo.

E esse e o:

( O RECOMEÇO DE TUDO)

(É O FIM DA HISTÓRIA)

Hiena
Enviado por Hiena em 30/12/2023
Reeditado em 01/06/2024
Código do texto: T7965508
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